29 de mai. de 2013

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - ( Callistemon rugulosus )

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - (Callistemon rugulosus)

NOME CIENTÍFICO: Callistemon rugulosus.



Nota: Existem cerca de 40 espécies chamados Callistemon, é difícil dizer a que gênero pertencem algumas espécies, estão sendo feitos estudos para determinar como eles podem ser melhor classificados.


NOME POPULAR: Escova-de-garrafa-scarlet, Scarlet Bottlebrush



FAMÍLIA: Myrtaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Sul da Austrália.



PORTE: Até 4 metros de altura.



FOLHAS: Folhas de formato lanceolado de coloração verde escuro, mas quando jovens são coloridas.



FLORES: Inflorescência formada por densos picos de flores, medindo cerca de 5 a 8 cm de comprimento e cerca de 4 a 5 cm de diâmetro, tem coloração vermelha com estames amarelos, com uma aparência dourada, se formam na primavera / verão. São atrativas para beija-flores e abelhas.

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - (Callistemon rugulosus) - Detalhe da inflorescência

Nota: Cada flor individual, é formada na ponta de uma haste longa chamada filamento, o pólen com coloração amarelo brilhante dá um destaque todo especial.



FRUTOS: Cada flor produz uma pequena fruta lenhosa, que contem muitas pequenas sementes, estas frutas permanecem na planta durante bastante tempo e só depois disso abrem, para liberar as sementes.

ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - ( Callistemon rugulosus ) - Detalhe do fruto

TRONCO: Arbusto de caule lenhoso.



LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.

Nota: Com sol pleno a produção de flores é mais intensa.



ÁGUA: Prefere solos úmidos, mas quando adulta é resistente alguma seca. Regar de 1 a 2 vezes por semana, não descuidando disso quando a planta ainda for jovem.


CLIMA: Temperado, toleram geadas não intensas.



PODA: Para incentivar novas brotações e muitas flores, deve ser podada após florada.



CULTIVO: Não gosta de solos muito alcalinos. É tolerante a salinidade.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas é bom ser feita na primavera e outono.



UTILIZAÇÃO: Bastante ornamental, dão um destaque nos jardins onde são cultivadas


PROPAGAÇÃO: É feita facilmente a partir de sementes, os frutos fechados devem ser coletados e armazenados em lugar quente, para abrirem e liberar as sementes que são bem pequenas, devem ser semeadas na primavera / verão. Pode ser utilizada estacas feitas a partir de ramos semi-lenhosos. 


ESCOVA-DE-GARRAFA, SCARLET BOTTLEBRUSH - (Callistemon rugulosus)
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.

28 de mai. de 2013

ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum )

ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum )

NOME CIENTÍFICO: Cercis siliquastrum.


NOME POPULAR: Árvore-do-amor, árvore-de-judas, Tree of Love, Arble de L’ Amor, Judas-tree.



Nota: Recebe o nome popular de “árvore-de-judas” pois dizem que que foi a árvore que Judas Iscariotes foi enforcado depois de ter traído Jesus.



SINONÍMIA: Orbicularis siliquastrum.



FAMÍLIA: Fabaceae (Caesalpinioideae)



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Norte do Mediterrâneo.



PORTE: De 4 a 6 metros de altura, mas pode chegar atingir 15 metros em condições favoráveis.



FOLHAS: Árvore de folhas caducas (caem no inverno), de coloração verde-claro na página (face) superior e levemente cinza-azulada na inferior, mede cerca de 7 a 12 cm de comprimento, são simples, alternas de formato cordiforme (formato de coração). Quando jovens podem ter uma tonalidade rosada.


ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum ) - Detalhe da folha, página (face) superior

ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum ) - Detalhe da folha, página (face) inferior
FLORES: A inflorescência é formada por grupos de 3 a 6 flores que medem de 1 a 2 cm de comprimento. Surgem na primavera, antes do aparecimento das folhas, é cauliflora (as flores aparecem nos ramos e tronco), são hermafroditas, de coloração rosa-lilás (existe variedade com flores branca: Cercis Silisquastrum var. Alba)

 
ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum ) - Detalhe das inflorescências

FRUTOS: Medem cerca de 6 a 10 cm de comprimento, tem coloração avermelhada que a medida que via amadurecendo chega ao castanho-escuro.



TRONCO: Quando jovem a casca é lisa, mas com o passar do tempo figa rugosa.

 
ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum ) - Detalhe do tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Depois de adulta, tolera seca e também encharcamento, quando jovem manter o solo ligeiramente úmido regando de uma a duas vezes por semana.


CLIMA: Temperado, não tolera geada muito prolongada, mas resiste bem à temperatura de -10ºC.



PODA: Fazer podas de formação e condução, cortando ramos secos e mal formados.



CULTIVO: Não é exigente em relação ao solo, mas prefere os alcalinos, tolerando levemente ácidos. Seu desenvolvimento pleno ocorre quando a planta atinge 20 anos de idade.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas por ocasião do plantio misture bem na terra retirada da cova cerca de 10 colheres de NPK, fórmula 10-10-10.



UTILIZAÇÃO: Ornamental, utilizada em jardins e áreas urbanas por fornecer uma boa sombra e bonita florada e ter porte pequeno. Também serve para formação de cercas-viva. As flores podem ser consumidas em saladas e tem um sabor picante agradável.

ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum )

PROPAGAÇÃO: Por sementes.



PLANTA MEDICINAL: Seus frutos são utilizados como adstringente e a casca para dores de cabeça e constipações.

ÁRVORE-DO-AMOR, ÁRVORE-DE-JUDAS ( Cercis siliquastrum ) - Placa de Identificação

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona – Espanha.


 



27 de mai. de 2013

CASTANHA-DA-ÍNDIA ( Aesculus hippocastanum )



CASTANHA-DA-ÍNDIA  ( Aesculus hippocastanum )

NOME CIENTÍFICO: Aesculus hippocastanum.



Nota: O termo “hippocastanum” deriva do grego pelo fato de ser utilizada para curar problemas pulmonares em cavalos.


NOME POPULAR: Castanha-da-índia, castanheiro-da-índia, horse chestnut, (inglês).


SINONÍMIA: Hippocastanum vulgare.



FAMÍLIA: Hippocastanaceae.




CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Das montanhas da Grécia, Bulgária, norte do Irã e Himalaia.



PORTE: Chega atingir mais de 25 metros de altura.



FOLHAS: Folhas caducas (caem durante o inverno) compostas, contendo de 5 a 7 folíolos, com extremidades serrilhadas e nervuras bem definidas, de formato obovados, glabros por cima e tomentosos por baixo.

ACASTANHA-DA-ÍNDIA  ( Aesculus hippocastanum ) - Detalhe das folhas com 5 a 7 folíolos
CASTANHA-DA-ÍNDIA  ( Aesculus hippocastanum ) - Detalhe do folículo página (lado) inferior
CASTANHA-DA-ÍNDIA  ( Aesculus hippocastanum ) - Detalhe do folículo página (lado) superior


FLORES: Sua inflorescência é uma panícula cilíndrica ou cônica.

CASTANHA-DA-ÍNDIA  ( Aesculus hippocastanum ) - Detalhe da inflorescência

FRUTOS: Cápsula espinhosa, de formato globoso, com uma só semente arredondada ou com duas a três achatadas.



TRONCO: Ereto, com casca de coloração marrom acizentada.

CASTANHA-DA-ÍNDIA  ( Aesculus hippocastanum ) - Detalhe do tronco


LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido, principalmente quando a planta for jovem, depois de adulta somente regar no caso de estiagens prolongadas.


CLIMA: Temperado.



PODA: Não necessária, quando jovem, fazer poda de formação e retirada de galhos secos e mal formados. É tolerante a podas severas.



CULTIVO: De rápido crescimento, não é muito exigente em relação ao solo, mas prefere os argilosos, bem drenados e profundos, pois encontrando condições mais favoráveis, seu crescimento será mais próspero.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas por ocasião do plantio um pouco de composto orgânico ou esterco de gado bem curtido misturado na terra retirada da cova irá ajudar no desenvolvimento.



UTILIZAÇÃO: Uma árvore bastante ornamental, bastante utilizada no norte da Europa e Estados Unidos da América.



PROPAGAÇÃO: Por sementes, que tem germinação rápida, mas devem ser semeadas logo que colhidas pois perdem sua viabilidade rapidamente. Melhor semear no início da primavera.




PLANTA MEDICINAL: Folhas, sementes e frutos são utilizados no tratamento de várias doenças.



PLANTA TÓXICA: A dosagem a ser utilizada deve ser administrada de forma correta. 

CASTANHA-DA-ÍNDIA  ( Aesculus hippocastanum ) -
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha