12 de fev. de 2019

CHAPÉU-DO-PANAMÁ, PAJA TOQUILLA - ( Carludovica palmata )


Herbácea rizomatosa.

Imagem: rarepalmseeds.com

Imagem: PanamaHatMall 

NOME CIENTÍFICOCarludovica palmata.


NOME POPULAR: chapéu-panamá, bombonaça, carludovica, paja- toquilla, panamá-hat-palm, jungle-drum.


Curiosidade: Apesar de receber esse nome popular, a planta não é nativa do Panamá, suas fibras são utilizadas para fabricação do famoso chapéu, por ocasião da construção do Canal do Panamá, foi muito utilizado para proteger os trabalhadores do sol intenso.

SINONÍMIASalmia palmata, Ludovia palmata, Carludovica serrata, Carludovica incisa, Carludovica gigantea.  

FAMÍLIA: Cyclanthaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Região que vai do sul do México ao norte da América do Sul, principalmente Equador, Colômbia e Peru.

PORTE: Chega atingir 2 metros de altura, mas encontrando ambientes altamente favoráveis, podem ser visto em tamanhos maiores.

FOLHAS: Em forma de leque, muito parecida com as das palmeiras, são sustentadas por um longo pecíolo, medem cerca de 80 cm de largura e tem coloração verde médio vibrante.

FLORES: Sua inflorescência de formato cilíndrico e alongado não tem destaque ornamental.

FRUTOS: As flores fecundadas dão origem a frutos de coloração vermelho vivo, que fazem bonito contraste com as folhas.
 
Imagem: Wikipédia
TRONCO: Acaule.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra.

Nota: Conforme a região tolera sol pleno, mas de uma forma geral não gosta de receber luz direta do sol nas horas mais quentes do dia, também aceita sombra em locais com bastante claridade.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado,  não descuidar das regas até que a planta se estabeleça, após isso as regas poderão ser um pouco mais espaçadas.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido, em altitudes menores de 800 metros e temperatura de 24 - 32ºC e média de chuva anual entre 1.200 a 1.800 mm.

PODA: Não necessária,  mas se for desejo em reduzir o tamanho da touceira algumas brotações poderão ser retiradas.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica, que tenha boa drenagem e mantido úmido.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio misture bem na terra retirada da cova esterco animal sempre muito bem curtido ou composto orgânico, após 6 meses volte aplicar ao redor do caule, não junto a ele, incorpore levemente ao solo e regue em seguida.

UTILIZAÇÃO: Pode ser usada como planta isolada de destaque ou formando conjuntos ao longo de cercas e muros ou fazendo composição com outras plantas.

Imagem: www.presidencia.gob.ec/

Nota: Para ser feito um único chapéu, são necessárias seis folhas que se cultivadas a partir de sementes, demoram cerca de sete anos para o primeiro corte, passam por um processo de amaciamento, branqueamento, adição de produtos e secagem. O original é fabricado no Equador, especialmente em Montecristi e Cuenca.

PROPAGAÇÃO: Por sementes (retire o revestimento carnoso) e divisão da planta mantendo raízes.

10 de fev. de 2019

MILHO-DE-URUBU, ANTÚRIO-SELVAGEM - ( Anthurium affine )


Semi-herbácea rizomatosa.

Imagem: Rich Hoyer - www.inaturalist.org


NOME CIENTÍFICOAnthurium affine.

NOME POPULAR: antúrio-selvagem, milho-de-urubu, língua-de-sogra.


FAMÍLIA: Araceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil - Mata Atlântica.

PORTE: Chega atingir cerca de 1,50 metros de altura.

FOLHAS: São bem grandes, chegando a mais de 1 metro de comprimento, fortemente onduladas na borda, tem nervuras bem definidas e são sustentadas por um longo pecíolo.

FLORES: As inflorescências, são cilíndricas e carnosas, sustentadas por um robusto pedúnculo.
Imagem: Rich Hoyer - www.inaturalist.org

FRUTOS: As inflorescências, após fecundação dão origem a inúmeros frutinhos de coloração vermelho vivo.

TRONCO: Curto e vigoroso.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra.

Nota: Conforme o clima da região a planta deve ser protegida do sol direto nas horas mais quentes do dia, aprecia luz filtrada de árvores.

ÁGUA: Gosta de solo mantido úmido, mas não encharcado.

CLIMA: Gosta de clima quente e úmido, tolera o frio subtropical em regiões de baixa altitude, desde que não seja intenso e prolongado.

