5 de fev. de 2021

PEIXINHO-DA-HORTA - ( Stachys byzantina ) - PANC

 


NOME CIENTÍFICOStachys byzantina.

Nota: Existe uma série de cultivares, onde foram feitas modificações como no tamanho das folhas, porte da planta, sem produção de hastes florais, etc.


NOME POPULAR: peixinho, peixinho-da-horta, lambari-da-horta, orelha-de-lebre, orelha-de-cordeiro, pulmonária.


SINONÍMIA: Stachys olympica, Stachus lanata. 

 

FAMÍLIA: Labiatae (Lamiaceae).

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: Turquia, Armênia, Irã e região.

 

PORTE: De 20 a 50 cm de altura.

 

FOLHAS: Bastante ornamental é o destaque principal da planta, grossas e revestidas com pelugem lanosas esbranquiçadas, textura aveludada, agradáveis de se tocar.

 




FLORES: As inflorescências se dão na extremidade de hastes, formada por uma haste ereta, com muitas flores de tamanho pequeno de coloração arroxeada.

 

LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

 

ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido, podendo secar entre regas, nunca encharcar, pois irá matar a planta.


CLIMA: Prefere clima temperado, em regiões mais quentes deve ser cultivada a meia-sombra.

 


PODA: Não necessária, mas hastes com flores secas devem ser removidas e quando a planta perder o vigor inicial pode ser replantada.

 

CULTIVO: Prefere solo rico em matéria orgânica que tenha boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar NPK, fórmula 04-14-08, ao redor do caule (nunca junto a ele) incorporar levemente ao substrato e regar em seguida.

Nota: Se for utilizada para consumo aplique composto orgânico em substituição ao adubo químico.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em bordaduras, mas também pode ser cultivada de forma isolada ou agrupada em canteiros mistos.

Nota: Bastante utilizada na culinária, a forma mais utilizadas é sua folha inteira que é frita a milanesa, mas também com elas picadas na preparação de omeletes e molho de macarrão, tem um sabor que lembra um peixe frito. 

Curiosidade: Ela é conhecida como “papel higiênico de escoteiro” pois são utilizadas com esta finalidade


PROPAGAÇÃO: Por divisão da planta (brotações laterais devem ser destacadas com um pouco de raiz) e também por sementes.

 

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.

 

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP. 

29 de jan. de 2021

ÁLOE-DAS-DUNAS - ( Aloe thraskii )

 

Suculenta arbustiva




NOME CIENTÍFICOAloe thraskii.

 

Nota: Existem mais de 100 espécies de Aloe.


NOME POPULAR: áloe-das-dunas, babosa-gigante, bobosa-arbórea, babosa-da-costa.

 

FAMÍLIA: Asphodelaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: África do Sul (nordeste e sudeste).

 

PORTE: Chega atingir 3 metros de altura.

 

FOLHAS: De coloração verde-acinzentada, longas, cerosas, bem carnudas, seiva transparente (semelhante a um gel), curvadas e acanaladas, as margens são dentadas com espinhos cartilaginosos.

 

FLORES: A florada acontece no inverno, em plantas adultas, são inflorescências altas, (80 cm de altura), com quatro hastes florais contendo cerca de até 25 ramificações, com numerosas flores de formato tubular e coloração amarelo ouro. É bastante atrativa para beija-flores e outros pássaros polinizadores.

 

 

TRONCO: Seu caule único, é lenhoso e delgado.

 

Nota: Dificilmente forma touceira.

 

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

 

ÁGUA: Tolera o solo seco, mas nunca encharcado. Deixar secar entre regas, que pode ser feita 1 vez por semana, com volume maior nos dias quentes e menos nos dias frios.


CLIMA: Quente a temperado, não gosta de temperaturas muito fria e morre com geadas intensas.

Nota: Aprecia condições climaticas litorâneas.

 

PODA: As folhas secas, com finalidade estetica podem ser cortadas.

