SINONÍMIA: Bombax ceiba, Bombax aculeatum, Bombax heptaphyllum, Bombax thorelli, Bombax tussacii, Gossampinus malabarica, Gossampinus rubra, Gossampinus thorelli, Malaleuca grandiflora, Salmalia malabarica.
31 de out. de 2020
PAINEIRA-LARANJA-DA-ÍNDIA - ( Bombax malabaricum )
SINONÍMIA: Bombax ceiba, Bombax aculeatum, Bombax heptaphyllum, Bombax thorelli, Bombax tussacii, Gossampinus malabarica, Gossampinus rubra, Gossampinus thorelli, Malaleuca grandiflora, Salmalia malabarica.
29 de out. de 2020
BEGÔNIA BREVIRIMOSA
NOME POPULAR: begônia brevirimosa.
NOME CIENTÍFICO: Begonia brevirimosa Irmscher.
FAMÍLIA: Begoniaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Papua - Nova Guiné.
PORTE: Chega atingir 2 metros de altura.
FOLHAS: É o atrativo principal, suas folhas tem desenhos metálicos brilhante, quando ficam mais velhas a coloração vermelha fica mais intensa, medem até 15 cm de comprimento.
FLORES: De valor ornamental secundário, tem coloração rosada, são esporádicas e esparsas.
LUMINOSIDADE: Meia sombra, o recebimento de luz solar direta nas horas mais quentes do dia irá "queimar" suas folhas.
ÁGUA: Manter o substrato sempre úmido, mas nunca encharcado.
CLIMA: Aprecia clima quente e úmido.
PODA: Não necessária, apenas a retirada de folhas e flores murchas,
CULTIVO: Gosta de substrato que tenha boa drenagem, rico em matéria orgânica.
ATENÇÃO: Logo que as raízes ocuparem todo espaço do vaso, irão começar a enrolar, veja no final dessa postagem as dicas do produtor para troca de vaso.
FERTILIZAÇÃO: Nos primeiros 6 meses após a compra, não há necessidade, após isso aplique NPK 04-14-08, sempre ao redor do caule, nunca junto a ele.
UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa cultivada em vasos e no jardim de forma isolada ou em grupos, fazendo composição com outras plantas
PROPAGAÇÃO: Pode ser feita através das folhas.
Nota: Não deve dividir as touceiras, pois as raízes são muito delicadas.
PRODUTOR: Flora Fujimaki.
PREÇO: Estava sendo comercializada por R$ 200,00 (28/10/2020)
IMAGENS DESTA POSTAGEM: Foram feitas em Holambra/ SP, na Garden Flores na Mão.DICAS DO PRODUTOR:
Após 4 meses fora de estufa ou quando ela atingir mais de 50 cm de altura, está na hora de passar para um vaso maior.
Para transferir do pote 15 para o pote 26 siga as orientações abaixo:
1 - Utilize substrato rico em matéria orgânica que tenha boa drenagem.
2 - Muito cuidado para retirar a planta do vaso, aperte as laterais do pote para soltar o torrão.
3 - No vaso maior coloque substrato adequado, o torrão intacto e complete as laterais apertando levemente,
4 - Tenha muita paciência, nas primeiras semanas não mude ela de lugar, não coloque fertilizante, apenas água.
Logo após a troca de vaso, só recomendamos a adubação se a terra estiver inerte, sem qualquer complemento. Se a terra já tiver qualquer tipo de adubo, o mais certo é aguardar algumas semanas, porque o excesso de adubo pode queimar as raízes e prejudicar a planta, o ideal é primeiro deixar ela se adaptar ao novo vaso.
Para a manutenção pode-se usar um NPK equilibrado, como o 10-10-10, mas sempre por ferti-irrigação (ou seja, diluído na água da rega), evitar os adubos foliares, porque qualquer umidade nas folhas pode queimá-las.
Obs.: Nunca adubar com o vaso seco, porque ela vai absorver uma concentração muito grande do produto, mesmo que esteja diluído.
Em jardim aberto, onde vai tomar sol e chuva direta, nós não indicamos, porque como ela é produzida em ambiente controlado (estufa), não é indicada para área externa, não está rustificada o bastante para resistir esses ambientes.
Nota: Veja mais em detalhes (clique no link):
Cresceu D+?
https://www.instagram.com/florafujimaki/
19 de out. de 2020
CÓRDIA-AFRICANA, LASURA - ( Cordia myxal )
NOME POPULAR: cordia-africana, ameixa-assíria, lasura, Assyriam Plum.
NOME CIENTÍFICO: Cordia myxal.
FAMÍLIA: Boraginaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Nativa da Ásia,
Afeganistão até Myanmar.
PORTE: Pode atingir
cerca de 12 metros de altura.