PODA: Não necessária, mas com finalidade estética, as folhas secas podem ser cortadas.

CULTIVO: Deve ser rico em matéria orgânica, mantido úmido e pode ser arenoso.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio misture bem esterco animal, sempre muito bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonito cultivado individualmente como planta em destaque, em grupos e também em vasos grandes.

Nota: Ventos fortes danificam suas folhas.

PROPAGAÇÃO: É feita por sementes ou separando as brotações que nascem nas laterais da planta-mãe, mas sempre com um pedaço do rizoma.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, sendo utilizada na medicina popular no tratamento de algumas doenças, tais como: tratamento e controle psoríase, doenças cardiovasculares e diabetes.

9 de fev. de 2019

PLANTA-ARANHA, CLEOME - ( Cleome hassleriana )


Semi-herbácea.
Imagem: Amazon.com

NOME CIENTÍFICOCleome hassleriana.

Nota: Existe no mercado cultivares com uma grande variedade de cores, incluindo branco, rosa, rosa e lavanda, em destaque as ‘Queen’ e ‘Senorita Series’.

NOME POPULAR: cleome, planta-aranha, mussambê, mussambê-fedorento.

SINONÍMIACleome houtteana, Tarenaya hassleriana.

FAMÍLIA: Cleomaceae

CICLO DE VIDA: Anual.


Nota: Em regiões com clima em que a temperatura não fique abaixo de zero a planta é perene.

ORIGEM: América do Sul: Região Sudeste do Brasil até o Uruguai.

PORTE: De 0,60 - 1,50 metros de altura.

Nota: Em locais com menos luminosidade a planta atinge alturas maiores e chega a tombar.

FOLHAS: Podemos dividi-las em duas partes, as que nascem próximas à base (parte inferior do caule - cerca de 1/3), tem formato lanceolado (lança) com 5-7 folíolos, medindo até 12 cm de comprimento e 4 cm de largura. No restante do caule, nascem aglomeradas em forma de espiral e mudam de tamanho.

Nota: Principalmente quando “machucadas” elas exalam um cheiro característico não muito agradável para nosso olfato, por essa razão recebeu os nomes populares descritos nessa postagem.

FLORES: As grandes inflorescências de coloração roxa, rosa ou brancas, nascem nas extremidades dos caules, é formada por muitas flores, que medem um pouco mais de 2 cm, tem 4 pétalas, seis longos estames e vão se abrindo gradativamente ao longo dos meses.
Nota: Apesar de não ter perfume perceptível, beija-flores e borboletas são atraídos, outro visitante é a curiosa mariposa-beija-flor que chega ao anoitecer.

FRUTOS: É uma vagem longa (cerca de 15 cm) e bem fina (cerca de 3 mm), contendo muitas sementes, desponta logo abaixo das inflorescências, Nos 2/3 superiores, nascem espiraladas

LUMINOSIDADE: Sol Pleno.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, regar dia sim dia não, principalmente até a planta se estabelecer, após esse período até é resistente a alguma seca desde que não seja prolongada.

CLIMA: Gosta de clima temperado, podem ser cultivadas em regiões mais quentes, desde que sejam de altitude.

PODA: Quando cultivada em conjunto, os ramos mais altos podem ser podados o que dará um aspecto de um aglomerado mais compacto, a remoção de flores murchas irá estimular novas brotações.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica, mantido úmido.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro, misturar bem esterco animal sempre muito bem curtido, ou composto orgânico, para manutenção aplicar NPK 04-14-08, sempre ao redor dos caules, nunca junto a eles.

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonito em grupos ao longo de muros e cercas e fazendo composição com outras plantas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

Nota: As sementes caem e germinam ao redor da planta mãe, levam cerca de 10 dias para que isso aconteça.








5 de fev. de 2019

CEBOLA-ORNAMENTAL-GIGANTE - ( Allium giganteum )


Herbácea Bulbosa

 Allium giganteum
CEBOLA-ORNAMENTAL-GIGANTE - (  Allium giganteum )

NOME CIENTÍFICOAllium giganteum.


NOME POPULAR: cebola-ornamental-gigante.


FAMÍLIA: Amaryllidaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Irã, Turquia, Afeganistão e países vizinhos.

PORTE: A planta chega a 45 cm de altura e as hastes florais a 1,5 metros de altura.

FOLHAS: É formada por um aglomerado de folhas que brotam diretamente do bulbo, quando macerados as folhas exalam um cheiro de alho/cebola.

