PLANTA-CARICATA-TRICOLOR - ( Graptophyllum pictum ‘Tricolor’ )

Arbusto semilenhoso ereto e ramificado.

NOME CIENTÍFICO: Graptophyllum pictum ‘Tricolor’.

NOME POPULAR: planta-caricata-tricolor.

FAMÍLIA: Acanthaceae.

ORIGEM: Cultivar, a planta original é nativa da Nova Guiné.

CICLO DE VIDA: Perene.

PORTE: Chega atingir cerca de 2,5 metros de altura.

FOLHAS: Uma mistura de roxo-acobreado e escuro, com manchas róseo-esbranquiçadas ao centro.

FLORES: Seu valor ornamental é secundário, mas são bastante exóticas e lembram um inseto.

CAULE: Os pecíolos (ramos que sustentam as folhas), tem coloração avermelhada.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Prefere solo úmido, mas não encharcado.

CLIMA: Gosta de clima quente, mas é tolerante ao frio, desde que não seja intenso.

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita ao longo de muros, cercas, cultivada como planta isolada ou agrupadas em grandes maciços e renques.

SOLO: Deve ser rico em matéria orgânica, mantido ligeiramente úmido e deve ter boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar esterco animal, sempre muito bem curtido incorporando ao substrato, ou NPK 04-14-08 ou 10-10-10, de 1 a 3 colheres de sopa,  conforme o tamanho da planta, sempre ao redor do caule, nunca junto a ele.

PODA: Para estimular novas brotações, a poda é recomendada após a floração.

PROPAGAÇÃO: É feita por sementes e estaquia.

PREÇO: Em Holambra / SP o vaso (PT20) estava sendo comercializado por R$ 10,50. (Julho/2024).

IMAGENS: Fiz na Garden Pronta Flora em Holambra / SP.

 AUCUBA - Aucuba japonica

Arbusto ereto, de textura semi-herbácea.

NOME CIENTÍFICO: Aucuba japonica.

NOME POPULAR: aucuba, louro-do-Japão, louro-manchado. 

FAMÍLIA: Cornaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Japão, Himalaia.

PORTE: 1,5 a 3,0 metros de altura.

Nota: Conforme condições favoráveis pode chegar até 5 metros.

FOLHAS: Se formam de maneira opostas, lanceoladas (em forma de lança), medem  5 a 8 cm de comprimento e 2 a 5 cm de largura.

FLORES: Sem valor ornamental, a planta produz pequenas flores masculinas e femininas em plantas separadas, medem cerca de 4 a 8 mm de diâmetro, com quatro pétalas arroxeadas-marrom, que são produzidos em grupos de 10 a 30 em uma inflorescência solta. em clima temperado.

FRUTOS: Produz pequenos, cerca de 1cm de diâmetro frutos suculentos, de coloração vermelha, branca ou amarelada, conforme variedade.

LUMINOSIDADE: Meia sombra, não suporta luz solar direta nas horas mais quente do dia.

ÁGUA: Aprecia solo ligeiramente úmido, mas nunca encharcado.

CLIMA: Temperado, aprecia frio.

PODA: Os ramos devem ser podados na primavera.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica, é resistente a climas marítimos, tem crescimento rápido.

FERTILIZAÇÃO: Aplique NPK 10-10-10 cerca de 1 a 5 colheres de sopa (conforme tamanho da planta, ao redor do caule não junto a ele, incorpore levemente ao substrato para não danificar as raízes mais superficiais e regue em seguida.

UTILIZAÇÃO: Normalmente é cultivada em vasos, mas também pode ser utilizada em renques.

PROPAGAÇÃO: A multiplicação é feita de forma fácil através de estaquia, que deve ser feita no início da primavera.

VÍDEO: 

LOCAL DE VENDA: Aqui em Holambra / SP estava sendo comercializada por R$ 34,50 o pote (vaso) tamanho PT17 (15/10/2023).

IMAGENS: Fiz na Garden Pronta Flora em Holambra / SP.

 

 FLOR SÍMBOLO DO RIO GRANDE DO SUL - Brinco-de-princesa

Trepadeira semi-herbácea, arbusto pendente e conduzido como arvoreta.

 

NOME CIENTÍFICO: Fuchsia hybrida.

 

Nota: Existem muitas espécies híbridas de brinco-de-princesa, a maioria é gerada através das espécies sul americanas

NOME POPULAR: Brinco-de-princesa, fúcsia, agrado, lágrima.

 

Nota: É a flor símbolo do Rio Grande do Sul.

FAMÍLIA: Onagraceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: América Central e América do Sul, planta desenvolvida por cruzamentos.

 

PORTE: Indefinido.

 

FLORES: São pendentes e tem a forma de sino duplo, com muitas pétalas, despontam na primavera e verão, mas existem algumas espécies que florescem o ano inteiro, as cores são contrastantes e as mais comuns são vermelho, azul, rosa, violeta e branco com diversas combinações.  

LUMINOSIDADE: Necessita de muita claridade, algumas espécies podem ser cultivadas a sol pleno e outras a meia-sombra, mas precisam de pelo menos 4 horas de sol, desde que não seja das horas mais quentes do dia.

ÁGUA: Gosta de água, mas não de solo encharcado, regar 2 vezes por semana.


CLIMA: Prefere climas amenos e frios. Temperatura ideal 10 a 22º C.

 

CULTIVO: Em substrato rico em matéria orgânica.

 

FERTILIZAÇÃO: Na época do florescimento, o ideal é adubar a cada 2 semanas com NPK, fórmula 04-14-08, 3 a 5 colheres de sopa (de acordo com o tamanho da planta), sempre ao redor, nunca junto ao tronco, misturar junto ao solo e regar em seguida. No período de descanso da planta (outono e inverno), fertilize apenas uma vez por mês e diminua as regas.

 

UTILIZAÇÃO: Cultivadas em jardineiras, vasos, como planta pendente e apoiadas em suportes.

PROPAGAÇÃO: Por estacas ou sementes.

PREÇO: Em Holambra / SP a muda estava sendo comercializada por R$ 5,10 no vaso tamanho PT15. (Março / 2023).

IMAGENS: Fiz em Holambra/SP na Garden Cidade das Flores.

FIGUEIRA-TRIANGULAR VARIEGATA - Ficus leprieurii “Variegata”.

 

Arbusto ou árvore de porte médio bastante ramificado.

NOME CIENTÍFICO: Ficus leprieurii “Variegata”.

 

Nota: O nome Ficus triangularis é adotado por botânicos da Europa, os do Brasil consideram Ficus leprieurii como nome correto.

 
NOME POPULAR: figueira-triangular.

SINONÍMIA: Ficus natalensis.

 

FAMÍLIA: Moraceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: África tropical.

 

PORTE: Atinge uma altura de 4 a 6 metros.

 

FOLHAS: São de formato triangular, espessas, coloração verde e amarela, com verde no meio e amarelo creme na borda. Tem tamanhos diferentes.

 

FLORES: Ocorrem na primavera, mas são insignificantes, sem destaque ornamental.

 

LUMINOSIDADE: Meia-sombra, sol pleno.

 

Nota:  Para não perder a variegação deve ser cultivada a meia-sombra. A forma típica (não variegada) pode ser cultivada a pleno sol.

 

ÁGUA: Gosta de solo mantido úmido, mas não encharcado, se for cultivada em vasos em ambientes internos, deixe o substrato secar entre regas, água em excesso irá ocasionar a queda das folhas.

 

CLIMA: Prefere clima quente a temperado, mas não tolera geadas intensas.

 

PODA: Se for desejo manter seu porte arbustivo, deve ser podada regularmente.

Nota: Poderá ser conduzida como uma arvoreta, neste caso devem ser podados as brotações laterais.