 

CULTIVO: Planta bastante rústica, resiste bem a ventos fortes e não é muito exigente em questão de solo, único detalhe muito importante se for cultivado no jardim tem que ter boa drenagem. 

 


FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente quanto a fertilização, prospera em áreas secas e de solo ruim. Mas para obter uma planta mais vistosa  aplique 3 vezes por ano NPK, se for granulado, a fórmula 04-14-08, 1 colher de sopa para mudas pequenas e 3 para mudas maiores sempre ao redor do caule nunca junto a ele.

 

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita num jardim de pedras, como planta de destaque  ou em conjunto com outras plantas suculentas, principalmente na época da florada, terá um efeito ornamental magnífico.

 

Nota: Também pode ser cultivada em vasos.


PROPAGAÇÃO: Por sementes e separação de brotações laterais.

 

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.

 

PREÇO: Em Holambra/ SP estava sendo comercializada a R$ 170,00 (jan/2021).

25 de jan. de 2021

GRAVIOLA-SILVESTRE - (Annona montana)



NOME CIENTÍFICOAnnona montana.


Nota: Muitas vezes é comercializada como graviola (Annona muricata), pois são bem semelhantes.

 

NOME POPULAR: graviola-silvestre, graviola-da-montanha, araticum-do-mato, araticum-apé, araticum-açu.


SINONÍMIA: Annona marcgravii, Annona pisonis, Annona sphaerocarpa.

 

FAMÍLIA: Annonaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: Norte da América do Sul. (Incluindo o Brasil - Amazonas).

 

PORTE: De 8 a 12 metros de altura.

Nota: O porte descrito acima acontece mais na sua região de origem, no Brasil na região sudeste e sul atinge um pouco mais de 6 metros de altura.

 

FOLHAS: De coloração verde escuro, brilhantes, glabras (sem pelos) na face superior, medindo de 15 a 25 cm de comprimento, a face inferior tem uma tonalidade de verde mais claro e opaco

 


FLORES: Solitárias, grandes, de pétalas carnosas, formadas na primavera

 

FRUTOS: Quase redondos medindo cerca de 15 cm de comprimento, casca esverdeada, ornada por pequenos espinhos carnosos, a polpa é de coloração amarela e fibrosa, aromática, contendo muitas sementes de coloração marrom.



TRONCO:

 

LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.


CULTIVO:

 


FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, misture na terra retirada da cova, esterco animal bem curtido ou composto orgânico, nos primeiros anos aplique trimestralmente ao redor do caule (não junto a ele), na projeção da copa,  NPK 10-10-10, incorpore levemente ao solo e regue em seguida

 

UTILIZAÇÃO: Cultivada principalmente em pomares domésticos, . Os frutos são consumidos na forma de suco, doces e sorvetes.

 

Nota: Seu sabor é considerado inferior ao da graviola.


PROPAGAÇÃO: Exclusivamente por sementes.

 


 

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais

 

PRAGAS E DOENÇAS:

 

PREÇO:

 

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP (janeiro/2021).

AGRADECIMENTO: Agradeço ao amigo Edilson Giacon do Viveiro CIPREST, que me ajudou na identificação.

21 de jan. de 2021

ALCEIA - ( Alcea rosea )



NOME CIENTÍFICOAlcea rosea L.


NOME POPULAR: alteia, alcea, malva-rosa, malva-da-índia, malva-real, malvaíso, malva-isabela, cañamera-real, malva-loca, shu-k’urei (chinês).

SINONÍMIAAlthaea rosea.

FAMÍLIA: Malvaceae.

CICLO DE VIDA: Herbácea bienal.

Nota: Apesar de ser uma planta bienal (ciclo de vida de 2 anos) é cultivada como anual, porque no segundo ano, não apresenta o mesmo vigor e beleza.

ORIGEM: China.

PORTE: De 1 a 1,5 metros de altura.