FLORES: A espetacular inflorescência esférica de 15 cm de diâmetro é formada de inúmeras flores de coloração lilás- arroxeadas, no formato de uma estrela com seis pontas que nascem de uma longa haste que pode atingir mais de 1 metro de altura.

 Allium giganteum
CEBOLA-ORNAMENTAL-GIGANTE - (  Allium giganteum )
CEBOLA-ORNAMENTAL-GIGANTE - (  Allium giganteum )
CEBOLA-ORNAMENTAL-GIGANTE - (  Allium giganteum )

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Após a dormência, manter o solo úmido, mas não encharcado, após as flores murcharem, reduza drasticamente as regas.

CLIMA: Temperado.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: O solo deve ser rico em matéria orgânica, solto e com boa drenagem.

Nota: Para darem sustentação as enormes hastes florais o bulbo deve ser plantado a uma profundidade de 15 cm. Em locais com vento forte, estacas deverão ser colocadas, para não ocorra o tombamento.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio do bulbo misture bem na terra retirada da cova, esterco animal (sempre muito bem curtido) ou composto orgânico. Para manutenção, aplique no final do inverno, ao redor da planta, nunca junto a ela cerca de 2 -3 colheres de sopa de NPK 04-14-08, incorpore no substrato e regue em seguida

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonito quando cultivado em grupos, com espaçamento adequado entre plantas, fazendo composição com outras espécies de menor porte.

PROPAGAÇÃO: É feita por sementes e pelos bulbilhos que se formam junto ao bulbo mãe.

PRAGAS E DOENÇAS: Não é muito comum ocorrer doenças ou ataque de insetos, mas as folhas poderão ser atacadas por lesmas e o bulbo por larvas de besouros. Muita água poderá ocorrer à podridão do bulbo.

IMAGENS DESTA POSTAGEM: Sil Wittmann.

3 de fev. de 2019

PLANTA-COELHINHO - ( Ruttya fruticosa )


Arbusto semilenhoso.
Imagem: Giuseppe Mazza

NOME CIENTÍFICORuttya fruticosa.

NOME POPULAR: planta-coelhinho, jammy mouth, rabbit ears, bunny ears, monkey face, orange bird, orange dragon


FAMÍLIA: Acanthaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Leste da África.

PORTE: Normalmente 2 metros de altura, mas encontrando condições de clima, luminosidade e tratos culturais chega atingir alturas maiores.

FOLHAS: De coloração verde médio brilhante, elípticas e opostas.

FLORES: As inflorescências são terminais ou laterais, contendo cerca de até 5 flores agrupadas, tubulares, medem de 5 a 7 cm de comprimento, de coloração laranja-avermelhada, com um ponto vermelho escuro a preto na base, são ricas em néctar, atraem beija-flores, borboletas e abelhas.

FRUTOS: É uma capsula de formato elipsoide de coloração marrom, contem no máximo quatro sementes. quando maduras estouram arremessando as sementes;

LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado, não descuidar das regas até a planta se estabelecer,

CLIMA: Tolera clima quente a temperado

Nota: Nos climas mais frios a planta perde as folhas no inverno, rebrotando na primavera.

PODA: Para estimular novas brotações, é bom podar a planta após a florada.

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, com pH (um pouco menor que 7,0), mantido úmido e com boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio misturar bem na terra retirada esterco animal sempre muito bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Pode ser utilizada de diversas formas, como planta principal e única, em grupos, ao longo de muros, cercas e em vasos grandes.

PROPAGAÇÃO: É feita por sementes e por estaquia.



2 de fev. de 2019

PEPERÔMIA-FELPUDA, PEPEROMIA FELTED - ( Peperomia incana )


NOME CIENTÍFICO Peperomia incana.


NOME POPULAR: peperômia-felpuda, Peperomia Felted (inglês)


FAMÍLIA: Piperaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil, região da Mata Atlântica.

PORTE: Seus caules rasteiros chegam atingir cerca de 60 cm de comprimento.

FOLHAS: De coloração verde-acinzentado, medindo cerca de 8 cm de comprimento, são cobertas de uma fina camada de penugem esbranquiçada que dá a ela uma textura aveludada (felpuda) daí a origem de seu nome popular.

FLORES: As inflorescências são cilíndricas, compridas e bem finas, compostas por inúmeras minúsculas flores esbranquiçadas, sem qualquer valor ornamental, surgem principalmente no verão.

TRONCO: Caules espessos e suculentos de hábito rasteiro.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra, sombra.

Nota: Aprecia claridade, mas não suporta luz solar nas horas mais quentes do dia (das 10h00 as 17h00).

