CARAJURU, PARIRI - ( Arrabidaea chica )
Planta arbustiva trepadeira.
NOME CIENTÍFICO: Arrabidaea
chica.
Nota: São encontrada diversas variedades:
- Adenocalymma portoricense A. Stahl ex Bello
- Adenocalymma portoricensis A. Stahl
- Arrabidaea acutifolia DC.
- Arrabidaea chica var. acutifolia (DC.) Mesa
- Arrabidaea chica var. angustifolia Bureau & K. Schum.
- Arrabidaea chica var. cuprea Bureau & K.Schum.
- Arrabidaea chica f. cuprea (Cham.) Sandwith
- Arrabidaea chica var. thyrsoidea (DC.) Bureau
- Arrabidaea cuprea Pittier
- Arrabidaea cuprea (Cham.) Bornm.
- Arrabidaea larensis Pittier
- Arrabidaea rosea DC.
- Bignonia chica Bonpl.
- Bignonia cuprea Cham.
- Bignonia cuprea var. grandiflora Cham.
- Bignonia cuprea var. parviflora Cham.
- Bignonia rosea DC.
- Bignonia rubescens S.Moore
- Bignonia rufescens DC.
- Bignonia thyrsoidea DC.
- Bignonia triphylla Willd. ex DC.
- Lundia chica (Bonpl.) Seem.
- Temnocydia carajura Mart. ex DC.
- Vasconcellia acutifolia Mart. ex DC
SINONÍMIA: Fridericia chica.
NOME POPULAR: Carajurú, pariri, capiranga,
cipó cruz, grajirú, crajurú, guarajurupiranga, piranga, calajouru, karajura,
krawiru, chica, cricket-vine, puca-panga.
FAMÍLIA: Bignoniaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Brasil - Floresta Amazônica e Mata Atlântica.
Nota: Encontrada do México até a Argentina.
PORTE: Em situações favoráveis seus ramos podem atingir até 10 metros de
comprimento.
Nota: É um grande
arbusto trepadeira, produzindo hastes lenhosas vigorosas que se sustentam em
outras plantas, ou suportes preparados, por meio de gavinhas
FOLHAS: São compostas, trifoliadas, de formato oblongo (comprimento é maior que a
largura), / lanceoladas.
FLORES: De coloração rosa/ lilás, são campanuladas, ou seja, apresentam
a forma de um sino, se formam em panículas (cacho, racimo).
LUMINOSIDADE: Meia-sombra.
ÁGUA: Principalmente enquanto a planta é jovem o solo deve ser mantido
sempre úmido, mas não encharcado.
CLIMA: Aprecia clima quente e úmido.
PODA: Para conter seu crescimento vigoroso, ela pode ser podada, de
preferência no final do inverno.
CULTIVO: Se desenvolve bem em solo mantido úmido, rico em matéria orgânica, mas
deve ter boa drenagem.
PLANTA MEDICINAL: Possui diversas propriedades
medicinais, sendo utilizadas pelos índios da Amazônia a muito tempo, a planta
foi bastante pesquisada e hoje
- Antianêmico
- Anti-hipertensivo e
vasorrelaxante
- Anti-hepatotóxico
- Antioxidante
- Antitumoral e pró-apoptótica
- Antimicrobiano (bactérias,
fungos e leveduras)
- Antiparasitário (leishmania
e trypanosoma)
- Anti-inflamatório e antinociceptivo
- Antiangiogênico
- Cicatrizante e adstringente
- Antiulcerogênico
- Diurético
- Imunomodulador
FERTILIZAÇÃO: Se for utilizada para consumo, como medicamento,
o ideal será aplicar esterco animal, sempre muito bem curtido ou húmus de
minhoca misturado ao substrato ou ao redor do caule, nunca junto a ele e
incorporar, tomando cuidado para não danificar as raízes.
UTILIZAÇÃO: Além do uso medicinal citado, também é utilizada
como corante e as vezes como ornamental.
PROPAGAÇÃO: É feita através de
estacas de ramos lenhosos e herbáceos, que devem medir cerca de 20 cm de
comprimento e sementes.