26 de jul. de 2011

COMO PODAR GALHOS GRANDES



REGRA GERAL:

- O corte deve ser feito sempre rente ao tronco ou galhos principais.
-  Não deixe tocos, pois a cicatrização ocorre sempre da borda para dentro do ferimento até fechá-lo totalmente, mas não consegue envolver os tocos.
- O toco acaba apodrecendo e com isso essa deterioração pode chegar até dentro da árvore.

Se o galho for cortado diretamente junto ao tronco, com o peso poderá lascar e tirar um grande pedaço da casca do  tronco. 
Por isso deve ser aplicada essa técnica, que não é difícil de executar:


1 - Mais ou  menos a 60 cm do tronco, faça um corte na parte inferior (como mostra a ilustração), em seguida faça um corte na parte superior alguns centímetros na frente, até que o galho quebre.

Como podar grandes galhos

2 - Agora com menos peso será mais fácil efetuar um corte junto ao tronco sem prejudicá-lo. Faça primeiro um corte na parte inferior e em seguida na parte superior até que os dois se encontrem.

Como podar grandes galhos

3 – Com uma faca de podar com lâmina bem afiada, deixe a fenda com formato ovalado, eliminando ao redor do corte partes soltas da casca. Deixe de forma que não acumule água o que causa o apodrecimento.

Como podar grandes galhos

4 – Finalmente, para evitar o ataque de insetos e fungos, nesta ferida aberta, aplique uma pasta a base de enxofre, ou outro produto indicado para esta operação.

Como podar grandes galhos

25 de jul. de 2011

REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea var. acephala )


REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea var. acephala )
NOME CIENTÍFICO: Brassica oleracea var. acephala.

Nota: Acephala significa que não forma cabeça, como a couve-de-folhas.

NOME POPULAR: Repolho-ornamental, couve-ornamental

FAMÍLIA: Cruciferaceae - Brassicaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

Nota: Apesar de perene, o ideal é fazer a troca a cada 2 anos ou anualmente, porque a planta perde sua beleza apresentada inicialmente.

ORIGEM: Plantas desenvolvidas na Europa.

PORTE: De 20 a 30cm de altura.

FOLHAS: São dispostas em forma de roseta, de coloração que varia do branco, verde e violeta, com formatos diversos.

REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea var. acephala )
Nota: Por apresentar folhas muito duras não é utilizada na culinária.

FLORES: Dispostas numa inflorescência que é um racimo (grande inflorescência em forma de cacho, muitas vezes em uma espata central, ou constituída de um eixo indefinido com flores pedunculadas).

Nota: Se desejar que a planta tenha um período um pouco mais prolongado, ou desejar que fique baixa e não tenha a aparência como mostrada na imagem a seguir, as flores devem ser cortadas logo que nascem.

REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea )- Detalhe da planta com flores
FRUTOS: Uma síliqua (fruto tipo das crucíferas, formado por duas valvas alongadas que abrigam uma membrana mediana com sementes nas bordas).

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

Nota: Em regiões de clima mais quente devem ser cultivadas a meia-sombra ou protegidas da luz direta do sol nas horas mais quentes do dia.


REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea var. acephala )
ÁGUA: Gosta de água, mas não de solo encharcado, podendo ser regada 2 vezes por semana, com maior ou menor volume conforme o clima.

Nota: As cultivadas em vasos com substrato com boa drenagem devem ser regadas diariamente.

CLIMA: Ameno e frio, resiste a geadas.

Nota: pode ser cultivada em regiões mais quentes desde que se observe os cuidados citados nessa postagem.

CULTIVO: Apesar de ser mais rústica que as couves comestíveis, se no preparo do canteiro for colocado adubo orgânico, os resultados serão mais satisfatórios. Prefere solos areno-argiloso. Mistura para vaso: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de composto orgânico e 1 de areia grossa de construção bem lavada.

REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea var. acephala )
FERTILIZAÇÃO: Na preparação do canteiro misturar composto orgânico e NPK, fórmula 10-10-10.  Para vasos de tamanho médio use 2 colheres de sopa, sempre ao redor da planta, nunca junto a ela, incorpore levemente ao substrato e regue em seguida.

UTILIZAÇÃO: Ideal para ser usada em vasos, jardineiras e ambientes internos desde que tenham muita luz.

Nota: Para bordaduras e maciços mantenha uma distância de 30 cm entre plantas, em vasos plante nos que tenham 30 cm de diâmetro.


REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea var. acephala )
PROPAGAÇÃO: Por sementes, colocadas para germinar no outono e inverno.

PREÇO: Em Holambra/SP o vaso tamanho PT14, estava sendo comercializado por R$ 5,85.

REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea var. acephala )

MAIS FOTOS:  ( 07 Setembro 2013 )

REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea )
REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea )
REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea )
Na Garden Pronta Flora em Holambra / SP





NOVAS FOTOS: Hortitec 2014 - Samenhaus Úrsula
Brassica oleracee - Pigeon White
Brassica oleracee - Pigeon Red
Brassica oleracee - Pigeon Victoria
FOTOS 2016


REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea )
REPOLHO-ORNAMENTAL - ( Brassica oleracea )

24 de jul. de 2011

ERITRINA-CANDELABRO - ( Erythrina speciosa )


ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa )
NOME CIENTÍFICO: Erythrina speciosa.

NOME POPULAR: Eritrina-candelabro, elitrina-vermelha, eritrina, mulungu-do-litoral, mulungu.

SINONÍMIA: Erythrina reticulata, Erythrina poianthes, Erythina graefferi.

Nota: Existe outras espécies de Erythrina:

Erythrina caffra
Erythrina crista-galli (corticeira)
Erythrina edulis
Erythrina falcata (corticeira-da-serra)
Erythrina flabelliformis
Erythrina  folkersii (bico-de-lacre)
Erythrina herbacea
Erythrina humeana
Erythrina indica
Erythrina lysistemon
Erythrina mulungu (mulungu-coral)
Erythrina sandwicensis
Erythrina velutina (suína)
      Erythrina verna (mulungú)

FAMÍLIA: Fabaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: De 3 a 5  metros de altura.

FOLHAS: Compostas, trifolioladas, no formato de um losango, tem de 15 a 28 cm de comprimento.

ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Detalhe da folha

ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Detalhe dos brotos

FLORES: O florescimento acontece de junho a setembro, ocasião que a planta perde todas suas folhas. Composta de inflorescências na coloração vermelho-vivo em forma de candelabro, atrai beija-flores. 
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Detalhe da flor
FRUTOS: Os frutos tipo vagem, amadurecem em outubro-novembro.

TRONCO: De 15 a 25 cm de diâmetro, cheio de espinhos, madeira leve, porosa  de baixa durabilidade.

ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Detalhe de ramos jovens
LUMINOSIDADE: Solo pleno.

ÁGUA: Gosta de bastante umidade, o local ideal para o plantio é a beira de rios, lagos e no litoral.

ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) 
CLIMA: Quente e úmido.

PODA: De condução e ramos mal formados.

CULTIVO: Em solos ricos em matéria orgânica, bastante úmidos

UTILIZAÇÃO: Uma árvore bastante ornamental principalmente na época de sua florada, fica maravilhosa em jardins ao lado de lagos.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e por estacas, em 4 meses estão prontas para o plantio no local definitivo.

ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa )
MAIS FOTOS:
Estas abaixo, fotografei em Mogi Mirim / SP, no "Zerão" local que tem um enorme lago.


ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa )
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa )
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa )
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Página Superior
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Página Inferior
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Espinhos na nervuras dos folíolos
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa )
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Vagens com sementes
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa )
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Vagens com sementes
ERITRINA-CANDELABRO - (  Erythrina speciosa ) - Vagens com sementes

23 de jul. de 2011

CRAVINA-CHINESA - ( Dianthus chinensis )



CRAVINA-CHINESA - (  Dianthus chinensis )
NOME CIENTÍFICO: Dianthus chinensis.

Nota: Existem outras espécies de cravina, como a Barbatus que tem flores dobradas e também híbridos.

NOME POPULAR: Cravina, cravina-chinesa, cravinea.

FAMÍLIA: Caryophyllaceae.

CICLO DE VIDA: Semi-perene.

Nota: É cultivada como anual, porque a planta vai perdendo seu vigor, os canteiros precisam ser renovados, para apresentar o visual inicial.

ORIGEM: Ásia e Europa.

PORTE: De 30 a 40 cm de altura.

FOLHAS: De coloração verde clara, são de formato lanceoladas, afiladas, cerosas e sem pelos.

CRAVINA-CHINESA - (  Dianthus chinensis ) - Detalhe das folhas
FLORES: Solitárias, simples, com bordas serrilhada, de coloração: vermelha, rosa, branca, arroxeadas, bicolores e mescladas.

TRONCO: Caule de coloração verde-acinzentado a verde mais claro amarelado.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Necessita de solo sempre úmido, devendo ser irrigada dia sim, dia não.

CLIMA: Prefere clima ameno e frio. Não tolera clima muito quente.

PODA: Para ter a planta florida corte as flores quando secarem.

CULTIVO: Em solo rico em matéria orgânica e que tenha boa drenagem. A mistura para plantio em vaso deve conter: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico.

FERTILIZAÇÃO:  Ao preparar o canteiro, aplique 5 colheres de sopa por metro quadrado. de NPK fórmula 04-14-08, bem misturado ao substrato.

UTILIZAÇÃO: Bordaduras, maciços, floreiras e vasos.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

PREÇO: Em Holambra / SP estava sendo comercializada a R$ 2,85.

22 de jul. de 2011

100 Países

Olá amigos!

Hoje é um dia especial.
Atingimos a marca de visita de pessoas de 100 países do mundo.
A maioria é do Brasil e de Portugal.
Esse número pode já ter acontecido a algum tempo, mas não tinha instalado o marcador.

Um abração a todos! 

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Blog Meu Cantinho Verde


ÁRVORE-CANDELABRO - ( Euphorbia ingens )


 Suculenta arbustiva ou arbórea.

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Euphorbia ingens
NOME CIENTÍFICO: Euphorbia ingens.

NOME POPULAR: Árvore-candelabro, cacto-candelabro, Candelabra Tree.

SINONÍMIA: Euphorbia similis.

FAMÍLIA: Euphorbiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: África do Sul.

PORTE: Mais de 12 metros de altura.
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Euphorbia ingens
 FOLHAS: De tamanho pequeno.

FLORES: De coloração amarela, despontam entre os espinhos.

TRONCO: Caule suculento com espinhos, a ramificação que se assemelha a um candelabro deram origem ao nome popular da planta.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Tolera solo mais seco, podendo ser regada 1 vez por semana.

CLIMA
: Quente e seco ou ameno. Tolera estiagem e frio.

CULTIVO: Em solo fértil e que tenha excelente drenagem.

UTILIZAÇÃO: Em jardins rochosos, isolado ou com outras cactáceas e suculentas.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia dos segmentos.

PLANTA TÓXICA: Cuidados especiais deve se ter com ela pois além dos espinhos, sua seiva é bastante tóxica, não deixe entrar em contato com a pele, use sempre luvas ao manusear.

21 de jul. de 2011

CHIFRE-DE-VEADO - ( Platycerium bifurcatum )

Samambaia herbácea, epífeta.

Chifre-de-veado - (Platycerium)
NOME CIENTÍFICO: Platycerium bifurcatum.

Nota: Existe muitas espécies de Platycerium:

Platycerium andinum

Platycerium alcicorne

Platycerium bifurcatum

Platycerium coronarium

Platycerium elephantotis

Platycerium ellissii

Platycerium grande
Platycerium hilii
Platycerium holtttumii
Madagascariensis platycerium
Platycerium ridleyi
Platycerium stemaria
Platycerium sperbum
Platycerium quadridichotomum
Platycerium veitchii
Platycerium wallichii
Platycerium wandae
Platycerium willinkii
 
NOME POPULAR: Chifre-de-veado, platicério, samambaia-chifre-de-veado, Elkhorn Fern.

Chifre-de-veado - (Platycerium)
FAMÍLIA: Polypodiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Austrália – Nova Guiné, Nova Caledônia e Ilha Sunda.

PORTE: Folhas pendentes com mais de 1 metro de comprimento.

FOLHAS: É constituída por 2 conjuntos de folhas, o primeiro de formato arredondado que ao nascer são de coloração verde e depois ficam amarronzadas é ela que fica aderido ao substrato, a partir dela desponta uma segunda que é um numeroso conjunto de folhas pendentes, que se assemelham a um chifre de veado, daí o nome popular da planta.
Chifre-de-veado - (Platycerium) - Detalhe da folha quando jovem

Chifre-de-veado - (Platycerium) - Detalhe da folha

Chifre-de-veado - (Platycerium) - Detalhe da folha

Chifre-de-veado - (Platycerium) - Detalhe da folha

LUMINOSIDADE: Aprecia muita luz, mas não suporta sol direto entre as 10h00 as 17h00.

ÁGUA: Conservar sempre ligeiramente úmido o local que a planta se desenvolve.

CLIMA: Prefere clima ameno e é tolerante ao frio

CULTIVO: Bastante rústica, necessita de proteção contra o vento, deve ser plantada de preferência na posição vertical, como planta de interior pode ser cultivada numa mistura de partes iguais de composto orgânico e esfagno, apoiada numa placa de xaxim, fibra de coco ou num pedaço de madeira com casca. Em locais externos nos troncos da árvores. Sendo uma epifita, não precisa de solo para crescer, apenas se apóia  nas árvores e não retira delas nutrientes para sobreviver.
 
 
Chifre-de-veado - (Platycerium)

UTILIZAÇÃO: Fica bem de forma isolada, como se fossem quadros naturais ou em composição com outras epífitas, no jardim nos troncos da árvores.

PROPAGAÇÃO: Em qualquer época do ano a partir das pequenas plantas que crescem junto a  planta mãe.Também pode ser feita por esporos, mas exige alguns cuidados especiais.

PREÇO: Em Holambra / SP uma estava sendo comercializada por R$ 3,50  no vaso tamanho PT11.
 
Chifre-de-veado - (Platycerium) - Mudas comercializadas