FOLHAS: De formato oval, alternadas, medindo cerca de 7 - 15 cm de comprimento, por 5 - 10 cm de largura. Tem coloração verde escura na face superior e verde mais claro na face inferior
FLORES: As inflorescências são terminais, formada por muitas flores de coloração branca, com tamanho em torno de 5 mm.
FRUTOS: São drupas de coloração que varia do marrom claro até o rosa, produz uma grande quantidade
de frutos, muito apreciados pela avifauna.
TRONCO: De coloração marrom
acinzentada, de boa qualidade mas não é resistente ao ar livre.
LUMINOSIDADE: Sol pleno.
ÁGUA: Não descuidar das regas enquanto a planta for jovem, após estabelecida, resiste a solo mais seco.
CLIMA: Pode ser cultivada em clima temperado ao tropical.
PODA: Não necessária, apenas a de formação com a retirada de brotações laterais e galhos secos e mal formados.
CULTIVO: Por ocasião do plantio da muda, misture na terra retirada da cova, esterco animal sempre muito bem curtido e um pouco de NPK 10-10-10. Enquanto bem jovem não descuidar das regas.
FERTILIZAÇÃO: Após 1 ano aplique ao redor do caule, nunca junto a ele na projeção da copa, cerca de 5 a 10 colheres de sopa de NPK 04-14-08, incorpore levemente ao solo para não danificar as raízes e regue em seguida.
UTILIZAÇÃO: Boa para arborização de parques, produz uma ótima sombra e atrai passarinhos.
Nota: Como produz uma grande quantidade de frutos, as sementes são disseminadas por pássaros e morcegos, irá contribuir para aumento da espécie que irão competir com as plantas nativas
PROPAGAÇÃO: É feita por sementes.
PLANTA MEDICINAL: A casca do tronco
e raízes são utilizadas para tratamento de diversas moléstias.
IMAGENS
DESTA POSTAGEM: Foram feitas em Holambra/ SP.
AGRADECIMENTO: A Edilson Giacon da CIPREST que ajudou na identificação dessa árvore.
15 de out. de 2020
ALGODOEIRO-DA-PRAIA (Hibiscus talipariti)
NOME CIENTÍFICO: Hibiscus talipariti.
Nota 1: Existe uma
semelhança entre o Hibiscus tiliaceus e o Hibiscus pernambucensis, mas a primeira se distingue por ter uma mancha púrpura na base da corola.
Nota 2: Existe a espécie "Tricolor" com folhas com variegação de folhas, com tons de verde, branco-amarelado e nuances avermelhados. As folhas bem novas são avermelhadas.
NOME POPULAR: algodoeiro-da-praia, algodão-da-praia.
SINONÍMIA: Talipariti tiliaceum.
FAMÍLIA: Malvaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Região costeira da África Ocidental e Índia, ilhas do oceano Pacífico, Índico e sudeste asiático, bem como costa da Austrália.
PORTE: De 3 a 10 metros da altura.
Nota: É um arbusto que pode ser conduzido como uma arvoreta, para isso é necessário, cortar as brotações laterais deixando um tronco único.
FOLHAS: São grandes, tem formato
cordiforme (coração), são sustentadas por longos pecíolos. As folhas jovens tem coloração cobreada, depois passam para o verde mais escuro na face superior e um verde mais claro na face inferior
FLORES: Despontam praticamente durante o ano inteiro, tem coloração amarela com centro vinho, 5 pétalas e formato de taça
TRONCO: De coloração marrom, com estrias mais claras.
LUMINOSIDADE: Sol pleno.
ÁGUA: Apesar de tolerar bem a seca, terá melhor desenvolvimento em solo ligeiramente úmido, sendo fundamental até que planta se estabeçleça.
CLIMA: Gosta de clima quente, prefere uma temperatura média máxima de 24 a 41 ° C e uma temperatura média mínima de 5 a 24 ° C
PODA: Aceita bem ser podada. Se o desejo for conduzir a planta como uma arvoreta, as brotações laterais que irão se formar no caule junto ao chão devem ser cortadas (vide imagem 1).
CULTIVO: Tem uma taxa de crescimento alta.
FERTILIZAÇÃO: Aplique NPK 04-14-08, na projeção da copa, ao redor do caule, nunca junto a ele, de 5 a 10 colheres de sopa, conforme tamanho da planta, incorpore levemente e regue em seguida.
UTILIZAÇÃO: Além de ser uma plantas bastante ornamental, produzindo uma boa sombra, é considerada uma árvore multifuncional na região do Pacífico, é utilizada para alimentação, remédio, fibra, madeira, etc.
PROPAGAÇÃO: É feita por sementes.
PLANTA MEDICINAL: Folhas, flores, seiva, casca do tronco são utilizadas para tratamento de diversas moléstias.