FOLHAS: Grandes, cordiformes (em forma de coração), lobadas (com bastante recortes), ásperas, pubescentes (coberta de pelos finos). e nervuras bem definidas na parte inferior. 

Nota: De forma progressiva as folhas se tornam menores a medida que vão atingindo a parte superior da planta.

FLORES: Solitárias, vistosas, conforme cultivar podem ser simples ou dobradas, com margens lisas, crespas ou recortadas. Além a de coloração rosa são encontradas em outras cores: vermelhas, amarelas e brancas.




TRONCO: Produz uma haste alta, que para não quebrar ou tombar deve ser amarrada em suporte.

LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.

ÁGUA: Aprecia solo ligeiramente úmido, mas não tolera encharcamento.

CLIMA: Prefere clima ameno, temperado,  tolerando um pouco de frio.

PODA: Não necessária, apenas retirada das flores secas.

Nota: Para obter maior número de hastes florais deve ser feito o “beliscamento” (corte da haste feito com a ponta dos dedos), neste caso a inflorescência irá ocorrer somente no ano seguinte ao do plantio.

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, com boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misturar bem na terra do canteiro, esterco animal muito bem curtido, ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: De florescimento bastante vistoso, fica maravilhosa ao longo de muros, em maciços e bordaduras alta.




PROPAGAÇÃO: Facilmente por sementes.

PLANTA MEDICINAL: Suas folhas, raízes e flores (variedades escuras), são utilizadas na cura de algumas doenças e como hidratante do cabelo e refrescante da pele.

PRAGAS E DOENÇAS: Bastante procurada por insetos e ataque de ferrugem, antracnose, etc.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra - SP

9 de jan. de 2021

CALATÉIA-CHARUTO - (Calathea lutea)


NOME CIENTÍFICO: Calathea lutea.




NOME POPULAR: calatéia-charuto, charuto-cubano, charuto-havana, maranta-lutéia.


SINONÍMIA
Maranta lutea, Phrynium luteum, Phyllodes lutea, Maranta disticha, Maranta cachibou, Maranta casupo, Calathea discolor, Phrynium casupo, Calathea cachibou, Calathea magnifica. 

 

FAMÍLIA: Marantaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: América Tropical

 

PORTE: Atinge de 2 a 4 metros de altura.


Nota:  É a mais alta do gênero Calathea.

 

FOLHASGrandes, de coloração verde, pecíolo longo, nervura central bem definida, lembra as da bananeira.




FLORES: A inflorescência é formada por bráctea de coloração marrom com flores amarelas. 

Crédito da Imagem: Monaco Nature Encyclopedia.



LUMINOSIDADE: Gosta de muita claridade e até pode receber um pouco de luz solar filtrada por árvores e plantas maiores.

 

ÁGUA: Aprecia solo mantido úmido, mas não encharcado.


Nota: Durante o inverno a planta entra em dormência e a rega deve ser reduzida drasticamente, caso contrário irá ocorrer o apodrecimento da planta.


CLIMA: Quente e úmido.

 

PODA: Não é necessária. Somente retirar as folhas secas.

 

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica, mantido ligeiramente úmido.

 

FERTILIZAÇÃO: Aplique ao redor do caule, nunca junto a ele cerca de 1 a 3 colheres de sopa de NPK 10-10-10, incorpore levemente com cuidado para não danificar as raízes mais superficiais e regue em seguida.

 

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita em divisão de ambiente, fazendo composição com outras planta e em vasos.


PRAGAS: Ataque de cochonilhas e gafanhotos


PROPAGAÇÃO: Por sementes e brotos basais.


PREÇO: Estava sendo comercializada por R$ 80,00 ( 08/01/2021 ). 




IMAGENS DESTA POSTAGEM: Fiz na Spagnhol - Gran Flora Veiling


14 de dez. de 2020

MONGUBA - ( Pachira aquatica )

 


NOME CIENTÍFICO: Pachira aquatica.