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regue sempre que que a camada superior do substrato estiver seca (cerca de 3-5 cm), use um volume maior de água no verão e menos no inverno.

CLIMA: Aprecia clima quente e úmido e até tolera algum frio desde que não seja intenso com geadas.

PODA: Não necessária, apenas a retirada de folhas secas.

Nota: Se for desejo reduzir o tamanho da planta, a mesma pode ser cortada e aproveitada as pontas dos ramos para formação de mudas.

CULTIVO: O solo deve ser rico em matéria orgânica, bem solto, mantido úmido, mas deve ter boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Na preparação do solo ou substrato misture composto orgânico, depois aplique NPK 04-14-08, incorporando com cuidado ao substrato para não danificar as raízes, mas sempre longe do caule.

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita em vasos em ambientes internos e varandas, em locais externos como forração na sombra de árvores e fazendo composição com outras plantas desde que não sofram pisoteio.

PROPAGAÇÃO: A forma mais fácil é por estaquia da ponta dos caules, mas também pode ser feita por sementes e por estaca de folha.

FOTOS DESTA POSTAGEM:

1 de fev. de 2019

ARÁLIA-JAPONESA , FÁTSIA - ( Fatsia japonica. )


Arbusto semi-lenhoso.
Imagem: Wikimedia Commons

NOME CIENTÍFICOFatsia japonica.


NOME POPULAR: arália-japonesa, fátsia.


SINONÍMIAAralia japonica.

FAMÍLIA: Araliacee.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Japão e Coreia do Sul.

PORTE: De 1 - 3 metros de altura.

Nota: Encontrando condições favoráveis ou a procura por mias luz no meio de outras árvores maiores, pode atingir alturas maiores.

FOLHAS: Grandes, de coloração verde escuro brilhante, sustentadas por um longo pecíolo, medem cerca de 45 cm de diâmetro, com sete a nove segmentos com recortes profundos.

FLORES: As inflorescências despontam nas extremidades dos ramos com várias hastes tendo em sua ponta em forma de um globo inúmeras pequenas flores de coloração branca.

FRUTOS: Das flores surgem os frutos de coloração negro arroxeado no inverno.

TRONCO: De textura semi-lenhosa, ereto, pouco ramificado.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra.

Nota: Aprecia muita claridade, mas não suporta luz direta do sol nas horas mais quente do dia (das 11h00 as 17h00)

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana, com maior volume na época de dias mais quentes.

CLIMA: Prefere clima Temperado e frio, é tolerante ao clima subtropical, desde que seja em regiões de altitude onde a temperatura é mais baixa.

PODA: Não necessária, apenas a retirada de partes secas.

CULTIVO: Solo rico em matéria orgânica, mantido úmido e com boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, misture bem no substrato ou terra, esterco animal sempre muito bem curtido ou composto orgânico.

Nota: Para manutenção aplique NPK 10-10-10 ou 04-14-08 em quantidade inicial de três colheres de sopa, indo aumentando conforme crescimento da planta, sempre ao redor do caule nunca junto a ele, incorporar com cuidado para não danificar as raízes e regar em seguida.

UTILIZAÇÃO: Fica bonito de forma isolada, em grupos ou fazendo composição com outras plantas de tamanhos diferentes

Nota: Em sua fase inicial de crescimento pode ser cultivado em vasos em locais que recebam bastante claridade.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, estaquia e alporque.

FOTOS DESTA POSTAGEM:

31 de jan. de 2019

ORELHA-DE-LEÃO, LEONOTIS - ( Leonotis leonurus )

Imagem: pza.sanbi


NOME CIENTÍFICO
Leonotis leonurus.


NOME POPULAR: orelha-de-leão, wild dagga, leonotis.


FAMÍLIA: Lamiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Planta endêmica da África do Sul.

PORTE: De 2 - 3 metros de altura.

FOLHAS: De coloração verde, bordas serrilhadas, medem de 5 - 10 cm de comprimento, a página superior tem textura áspera e a página inferior tem textura aveludada.

Nota: São bastante aromáticas, quando esmagadas.

FLORES: As inflorescências em forma de um globo é composta  de muitas flores tubulares, de coloração laranja brilhante, por ser rica em néctar, recebe a visita de abelhas, borboletas, beija-flores e outros passarinhos.

Nota: Existem híbridos e uma variedade de coloração branca, descrita como Leonotis leonurus var. albiflora Benth.

