3 de jun. de 2013

RUIBARBO



ATENÇÃO: Esta postagem é apenas um esboço, pode conter informações não precisas.


Nota: Recebi sementes de nosso amigo Felipe, que ganhou de uma amiga que mora na Inglaterra, como desconhecia a planta, resolvi pesquisar e tentar cultivar aqui na chácara.

RUIBARBO - Sementes

NOME CIENTÍFICO: Rheum tanguticum.


NOME POPULAR: Ruibarbo


Nota: No Brasil algumas plantas são conhecidas com o nome popular de ruibarbo, mas não pertencem ao mesmo gênero de plantas e não tem partes tóxicas, como o ruibarbo-do-brejo, ruibarbo-da-guatemala, ruibarbo-branco.


SINONÍMIA: Rheum palmatum.



FAMÍLIA: Polygonaceae.




CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Tibet e China.



Nota: Ela é utilizada principalmente na China, como planta medicinal a milhares de anos. Como alimento é bastante consumida principalmente na Grã-Bretanha, onde chegou no século XIII.



PORTE:Chega atingir 2 metros de altura.



FOLHAS: Dispostas em grupos basais, são grandes, medindo cerca de 30-40 cm de comprimento.

RUIBARBO - Talos comestíveis e folhas


FLORES: Agrupadas no alto de uma haste, são hermafroditas (possuem orgãos masculinos e femininos), despontam durante o verão e tem coloração que variam do vermelho-amarelado ao verde-esbranquiçado. São polinizadas pelo vento.

TRONCO: Caule grosso



LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.



ÁGUA: Aprecia solo úmido, regar de forma moderada 2 vezes por semana.


CLIMA:Temperado.



PODA: Não necessária.



CULTIVO: Prefere solo profundo, rico em matéria orgânica, mas cresce bem em terrenos argilosos.

FERTILIZAÇÃO:Por ocasião do plantio aplicar composto orgânico bem misturado na terra.



UTILIZAÇÃO: Na Grã-Bretanha os talos longos da planta, que tem coloração rosa, são utilizados principalmente na preparação de sobremesas. Também pode ser cultivada como planta ornamental.
 
Talos de Ruibarbo já cortados

Nota: A famosa torta britânica, o “Crumbe”, composta por frutas diversas e o ruibarbo que é cozido com água e açúcar, adquirindo um sabor muito bom.
  

Ruibarbo - Crumbe

PROPAGAÇÃO: Por sementes.



PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, mas a dosagem deve ser administrada em dosagens corretas para não causar efeitos contrários ao desejado. Ela é indicada como digestivo, estimulante do fígado, estomático, laxante, antidiarreico, cálculo renal, gota, etc.


PLANTA TÓXICA: As folhas frescas são tóxicas, contém ácido oxálico, nefrotóxico e corrosivo.


FOTOS DESTA POSTAGEM: As fotos que não são de minha autoria serão substituídas, quando tiver a planta cultivada, ou conseguir fotografar em algum lugar.


CRÉDITOS:

2 de jun. de 2013

PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )



PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )
NOME CIENTÍFICO: Macrozamia moorei.



Nota: O nome “moorei” foi dado em homenagem ao Charles H. Moore, primeiro superintendente do Jardim Botânico de Sydney - Austrália em 1881.


NOME POPULAR: Palma-zamia, Palm Zamia.



FAMÍLIA: Zamiaceae.



Nota: Esta família tem cerca de 10 gêneros e 200 espécies. São semelhantes a palmeiras ou a samambaias, alguns sistemas de classificação a incluem como Cycadaceae, mas trabalhos mais recentes a colocam na família Zamiaceae, pela ausência de nervura central nos folíolos e um megastróbilo (inflorescência - folha fértil), bem desenvolvido.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Queensland - Austrália.



PORTE: Pode atingir cerca de 8 metros de altura, mas em média é encontrada com 2 a 3 metros.



Nota: No local a ser cultivada deve ser prevista um diâmetro de até 3 metros de largura, que será o espaço que a planta irá atingir no futuro.



FOLHAS: Composta, pinadas, de coloração verde escura, chegam a medir cerca de 2,5 metros de comprimento, com pecíolos com muitos espinhos, tendo cada folha  120-220 folíolos, sendo que cada um com 20-35 cm de comprimento e 5-10mm de largura.