 

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, mantido ligeiramente úmido.

 

FERTILIZAÇÃO: Aplique ao redor do caule, nunca junto a ele NPK 10-10-10, cerca de 1 a 3 colheres de sopa (conforme tamanho da planta e lugar onde está sendo cultivada), incorpore levemente ao substrato para não danificar as raízes mais superficiais e regue em seguida.

 

UTILIZAÇÃO: Em vasos e jardineiras como arbusto, no jardim de forma isolada ou em renques

 

PROPAGAÇÃO: Feita durante a primavera por estacas e alporques.

 
PREÇO: Estava sendo comercializado por R$ 18,00 o vaso tamanho (PT17) na Grandflora / Spagnhol no Veilling Holambra. (março/2023).

 

 

 

 

LEIA-VERDE - Leea guineenses

Arbusto semi-herbáceo, entouceirado de folhagem ornamental.

NOME CIENTÍFICO: Leea guineenses.

NOME POPULAR: leia, leia-verde.

FAMÍLIA: Vitaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: Taiwan, do lesta da Índia, Indochina e Madagascar.

 

PORTE:  Chega atingir até 5 metros de altura.

FOLHAS: Bastante ornamental, são compostas, divididas em folíolos verde-brilhantes, alongados com margens onduladas.

 

FLORES: Inflorescências com flores brancas, antes de abrirem se parecem com frutinhos de coloração vermelha, geralmente ficam escondidos entre as folhagens, formadas na primavera-verão.

 

LUMINOSIDADE: Pode ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra.

 

ÁGUA: Se estiver em vaso mantenha sempre úmido, sem secar nem encharcar.

CLIMA: Gosta de clima quente e é sensível a geadas.

 

PODA: Não suporta podas radicais, mais pode ser realizada podas leves.

 

UTILIZAÇÃO:  Fica bem em vasos, de forma isolada ou em conjuntos, renques ao longo de paredes, muros e cercas.

 

PROPAGAÇÃO: Por meio de sementes, por divisão de touceiras, retiradas após florescimento e por estacas.

IMAGENS DESSA POSTAGENS: Foram feitas na CEAFLOR, localizada na entrada da cidade de Holambra / SP

JURUBEBA - Solanum paniculatum

NOME CIENTÍFICO: Solanum paniculatum.

NOME POPULAR: Jurubeba, juribeba, jurubeba, juribebe, juripeba, jubeba, jupeba, jurubeba-verdadeira, jurubeba-branca, jurubebinha, jurupeba, jurumbeba, juvena, juuna, giurubeba.

FAMÍLIA: Solanaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil - Regiões norte e nordeste.

PORTE: Até 3 metros de altura.

FOLHAS: Ovaladas, podem ser encontradas em plantas adultas, folhas mais ou menos recortadas.

FLORES: Inflorescência, racemos com flores de coloração amarela, lilás ou brancas.

FRUTOS: Baga pequena, arredondada, de coloração amarela quando madura, sabor amargo, dá em cachos presas a um pedúnculo.

TRONCO: Caule e ramos espinhosos.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo ligeiramente úmido, não gosta de terreno encharcado.

CLIMA: Gosta de clima quente, mas pode ser cultivada em clima um pouco mais ameno.

PODA: Não necessária, realizar poda de condução, com a retirada de ramos secos e mal formados.

CULTIVO: Bastante rústica de fácil cultivo, não é exigente em relação ao tipo de solo, chega produzir em 1 ano.

FERTILIZAÇÃO: Não é exigente.

UTILIZAÇÃO: Na culinária, e como planta medicinal.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e rizomas.

PLANTA MEDICINAL: Suas raízes, folhas, flores e frutos são utilizados no tratamento de diversas doenças.

PLANTA TÓXICA: Como qualquer planta medicinal deve ser utilizada na dosagem correta, para que o esperado não seja contrário ao desejado.