FRUTOS: Depois de amadurecidas, com ação do vento, as sementes ficarão espalhadas ao redor da planta mãe, como tem uma superfície coberta por óleo, atraem formigas que carregam e fazem o serviço de dispersão.

TRONCO: O caule tem textura lenhosa na base e as hastes são mais frágeis, podendo ser quebradas por ventos fortes.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo sempre úmido, mas não encharcado durante o verão, no inverno tolera ele mais seco.

CLIMA: Subtropical.

PODA: No final do inverno, as plantas devem ser podadas, para estimular o crescimento.

Nota: Depois de um tempo planta vai perdendo o vigor inicial, as touceiras poderão ser retiradas do solo, divididas, com aproveitamento das mais viçosas e fazendo o replante imediato.

CULTIVO: De fácil cultivo, aprecia solos argilosos, ricos em matéria orgânica, com boa quantidade de adubo e que tenham boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Na preparação do local de cultivo, misturar na terra, esterco animal sempre muito bem curtido ou composto orgânico.

Nota: Sempre no final do inverno repetir a operação, incorporando ao solo com cuidado para não danificar as raízes, regar de forma generosa para que a água possa atingir as raízes mais profundas.

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita junto a muros, formando cercas vivas e fazendo composição com plantas menores.

Nota: Por florescer durante muitos meses do ano e atrair pássaros é uma das plantas favoritas nos jardins sul-africanos.

PROPAGAÇÃO: Semente, estaquia e divisão da planta.

Nota: As sementes geralmente germinam entre duas a três semanas.

PLANTA MEDICINAL: Têm propriedades medicinais, todas as partes da planta são utilizadas para tratamento de várias doenças.

Nota: A utilização deve ser feita sempre na preparação e dosagem correta, para não ter um resultado inverso do esperado.

PRAGAS E DOENÇAS: A borboleta bush bronze (Cacyreus lingeus), usa esta planta para botar seus ovos e suas larvas se alimentarem dela.

FOTOS DESTA POSTAGEM:

29 de jan. de 2019

ESPADA-DO-HAVAÍ - ( Argyroxiphium sandwicense )

Photo courtesy of Kelly Griffin. Copyright Kelly Griffin. Photo taken on Maui.

NOME CIENTÍFICO:  Argyroxiphium sandwicense 

Nota: Existem duas subespécies:
• O silversword de Haleakala ( Argyroxiphium sandwicense subsp. Macrocephalum ) é encontrado na montanha Haleakalā na ilha de Maui em altitudes acima de 2.100 metros.
 • Mauna Kea silversword ( sandwicense subsp. Sandwicense ) é encontrado na montanha Mauna Kea na Ilha Grande em altitudes acima de 2.600 metros.

NOME POPULAR: espada-do-havaí,


FAMÍLIA: Asteraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Havaí.

PORTE: Cerca de 0,60 metro, a haste floral chega atingir 3 metros de altura

FOLHAS: Crescem em forma de roseta junto ao solo, medem de 15-40 cm de comprimento e 0,5-1,5 cm de largura, tem a forma de uma espada (por essa razão recebeu o nome popular), são bem rígidas, pontiagudas, estreitas e cobertas de pelos sedosos de coloração prateada que protege a planta da radiação UV.

Nota: As folhas refletem os raios solares e o formato da folha ajuda a prevenir a perda de umidade bem como protege a parte central da planta da predação.

FLORES: A inflorescência bem alta começa a crescer a partir do centro da roseta de folhas e atinge cerca 3 metros de altura, por 75 cm de largura. É formada por uma numerosa quantidade de flores, de 50 a 600

Nota: Cada planta floresce apenas uma vez em sua vida, o que pode levar de 20 a mais de 50 anos, acontece de julho a outubro. Para produzir esta imensa haste floral com sementes para perpetuação da espécie, a planta gasta muita energia, depois que as sementes amadurecem a planta morre

FRUTOS: É um aquênio (fruto seco) de 7-15 mm de comprimento.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Necessita de solo que tenha um pouco de umidade.

CLIMA: Apesar de estar na região de clima tropical, o local onde a planta é nativa, tem mais de 2.000 metros de altura com temperaturas bem baixas.

CULTIVO: É uma planta que corre sério risco de extinção, pois prospera em superfícies de cascalho, com grande altitude e umidade, além disso, esses locais devem ser protegidos de animais, principalmente cabras.

Nota: Especialistas estão tentando resolver essa situação, mas ainda encontram problemas com polinização, produção de sementes, germinação e sobrevivência das mudas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

FOTOS DESTA POSTAGEM: