14 de jun. de 2013

DODONAEA - ( Dodonaea viscosa ssp. Spatulata )

DODONAEA - ( Dodonaea viscosa ssp. Spatulata )

NOME CIENTÍFICO: Dodonaea viscosa ssp. Spatulata.



Nota: Existem muitas subespécies desta planta.



Significado do Nome: “Dodonaea” em referência ao botânico Rembert Dodoene (Século XVI) e “viscosa” derivado do latim, que significa pegajoso.



NOME POPULAR: Dodonaea.


FAMÍLIA: Sapindaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Austrália Meridional.



PORTE: Arbusto de 1 a 3 metros de altura.



Nota: Pode ser conduzido como uma arvoreta, atingindo alturas maiores.



FOLHAS: São simples, medem cerca de 4-7,5 cm de comprimento por 1-1,5 cm de largura, tem formato elíptico e secretam uma substância resinosa.

 
DODONAEA - ( Dodonaea viscosa ssp. Spatulata )

FLORES: São de coloração que variam do amarelo a laranja-verrmelho em panículas que medem cerca de 2,5 cm.



FRUTOS: São cápsulas  que medem cerca de 1,5 cm, de coloração vermelha que após ficarem maduros se tornam marrom, tem de 2-4 asas.



LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.



Nota: A planta precisa de muita claridade para que ocorra uma bela florada e produção de frutos.



ÁGUA: Regar de forma moderada, principalmente quando a planta for jovem, depois de adulta suporta períodos de estiagem muito duradouros.


CLIMA: Temperado, tolera geadas não intensa.



PODA: Não necessária, mas retirar ramos secos e mal formados. A poda regular irá estimular novas brotações.



Nota: Se desejar conduzir a planta em forma de arvoreta, a medida que a planta for crescendo, retirar brotações laterais, deixando o central.



CULTIVO: Prefere solo que tenha boa drenagem, requer pouca manutenção.



FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar  NPK 04-14-8, de 1 a 3 colheres de sopa (conforme tamanho da planta), sempre ao redor do caule nunca junto a ele, incorporar levemente ao solo e regar em seguida



UTILIZAÇÃO: Fica bem em grandes jardins, cultivada de forma isolada, em grupos ou fazendo composição com outras plantas.




PROPAGAÇÃO: Pode ser feita por estacas e por sementes.



Nota: Para ajudar na germinação, as sementes deverão ser mergulhadas em água quente, antes do plantio, para “quebrar a dormência”. Se se for por estacas, a parte do caule que ficará em contato com o substrato, deve ser colocado em hormônio enraizador.



PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, sendo utilizada para cura de algumas doenças.



PLANTA TÓXICA: Como qualquer planta com utilização medicinal a dosagem deve ser utilizada na medida certa, para não se obter um resultado contrário ao desejado.

 
DODONAEA - ( Dodonaea viscosa ssp. Spatulata )- Placa no Jardim Botânico de Barcelona

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.

13 de jun. de 2013

ALFARROBEIRA, ALGARROBO - ( Ceratonia siliqua )

ALFARROBEIRA, ALGARROBO - ( Ceratonia siliqua )

NOME CIENTÍFICO: Ceratonia siliqua.


NOME POPULAR: Algarroba, garrofer, alfarrobeira.



FAMÍLIA: Fabaceae - (Caesalpinioideae).



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Região do Mediterrâneo.



PORTE: Pode atingir 20 metros de altura mas normalmente mede cerca de 5-10 metros.



FOLHAS: Com 10-20 cm de comprimento, pinadas, com 4-10 pares de folíolos, opostos, medindo de 3-7 cm de comprimento, podendo ter ou não um folíolo terminal. De coloração verde escuro, brilhante na página (face) superior e verde pálido na inferior, margens levemente onduladas.


ALFARROBEIRA, ALGARROBO - ( Ceratonia siliqua ) - Detalhe da folha

FLORES: Inflorescência disposta em cachos, com flores masculinas e femininas, medem cerca de 6-12 mm de comprimento e tem coloração verde- avermelhado.



FRUTOS: São vagens de 10 a 20 cm de comprimento, quando madura tem coloração marrom escuro, quase preto. As sementes são ovais achatadas, a polpa é utilizada de diversas formas na culinária.

 
ALFARROBEIRA, ALGARROBO - ( Ceratonia siliqua ) - Fruto ainda verde

ALFARROBEIRA, ALGARROBO - ( Ceratonia siliqua ) - Fruto maduro
TRONCO: De casca grossa, coloração marrom, textura áspera e galhos robustos.

 
ALFARROBEIRA, ALGARROBO - ( Ceratonia siliqua ) - Detalhe do tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Depois de adulta tolera bem a estiagem, pois suas raízes bem profundas vão buscar água em camadas mais baixas. Enquanto jovem, manter o solo ligeiramente úmido, nunca encharcado regando de forma moderada de 1 a 2 vezes por semana conforme necessidade.


CLIMA: Temperado e subtropical, com verões secos e invernos suaves. Não toleram frio intenso.



PODA: Não necessária, quando jovem pode ser feita poda de condução, retirando brotações laterais, galhos secos e mal formados.



CULTIVO: Prefere solos arenosos, mas não é exigente em relação ao tipo de solo, desde que sejam profundos e tenham boa drenagem. Tolera salinidade.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente.



UTILIZAÇÃO:  A polpa de seu fruto é utilizada como alimento humano e de animais.


PROPAGAÇÃO: Por sementes.

 
ALFARROBEIRA, ALGARROBO - ( Ceratonia siliqua ) - Placa no local - Destaque o ano de nascimento

Sr. Miguel bastante atencioso com os visitantes

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Barcelona - Espanha, no Parque Güell.

12 de jun. de 2013

CAPA-DE-LA-REINA, GORRO-DE-VASCO - ( Farfugium japonicum )

CAPA-DE-LA-REINA, GORRO-DE-VASCO - ( Farfugium japonicum )



NOME CIENTÍFICO: Farfugium japonicum.


NOME POPULAR: Planta-leopardo-gigante, pata-de-cavalo (Portugal), gorro-de-vasco, capa-de-la-reina (espanhol), leopard-plant (Inglês), leopardo-denpflanze (alemão).


Nota: Existe muitas variedades, mas uma das mais comuns é a “Aureo-maculata”, com suas folhas manchadas, o que  lhe renderam o nome popular de “planta-leopardo”.


SINONÍMIA: Tussilago japônica, Senecio kaempferi, Farfugium kaempferi, Farfugium grande, Senecio tussilagineus, Ligularia tussilaginea, Ligularia nokozanensis, Tussilagineum farfugium, Ligularia kaempferi.



FAMÍLIA: Asteraceae.



ORIGEM: China, Japão, Coréia do Sul e Taiwan.



Nota: É encontrada nas encostas rochosas costeiras e ao longo das margens dos rios.



PORTE: Atinge uma altura de 30-45 cm e 60 cm de largura.



FOLHAS: bastante ornamentais, de coloração verde escura, grandes (cerca de 20-30 cm de diâmetro), brilhantes, arredondadas, com toda extremidade curvada para dentro, se assemelha a uma boina (origem do nome popular), com nervuras bem definidas.

 
CAPA-DE-LA-REINA, GORRO-DE-VASCO - ( Farfugium japonicum ) - Detalhe da folha

Nota: Existe uma variedade com manchas amareladas nas folhas.



FLORES: As inflorescências medem cerca de 30-70 cm de altura, com uma haste com o topo ramificado composto por 8-13 flores, de coloração amarela, com 5 pétalas unidas.
CAPA-DE-LA-REINA, GORRO-DE-VASCO - ( Farfugium japonicum )


FRUTOS: São aquênios (cápsulas), que contém apenas uma semente, são cilíndricos com 0,6 cm de comprimento, tem uma espécie de coroa com cerdas com cerca de 1 cm que tem a função de ajudar sua dispersão.


LUMINOSIDADE: Não suporta luz direta do sol, principalmente nas horas mais quentes do dia.



Nota: A planta prefere luz solar filtrada por árvores.



ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar de 1 a 2 vezes por semana, conforme necessidade.


CLIMA: Ameno, resiste bem a baixas temperaturas e salinidade.



PODA: Pode ser realizada no final do inverno/início da primavera, para estimular novas brotações.



CULTIVO: Prefere solos ricos em matéria orgânica que tenham boa drenagem.



FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio misturar na terra composto orgânico ou esterco de gado bem curtido, cerca de 20 a 30 litros para uma cova de 40 x 40 cm. Após 60 dias aplicar uma colher de sopa de NPK, fórmula 04-14-08 ao redor do caule (nunca junto a ele) incorporar levemente ao solo e regar em seguida.



UTILIZAÇÃO: Fica maravilhoso em jardins e canteiros que tenham árvores altas e deixem passar a luz do sol de forma filtrada. Pode também ser cultivada em vasos.


CAPA-DE-LA-REINA, GORRO-DE-VASCO - ( Farfugium japonicum ) - Utilização
PROPAGAÇÃO: Por sementes e por divisão da planta que deve ser feita na primavera.

CAPA-DE-LA-REINA, GORRO-DE-VASCO - ( Farfugium japonicum )


FOTOS DESTA POSTAGEM:  Fotografei em Tenerife, pertencente a Espanha, é o maior arquipélago das Canárias.

CRÉDITOS: A foto das flores é de Dr. Giuseppe Mazza, e o texto tem autores diversos pesquisados em livros diversos sites e observações minhas.