FRUTOS: Existe plantas masculinas e femininas, muitas vezes a planta macho pode ter cones antigos anexados.

PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )

TRONCO: Chega a medir de 50-80 cm de diâmetro.


PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )


LUMINOSIDADE: Meia-sombra ou sol pleno.



ÁGUA: Regar de forma moderada, de 1 a 2 vezes por semana, desde que o solo tenha boa drenagem.


CLIMA: Tropical e subtropical úmido. Tolera clima quente e invernos, desde que não sejam muito rigorosos, com temperaturas muito baixas.



PODA: Não necessária, apenas por finalidade estética, folhas secas podem ser cortadas.



CULTIVO: Prefere solos argilo-arenoso que tenham boa drenagem, é uma planta de baixa manutenção.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente em relação a adubo.



UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa quando utilizada de forma isolada em jardins, ou fazendo composição com outras plantas ornamentais.


PROPAGAÇÃO: Por sementes.



Nota: Em seu habitat natural as sementes são disseminadas por animais, que se alimentam do fruto feminino e dispersam através de suas fezes.


PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei ) - Placa de identificação no Jardim Botânico de Barcelona


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.

1 de jun. de 2013

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica )

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Detalhe do tronco

NOME CIENTÍFICO: Pistacia atlântica.


NOME POPULAR: Carvalho-pistache, turpentine-tree, turebinth-tree, (ingles) , térébinthe, pistachier-térébinthe, (francês), tarpentinpistazie, terpentinbaum, (alemão), tereterebinto, pistacchio-terebinto, corno-frassano, scotano-campestre, pistacchio-giallo, (italiano),almácigo, mount-atlas-mastic (espanhol).



SINONÍMIA: Pistacia mutica, Terebinthus atlanticus.



FAMÍLIA: Anacardiaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Norte da África.



Nota: É encontrada em todas as Ilhas Canárias, no Irã e ao norte do Saara.



PORTE: De 7-12 metros de altura, formando uma copa densa.



Nota: Árvore de crescimento lento, podendo viver mais de 1.000 anos, para atingir um tronco com diâmetro de 1 metro, leva cerca de 200 anos.



FOLHAS: Em áreas mais frias as folhas caem no inverno, tem coloração verde-médio, são brilhantes na página (lado) superior, pinadas com 5-9 folíolos em cada folha, os folíolos tem forma de lança.

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Detalhe das folhas com seus 5 a 7 folíolos.

FLORES: Em cachos soltos, ocorrem no verão, com flores masculinas e femininas em árvores diferentes. São pequenas e tem coloração verde.



FRUTOS: No formato de ervilhas, medindo cerca de 6 mm, de coloração vermelha-azulada.
CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica )

TRONCO: Ereto e robusto, com casca bastante rugosa.


CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Detalhe do tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Não é exigente. O solo deve ser mantido levemente úmido, quando a planta for jovem, depois de adulta ela resiste a estiagens prolongadas.



CLIMA: Mediterrâneo, com inverno moderado e verão quente e seco, podendo atingir temperaturas máximas de 30º C e mínimas de 0º C



PODA: Não necessária, apenas quando jovem fazer poda de condução, retirando brotações laterais, galhos secos e mal formados.



CULTIVO: Bastante rústica, não é muito exigente em relação ao solo,



Nota: Por apresentar características de grande resistência a condições climáticas, deve se ter muito cuidado de não plantar em áreas de plantas nativas, pois ela irá competir com elas e certamente irá “ganhar o jogo” e aos poucos acabando com elas.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente. Por ocasião do plantio para uma cova de 40 X 40 cm aplique cerca de 10 colheres de sopa de NPK 10-10-10, bem misturado a terra retirada.



UTILIZAÇÃO: Nas ruas das cidades do Mar Negro é utilizada como planta ornamental, serve para conter erosão, fortalecendo o solo, sendo portanto muito utilizada em reflorestamento de encostas áridas para conter deslizamento de terras.


PROPAGAÇÃO: Por sementes.



PLANTA MEDICINAL: Várias partes da planta são utilizadas na preparação de remédios para cura de diversas enfermidades.



PLANTA TÓXICA: Como qualquer planta de uso medicinal a dosagem deve ser administrada de forma correta, para não ter reações contrárias ao da cura.

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Placa de Identificação no J. Botânico de Barcelona

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona.