13 de fev. de 2012

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli )



FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli )

NOME CIENTÍFICO: Erythrina crista-galli.

NOME POPULAR: Flor-de-coral, corticeira, corticeira-do-banhado, crista-de-galo, sumaúma, seibo, sananduva, samauveiro, suínã, mulungu, Cockspur Coral Tree.

Nota: É a árvore e flor símbolo da Argentina e Uruguai.

SINONÍMIA: Corallodendron crista-galli, Erythrina fasciculata, Erythrina laurifolia, Erythrina pulcherrima, Erythrina speciosa, Micropteryx crista-galli, Fasciculata  micropteryx, Laurifolia micropteryx,

Nota: Existe a variedade Erythrina crista-galli variedade leucochlora Lombardo com características semelhantes,mas com flores brancas.

FAMÍLIA: Fabaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América do Sul (Argentina, Uruguai, Sul do Brasil).

PORTE: Até 10 metros de altura.

FOLHAS: Compostas, trifoliadas, com folíolos glabros de coloração verde acinzentado.


FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Folhas com 3 folíolos

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Detalhe do folíolo página (face) superior

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Detalhe do folíolo página (face) inferior
 
FLORES: Começam em setembro e podem ser vistas até abril, são vermelhas na face superior e rosadas no lado inferior.
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FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Flores vistosas

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Detalhe das flores
FRUTOS: Em forma de vagem, com cerca de 20 cm de comprimento, de coloração castanho-escuro, as sementes são semelhantes a um feijão.

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Detalhe da vagem
TRONCO: Com 30-40 cm de diâmetro, tortuoso, de madeira leve, mole e porosa.

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Detalhe do tronco
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo sempre úmido, deve ser regado dia sim dia não. De preferência plantar nas margens de rios e lagos, pois gosta de terrenos brejosos.

CLIMA: Aprecia clima temperado e é tolerante ao frio.

PODA: Não necessária, apenas de formação e retirada de ramos secos e mal formados.

CULTIVO: Prepare uma cova de 40x40 cm e misture bem na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou composto orgânico. Não se esqueça de regar a muda diariamente. Se for plantar a partir de semente, a emergência irá ocorrer entre 5 a 10 dias, seu desenvolvimento é moderado.

FERTILIZAÇÃO: Aplique 10 colheres de NPK, fórmula 04-14-08  por ocasião do plantio e após um ano coloque de 3 a 4vezes por ano cerca de 3 colheres de sopa ao redor do caule ,nunca junto a ele, vá aumentando a quantidade a medida que a planta for crescendo

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa na beira de lagos

PROPAGAÇÃO: Por sementes e por estacas

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Detalhe das sementes

FLOR-DE-CORAL - ( Erythrina crista-galli ) - Germinação fácil
PLANTA MEDICINAL: Sua casca, flores, frutos e sementes têm propriedades medicinais.

PLANTA TÓXICA: Se ingerida em dosagem errada, pode ocasionar a paralisia dos músculos que intervém na respiração,ocasionando a morte por asfixia.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Buenos Aires - Argentina e na chácara onde moro.

12 de fev. de 2012

HIBISCO-COLIBRI - ( Malvaviscus arboreus )


NOME CIENTÍFICO: Malvaviscus arboreus.


NOME POPULAR: hibisco-colibri, malvaisco, malva-de-colibri.


SINONÍMIA: Achania mollis,Achania pilosa, Hibiscus malvaviscus, Hibiscus nutans, Malvaviscus acapulcensis, Malvaviscus balbissi, Malvaviscus concinnus, Malvaviscus grandiflorus, Malvaviscus lanceolatus, Malvaviscus mollis, Malvaviscus pentacarpus, Malvaviscus pilosus, Malvaviscus sepium, Malvaviscus rivularis.

FAMÍLIA: Malvaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América Central.

PORTE: Até 4,5 metros de altura.

FOLHAS: De coloração verde-escura, ovais, em forma de lança e bordas dentadas.


Malvaviscus arboreus
HIBISCO-COLIBRI - ( Malvaviscus arboreus ) - Detalhe das folhas

Folha HIBISCO-COLIBRI
HIBISCO-COLIBRI - ( Malvaviscus arboreus ) - Detalhe da folha página (lado) inferior


Folha  Malvaviscus arboreus
HIBISCO-COLIBRI - ( Malvaviscus arboreus ) - Detalhe da folha página (lado) superior
FLORES: Pendentes, semelhantes às do hibisco, mas não se expandem, parecendo fechadas, acontecem praticamente durante o ano inteiro, mas com maior intensidade na primavera e verão. Atrai muitos beija-flores. Existe a variedade com flores vermelho-escarlate e rosa-clara.

FLOR HIBISCO-COLIBRI
HIBISCO-COLIBRI - ( Malvaviscus arboreus ) - Detalhe da flor

FLOR  Malvaviscus arboreus
HIBISCO-COLIBRI - ( Malvaviscus arboreus ) - Detalhe da flor
TRONCO: De textura lenhosa, com ramos eretos bastante ramificados.

Caule  Malvaviscus arboreus
HIBISCO-COLIBRI - ( Malvaviscus arboreus ) - Detalhe do tronco
LUMINOSIDADE: Sol pleno, mas é tolerante a meia-sombra.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana.

CLIMA: Prefere clima quente e não é tolerante a frio intenso.

PODA: Estimulam novas brotações e uma florada mais intensa. No caso do cultivo como cercas-vivas, irão dar um visual mais bonito.

CULTIVO: Bastante rústica, de fácil cultivo e baixa manutenção, aprecia solo areno-argiloso, rico em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 cm misturar bem ao solo cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Bastante utilizado como cercas-vivas e também como planta isolada em jardins, fazendo composição com outras plantas.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia de galhos lenhosos.

PLANTA MEDICINAL: Suas raízes e flores têm propriedades medicinais.

29 de jan. de 2012

MILHO - ( Zea mays)


Olá amigos!

A postagem abaixo é apenas um breve resumo.
Quem deseja conhecer de forma mais detalhada, encontrará facilmente muito material, navegando pela Internet.
Milho - (Zea mays)
NOME CIENTÍFICO: Zea mays

Nota: Existe muitas variedades de milho, entre elas podemos citar: Pipoca – (Zea mays var.everta), Farinha de milho – (Zea mays var. amylacea), Milho Doce – (Zea mays var. saccharata e Zea mays varrugosa).

NOME POPULAR: Milho, abati, auati, avati, corn, maize.

FAMÍLIA: Poaceae - Panicoideae

CICLO DE VIDA: Anual.

ORIGEM: Américas.

Nota: O cultivo do milho já era feito a milhares de anos atrás, pelos Olmecas, Maias, Astecas e Incas.

PORTE: Até 3 metros de altura.

FOLHAS: Compridas, de bordos lisos, dispostas alternadamente ao longo do talo.

Milho - (Zea mays) - Detalhe das folhas

FLORES: Pertence ao grupo de vegetais monóicos, ou seja, que tem flores masculinas e femininas em inflorescências separadas, mas no mesmo pé. As masculinas (com estames) reúnem-se num cacho que fica na ponta do talo. As flores femininas nascem em inflorescências do tipo espiga, crescem lateralmente nas axilas das folhas.

Milho - (Zea mays) - Inflorescência masculina (pendão) 

Milho - (Zea mays) - Inflorescência feminina já seca. Cada estigma
teve a função de levar o pólen até o óvulo,
formando o fruto, cada um deles é ligado a um
grão de milho

FRUTOS: Cada grão fixo no sabugo é um fruto, seu formato, cor e composição variam conforme o tipo de milho.

Milho - (Zea mays) - Os grãos fixos ao sabugo, cada um com seu estigma

TRONCO: O talo ou colmo é sólido e reto.

Milho - (Zea mays) - Colmo reto e sólido
RAIZ: São no formato de uma cabeleira.
Milho - (Zea mays) - Suas raízes são em forma de cabeleira
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Para que a planta tenha um bom desenvolvimento, é necessário ter o solo úmido na época do crescimento, por outro lado, depois de suas espigas atingirem o desenvolvimento pleno, o ideal são dias sem chuva.

CLIMA: Tropical e subtropical.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: Bastante rústico, é cultivada praticamente no mundo inteiro, devido sua capacidade de crescer em climas e altitudes diversas.

FERTILIZAÇÃO: Para cultivos caseiros, uma terra rica em matéria orgânica, acrescentando um pouco de esterco de gado bem curtido é o suficiente, mas para grandes plantações é necessário executar análise do solo, histórico de calagem e adubação, a partir disso aplicar os nutrientes necessários.

UTILIZAÇÃO: Principalmente na alimentação, mas também é usado como biocombustível, na indústria bioquímica, etc.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

PLANTA MEDICINAL: As sedas alongadas, que se parecem com cabelos, encontradas nas espigas, têm propriedades medicinais.

PREÇO: Um saco com 60 kg de milho seco é comercializado no Brasil de R$ 15,00 a R$ 30,00 conforme região produzida. O milho-doce vendido ainda verde em supermercados, tem preço bastante variado. 

Milho - (Zea mays)

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na área rural de Mogi Mirim / SP

28 de jan. de 2012

O PERFUME DAS FLORES


PERFUME DAS FLORES - O perfume atraem insetos polinizadores

Para as plantas o perfume não é um luxo, mas sim a necessidade de atrair insetos que possam polinizar suas flores.

O conhecimento do uso de perfume data a mais de 4000 anos antes de Cristo através de uma inscrição egípcia em hieróglifo onde está escrita uma fórmula para sua fabricação.

A palavra perfume significa em latim per fumum = pelo fumo.

PERFUME DAS FLORES -  Beleza e perfume
Para exalar o perfume a planta passa por um complicado processo de metabolismo vegetal.

A flor ao abrir-se, algumas de suas células se alteram, dando origem a substâncias voláteis, que ao se evaporarem exalam o aroma.

PERFUME DAS FLORES - Complicado processo de metabolismo vegetal

É possível encontrar a venda perfume de determinadas flores, tais como: acácia, azaléia, cravo, ciclame, dália, margarida, gardênia, madressilva, hibisco, impatiens, jasmin, jacinto, hortência, lavanda, magnólia, murta, petúnia, papoula, prímula, rosa, verbena,violeta, zínia entre tantas outras.

Estes perfumes podem ser adquiridos no volume que a pessoa desejar, para se ter uma idéia do valor pedido, 2 onças, cerca de 60 ml  (1 onça = 28,350 gramas) custa em torno de R$ 15,00 a R$ 20,00.

PERFUME DAS FLORES - Flor da tamareira com perfume maravilhoso
Como cada planta tem sua característica, os insetos polinizadores também são diferentes, esse é o motivo que algumas delas, só abrem durante a noite e geralmente tem cor branca, com o objetivo de atraírem mariposas e até morcegos.

PERFUME DAS FLORES - Dracaena fragrans - As flores só abrem ao entardecer

Mas não existe só plantas de aroma agradável ao nosso olfato, algumas exalam cheiro ruim, mas o propósito é o mesmo das demais, pois existe insetos que são atraídos por esse aroma.

Comentário do amigo Carlos Roberto**** O PERFUME QUE EMANA DAS FLORES só se torna assim com a cumplicidade das ABELHAS na polinização!!! E no temor que temos desse inseto pelo FERRÃO que carrega, em contrapartida, a natureza lhe reserva a tarefa de da continuidade da flora, na sua mais bela forma!!! Sendo assim, somos agraciados com essa JOIA PERFUMADA em FLOR!!!


27 de jan. de 2012

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima )



FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima )
NOME CIENTÍFICO: Caesalpinia pulcherrima.

Nota: Existe a Caesalpinia pulcherrima ‘Flava’ que tem flores de coloração amarela.

NOME POPULAR: Flamboyanzinho, flamboyant-de-jardim, flor-de-pavão, flor-do-paraíso, orgulho-de-barbados, barba-de-barata, poinciana-anã, peacock-flower

Nota: Muitas pessoas acham que o Flamboyanzinho é um Flamboyant jovem, mas na realidade, tem só semelhança, pois o Flamboyant é uma árvore, atinge 12 metros de altura e o Flamboyanzinho é um arbusto, que pode ser conduzido como arvoreta e tem dimensões reduzidas.

FAMÍLIA: Leguminosae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Índia Ocidental e Antilhas

Nota: Caesalpinia pulcherrima ‘Flava’ é natural da África Oriental.

PORTE: De 4 a 5 metros de altura.

FOLHAS: Folhas compostas bipinadas, podem ter de 20 a 40 cm de comprimento, tendo uma média de 7 pares de pinas e em cada uma, cerca de mais de 10 pares de folíolos. De coloração verde escuro na página (face) superior e um pouco mais clara e opaca na página inferior, em regiões um pouco mais frias as folhas caem no inverno.

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe de uma folha composta - Página (face) superior

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe de uma folha composta - Página (face) inferior

FLORES: São maravilhosas e despontam quase o ano inteiro, mas com maior intensidade na primavera e verão, atraem borboleta e beija-flores. De coloração vermelha, laranja e amarela (na variedade ‘Flava’).

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe da flor
FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe da flor

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe da flor
FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe da flor
FRUTOS: Tipo de uma vagem, de coloração verde quando jovem e marrom quando madura, contém sementes arredondadas e achatadas.

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe das sementes

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Produção de muitas vagens co sementes


FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe das vagens ainda verdes

TRONCO: Tem caule lenhoso, bastante ramificado e cheio de espinhos.

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FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe do tronco
FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Detalhe dos ramos com espinhos

LUMINOSIDADE: Sol pleno

ÁGUA: Enquanto jovem manter o solo úmido, não encharcado, regando de 2 a 3 vezes por semana, depois de adulta somente no caso de estiagens prolongadas ou uma vez por semana.

CLIMA: Tropical e Subtropical. Não tolera geadas.

PODA: Para ser conduzida em forma de arvoreta, é necessário ir podando as brotações laterais, deixando o principal. Se desejar manter como arbusto ou cerca viva, não é necessário podar, apenas retirar galhos secos e mal formados.

CULTIVO: Bastante rústica, de fácil cultivo, gosta de solo com boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40x40, misture bem na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou composto orgânico. Pode também ser aplicada cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08. Depois de 1 ano aplique 3 vezes por ano, começando com 3 colheres de sopa e indo aumentando a medida que a planta cresce. Coloque na projeção da copa, nunca junto ao caule, regue em seguida.

UTILIZAÇÃO: Devido a beleza de sua florada, porte pequeno e raízes não agressivas é bastante utilizada na arborização urbana. Também pode ser usada como cerca viva, neste caso plantar a cada 1 metro de distância entre plantas e não podar.

FLAMBOYANZINHO - ( Caesalpinia pulcherrima ) - Arbusto que pode ser conduzido por arvoreta


PROPAGAÇÃO: Por sementes, que germinam com facilidade.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais

PLANTA TÓXICA: Possui seiva tóxica.

PREÇO: É encontrada a venda entre R$ 5,00 a R$ 10,00. Algumas prefeituras, que tem viveiros, fazem doações. 

26 de jan. de 2012

RESEDÁ - ( Lagerstroemia indica )


RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica )
NOME CIENTÍFICO: Lagerstroemia indica.

NOME POPULAR: Resedá, extremosa, árvore-de-júpter, flor-de-merenda, julieta, suspiros, escumilha, mumiquilho.

SINONÍMIA: Lagerstroemia chinensis.

FAMÍLIA: Lythraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: China e Índia.

PORTE: Até 6 metros de altura.

FOLHAS: É uma árvore de folhas caducas (perde todas folhas durante o inverno), mas isso só acontece em regiões onde o frio é mais intenso, nos demais lugares, as folhas adquirem uma tonalidade avermelhada e só algumas caem. São pequenas e tem bordas um pouco onduladas.

RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Detalhe da folha - Página (face) superior

RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Detalhe da folha - Página (face) inferior

FLORES: Inflorescências espigadas, encontrada em três diferentes tonalidades: rosa, branca ou carmim. Floresce no verão, suas flores se formam na ponta dos ramos que foram podados no inverno. 
RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Detalhe da flor
RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Detalhe de flores brancas
RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Detalhe de flores ainda em botões
FRUTOS: São produzidas cápsulas que contém as sementes.

TRONCO: De casca lisa, tonalidade marrom ou cinza claro e aparência de mármore, durante o crescimento descasca.

RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Tronco de casca lisa, soltando casca
Nota: Mesmo sem flores é possível saber se a arvoreta produz flores de coloração branca ou rosa/carmim pela cor dos ramos.

RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Fácil diferenciar a de florada branca da rosa / carmim
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Mantenha o solo sempre úmido, mas não encharcado, principalmente enquanto a planta for jovem, regando dia sim dia não, no caso de ausência de chuvas.Depois de adulta, regar no caso de estiagens prolongadas.

CLIMA: Aprecia clima subtropical.

PODA: Para que adquira o porte de uma arvoreta, é necessário fazer podas, cortando todas brotações laterais a medida que a planta for crescendo. Para obter floradas intensas, fazer podas anuais no inverno.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 50x50, misture bem na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido, ou cerca 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Considerada a “Musa das calçadas”, devido seu porte, não ter raízes agressivas e beleza, é amplamente utilizada na arborização urbana. Pode ser também cultivada em grandes vasos e usada como cercas vivas.


RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica ) - Muito utilizada na arborização urbana
PROPAGAÇÃO: Por estaquia de galhos e sementes.

PRAGAS: É principalmente atacado pelo fungo oídio, que causa manchas cinzas no verso das folhas, deve ser tratada com produto a base de enxofre.

PREÇO: Conforme tamanho da muda é encontrado a um custo de R$ 5,00 a R$ 10,00.Por se tratar de uma arvoreta muito utilizada na região sudeste do Brasil, algumas prefeituras fornecem gratuitamente mudas.

RESEDÁ, EXTREMOSA - ( Lagerstroemia indica )


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RESEDÁ (Laerstroemia indica)