FOTOS DESTA POSTAGEM: Essas imagens fiz em Holambra / SP
em 14/10/2020.
27 de set. de 2020
ALBUCA-SACA-ROLHAS, BLOEM AFRIKA - (Abulca spiralis)
ALBUCA-SACA-ROLHAS, BLOEM AFRIKA
Abulca spiralis
NOME CIENTÍFICO: Albuca spiralis.
NOME POPULAR: albuca-saca-rolhas, planta-espiral, Bloem Afrika.
SINONÍMIA: Ornithogalum spiralis.
FAMÍLIA: Hyacinthaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Norte da África do Sul.
PORTE: Cerca de 30 cm de altura.
FOLHAS:
FLORES: Se formam acima da folhagem tem coloração verde com margem amarelo claro, tem durabilidade de cerca de 1 mês.
Nota: As flores são perfumadas, tem um cheiro adocicado lembrando baunilha e manteiga.
FRUTOS: As flores podem durar algumas semanas, mas para produção de sementes precisam ser polinizadas, se cultivadas em ambientes internos onde não existam insetos polinizadores deve ser feita de forma artificial com a utilização de um cotonete para transferir o pólen.
LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.
ÁGUA: Aprecia solo
ligeiramente úmido, mas não encharcado.
Nota: O excesso de água pode provocar a podridão do bulbo.
CLIMA: Subtropical e
tropical.
PODA: Não necessária.
CULTIVO:
Nota: Não
esqueça de identificar a planta no vaso, pois na época da dormência, não aparecerão as folhas, mas terá um
bulbo vivo.
FERTILIZAÇÃO: Deve ser realizada durante o outono / inverno, período que a planta está em atividade, utilizar NPK 04-14-08, sempre ao redor da planta nunca junto a ela.
UTILIZAÇÃO: Por ser uma planta bastante exótica e chamar bastante atenção, merece ser colocada em um lugar de destaque.
PROPAGAÇÃO:
Nota: Fazendo a divisão da planta o resultado é mais rápido e em poucos anos poderá ter muitas mudas. Se for feita por sementes, elas devem ser coletadas da própria planta. Depois de ter vagens, você pode abri-las e semear as sementes frescas ou secá-las e semear dentro de 6 meses. O momento certo é quando a planta emerge de sua dormência, mantenha o substrato moderadamente úmido. A germinação ocorre dentro de uma semana ou mais a partir do plantio.
PREÇO: Varia bastante conforme desenvolvimento da planta, estava sendo coemercializada por R$ 56,10 na Garden Cidade das Flores em Holambra /SP (02/06/2021).
Veja a planta em vídeo:
25 de ago. de 2020
TAPETE-INGLÊS, PERSICARIA - ( Persicaria capitata )
Herbácea forrageira vigorosa.
NOME CIENTÍFICO: Persicaria capitata.
NOME POPULAR: tapete-inglês,
persicária.
SINONÍMIA: Polygonum capitatum.
FAMÍLIA: Polygonaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Índia, Sri Lanka, Nepal, Butão, regiões do Himalaia, Malásia e Indochina.
PORTE: Em torno de 5 a 10 cm de altura, os caules crescem rente ao solo e chegam a mais de 20 cm de comprimento.
Nota: Conforme local cultivado, pode ocorrer uma pequena variação em relação a altura, pois a planta tenta se alongar a procura de mais claridade
FOLHAS: Tem formato de lança,
de coloração verde-escura, e um desenho em forma de "V" cobreado, a base e bordas são avermelhadas,
Nota: As folhas em sua face inferior são cobertas por uma fina camada de pelos.
LUMINOSIDADE: Sol pleno ou
meia-sombra.
ÁGUA: Aprecia solo ligeiramente úmido, mas não
encharcado.
CLIMA: Subtropical e
tropical.
PODA: Não necessária, apenas conter sua expansão para locais não desejados.
CULTIVO: Usar substrato areno-argiloso, rico em
matéria orgânica, mantido ligeiramente úmido.
Nota: Ela chega a ser invasiva, se alastrando de forma fácil pela área que foi plantada.
FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas por ocasião do plantio, misturar esterco animal, sempre muito bem curtido ao solo ou substrato, pode também ser utilizado composto orgânico ou húmus de minhoca.
UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita como forração em locais onde não ocorra pisoteio, vãos de escadas e entre pedras. Também pode ser cultivada em vasos como planta pendente.
PROPAGAÇÃO: Por sementes, por
ramos enraizados e pela divisão da planta.
PREÇO: Os saquinhos de muda custam em torno de R$ 2,00.
FOTOS DESTA POSTAGEM: Gentilmente cedidas pela amiga Beatriz Karsten.