18 de jan. de 2015

CAVIÚNA - ( Machaerium scleroxylon )


CAVIÚNA - ( Machaerium scleroxylon )

NOME CIENTÍFICO: Machaerium scleroxylon.

NOME POPULAR: Tem muitos nomes populares, conforme região do Brasil:

São Paulo: caviúna, jacarandá-de-ferro, pau-ferro, sabiúna.
Minas Gerais: penanguba. Violeta.
Paraná: caviúna-vermelha, jacarandá-violeta.
Goiás: caviúna-rajada, jacarandá-caviúna, candeia-do-sertão, suca.
Espírito Santo: violeta

Nota: A árvore conhecia como pau-ferro é a Caesalpinia férrea, portanto outra espécie. Também muitas vezes pode ser confundida com o jacarandá-paulista (Machaerium villosum).

FAMÍLIA: Leguminosae- Papilionoideae (Fabaceae).

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: De 15 a 25 metros de altura.

FOLHAS: Compostas, com 11 a 17 folíolos, medindo de 10 a 25 mm de comprimento por 7-10 mm de largura.

CAVIÚNA - ( Machaerium scleroxylon )


FLORES: Floresce no início do verão, inflorescências com flores de 1 cm de coloração roxa-ferruginosa.

FRUTOS: A frutificação ocorre no inverno, tem coloração marrom claro.

TRONCO: Chega a medir de 50-90 cm de diâmetro, tem coloração cinza-escura, que descasca soltando placas alongadas e estreitas.
 
CAVIÚNA - ( Machaerium scleroxylon )
Nota: Ramos novos tem muitos espinhos.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Principalmente enquanto a planta for jovem manter o solo úmido, mas não encharcado, depois de adulta regue no caso de estiagem prolongada.

CLIMA: Aprecia clima quente a temperado, não tolera frio intenso.

PODA: Não necessária, quando jovem pode ser realizada poda de formação, retirando brotações laterais e ramos secos e mal formados.

CULTIVO: Gosta de solo argiloso e fértil que tenha boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda no local definitivo, abra uma cova de 40 x 40 x 40 cm, misture na terra retirada esterco animal muito bem curtido, ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Bastante ornamental, tem madeira de ótima qualidade utilizada para fabricação móveis e instrumentos musicais.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, quando iniciarem queda espontânea, coloque para germinar em local com muita claridade, utilize substrato organo-argiloso, mantido sempre úmido, não deve receber luz solar direta, a emergência ocorre em média 30 dias e a germinação é baixa.

PLANTA TÓXICA: A seiva pode produzir dermatite de contato.
 
CAVIÚNA - ( Machaerium scleroxylon )
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum em Nova Odessa / SP, local onde esta árvore poderá ser vista em detalhes:

14 de jan. de 2015

ORELHA-DE-LEBRE, ORELHA-DE-CORDEIRO - ( Stachys byzantina )


ORELHA-DE-LEBRE, ORELHA-DE-CORDEIRO - ( Stachys byzantina )


NOME CIENTÍFICO: Stachys byzantina.

Nota: Existe uma série de cultivares, onde foram feitas modificações como na cor das flores, formato de folhas, etc.

NOME POPULAR: Orelha-de-lebre, orelha-de-cordeiro.

SINONÍMIA: Stachys olympica, Stachus lanata. 

FAMÍLIA: Labiatae (Lamiaceae).

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Turquia, Armênia, Irã e região.

PORTE: De 20 a 40 cm de altura.

FOLHAS: Bastante ornamental é o destaque principal da planta, grossas e revestidas com penugem agradáveis de se tocar.
 
ORELHA-DE-LEBRE, ORELHA-DE-CORDEIRO - ( Stachys byzantina )
FLORES: As inflorescências se dão na extremidade de hastes eretas, com muitas flores pequenas de coloração aroxeada.

LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

ÁGUA: Manter o solo úmido, mas nunca encharcado pois irá matar a planta.

CLIMA: Prefere clima temperado, em regiões mais quentes deve ser cultivada a meia-sombra.

PODA: Não necessária, mas hastes com flores secas devem ser removidas e quando a planta perder o vigor inicial pode ser replantadas.

CULTIVO: Prefere solo rico em matéria orgânica que tenha boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar NPK, fórmula 04-14-08, ao redor do caule (nunca junto a ele) incorporar levemente ao substrato e regar em seguida.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em bordaduras

Curiosidade: Ela é conhecida como “papel higiênico de escoteiro” pois são utilizadas com esta finalidade

PROPAGAÇÃO: Por brotações laterais que devem ser destacadas com um pouco de raiz.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP, onde a planta pode ser vista bem de pertinho e tocada para sentir toda maciez de sua folha.

12 de jan. de 2015

BEGÔNIA-METÁLICA - ( Begonia aconitifolia )



Semi-herbácea rizomatosa.

BEGÔNIA-METÁLICA - ( Begonia aconitifolia )
NOME CIENTÍFICO: Begonia aconitifolia.

NOME POPULAR: Begônia-metálica.

FAMÍLIA: Begoniaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: Até 1,50 metros de altura.

FOLHAS: Bastante recortadas, com pintas de coloração prateada e nervuras avermelhadas.
 
BEGÔNIA-METÁLICA - ( Begonia aconitifolia )
BEGÔNIA-METÁLICA - ( Begonia aconitifolia )

FLORES: Suas inflorescências são formadas por muitas flores de coloração rosa que despontam no verão;
 
BEGÔNIA-METÁLICA - ( Begonia aconitifolia )
BEGÔNIA-METÁLICA - ( Begonia aconitifolia )
TRONCO: Tem vários caules que formam uma pequena touceira.

LUMINOSIDADE: Prefere meia-sombra, mas é resistente a sol pleno.

ÁGUA: Gosta de terra mantida sempre úmida, mas não encharcada.

CLIMA: Aprecia clima quente.

PODA: Retirar flores e ramos secos. Se desejar limitar o crescimento a planta pode ser podada.  

CULTIVO: Rico em matéria orgânica, mantido úmido.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar ao redor do caule, nunca junto a ele, cerca de 1 a 3 colheres (conforme tamanho da planta) de NPK, fórmula 04-14-08, incorporar levemente ao substrato e regar em seguida.

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita cultivada de forma isolada, em grupos e fazendo composição com outras plantas.

PROPAGAÇÃO: Por estacas e por divisão da planta, a melhor época é após a floração.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum em Nova Odessa / SP, local onde esta planta poderá ser vista em todos seus detalhes:


 


BEGÔNIA-METÁLICA - ( Begonia aconitifolia )