CAVIÚNA - ( Machaerium scleroxylon ) |
NOME CIENTÍFICO:
Machaerium scleroxylon.
NOME POPULAR:
Tem muitos nomes populares, conforme região do Brasil:
São Paulo:
caviúna, jacarandá-de-ferro, pau-ferro, sabiúna.
Minas Gerais:
penanguba. Violeta.
Paraná:
caviúna-vermelha, jacarandá-violeta.
Goiás:
caviúna-rajada, jacarandá-caviúna, candeia-do-sertão, suca.
Espírito Santo:
violeta
Nota:
A árvore conhecia como pau-ferro é a Caesalpinia férrea, portanto outra
espécie. Também muitas vezes pode ser confundida com o jacarandá-paulista (Machaerium
villosum).
FAMÍLIA:
Leguminosae- Papilionoideae (Fabaceae).
CICLO DE VIDA:
Perene.
ORIGEM:
Brasil.
PORTE:
De 15 a 25 metros de altura.
FOLHAS:
Compostas, com 11 a 17 folíolos, medindo de 10 a 25 mm de comprimento por 7-10
mm de largura.
CAVIÚNA - ( Machaerium scleroxylon ) |
FLORES:
Floresce no início do verão, inflorescências com flores de 1 cm de coloração
roxa-ferruginosa.
FRUTOS:
A frutificação ocorre no inverno, tem coloração marrom claro.
TRONCO:
Chega a medir de 50-90 cm de diâmetro, tem coloração cinza-escura, que descasca
soltando placas alongadas e estreitas.
Nota:
Ramos novos tem muitos espinhos.
LUMINOSIDADE:
Sol pleno.
ÁGUA:
Principalmente enquanto a planta for jovem manter o solo úmido, mas não
encharcado, depois de adulta regue no caso de estiagem prolongada.
CLIMA: Aprecia clima quente a temperado, não tolera frio intenso.
PODA:
Não necessária, quando jovem pode ser realizada poda de formação, retirando brotações
laterais e ramos secos e mal formados.
CULTIVO:
Gosta de solo argiloso e fértil que tenha boa drenagem.
FERTILIZAÇÃO:
Por ocasião do plantio da muda no local definitivo, abra uma cova de 40 x 40 x
40 cm, misture na terra retirada esterco animal muito bem curtido, ou composto
orgânico.
UTILIZAÇÃO:
Bastante ornamental, tem madeira de ótima qualidade utilizada para fabricação móveis
e instrumentos musicais.
PROPAGAÇÃO: Por sementes, quando iniciarem queda espontânea, coloque para germinar em local com muita claridade, utilize substrato organo-argiloso, mantido sempre úmido, não deve receber luz solar direta, a emergência ocorre em média 30 dias e a germinação é baixa.
PLANTA TÓXICA:
A seiva pode produzir dermatite de contato.
FOTOS DESTA POSTAGEM:
Fotografei no Jardim Botânico Plantarum em Nova Odessa / SP, local onde esta
árvore poderá ser vista em detalhes:
Quem quiser conhecer um belo exemplar é só visitar a ESALQ, em Piracicaba/SP, próximo ao prédio principal!
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