NOME POPULAR: monguba, munguba, cacau-selvagem, castanheira-da-água, castanhola, sapote-grande, carolina.


SINONÍMIA: Bombax aquaticum, Pachira grandiflora, Pachira longiflora, Carolinea princeps, Carolinea macrocarpa, Bombax rigidifolium. 

 

FAMÍLIA: Bombacaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: Brasil.

 

PORTE: Atinge de 6 a 14 metros de altura.

 

FOLHAS: Compostas, digitadas, com 3 a 9 folíolos de tamanhos diferentes, de 10-30 cm, com coloração verde-escura e brilhante na página (face) superior e verde-clara e opaca, na página inferior. 



Nota: A planta perde suas folhas durante outono/inverno, despontando novas no final do inverno/começo da primavera.





FLORES: Solitárias, com longos estames de coloração branca-esverdeada, parecendo um pincel, são perfumadas. Acontecem normalmente de setembro até novembro, mas podem aparecer ocasionalmente também em outras épocas.

 








FRUTOS: A maturação dos frutos ocorre no verão, principalmente em janeiro e fevereiro. São cápsulas que contém muitas sementes (castanhas), que são comestíveis, principalmente torradas

 

Nota: As castanhas são também utilizadas para adulterar o cacau.

 

TRONCO: Com 30-40 cm de diâmetro, sua madeira é mole, portanto não tem resistência ao tempo, tem apodrecimento rápido.

 


RAIZ: Superficiais e vigorosas, esta árvore não deve ser plantada próximas a calçadas.

 


LUMINOSIDADE
: Sol pleno.

 

ÁGUA: Gosta de solo úmido, regar de 2 a 3 vezes por semana, depois de adulta só no caso de estiagens prolongadas.


CLIMA: Quente e úmido.

 

PODA: Não é necessária. Somente fazer poda de condução e retirando galhos secos e mal formados.

 

CULTIVO:  Aprecia solo organo-arenoso, as sementes germinam rápido e a muda com 4 meses já pode ser levada para o lugar definitivo.

 

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40 X 40 cm, misture bem na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10. Depois de 12 meses, aplique de 4 vezes ao ano 3 colheres de sopa, na projeção da copa, nunca junto ao caule.

 

UTILIZAÇÃO: Uma árvore frutífera bonita, que por ter crescimento rápido, é costume fazer uma espécie de cerca viva, fazendo o plantio no lugar dos mourões, a vantagem é que por ser uma planta viva, eles não ficarão podres com o passar do tempo.


PROPAGAÇÃO: Facilmente por sementes, que germinam com bastante facilidade, a emergência se dá em 5-10 dias.


IMAGENS DESTA POSTAGEM: Fotografei feitas em Holambra/SP

31 de out. de 2020

MELHORAMENTOS GENÉTICOS EM PLANTAS ORNAMENTAIS

MELHORAMENTOS GENÉTICOS EM PLANTAS ORNAMENTAIS


- Os melhoramentos genéticos não buscam apenas a beleza, mas, principalmente, a maior durabilidade e resistência das flores e plantas. 


- Em média cada nova variedade demora cerca de 7 anos para chegar ao mercado brasileiro:

     * Considerando o investimento de tempo de pesquisa, desenvolvimento das plantas e flores e os testes de adaptação de clima e de solo feitos pelos produtores no Brasil (no geral, dois anos);


chegam anualmente no país cerca de 150 variedades novas para serem testadas pelos produtores;


- As novas variedades são trazidas principalmente da Holanda (60% a 70%), também da Dinamarca e Alemanha;


- 95% das variedades que são testadas acabam sendo descartadas e nunca chegarão ao consumidor;


- Fica por conta dos produtores para fazer o teste nessas novas plantas:

   . área para plantio

   . vasos

   . substrato

   . fertilizante

   . defensivos

   .  mão de obra


- Royalts (Quantia paga pelo direito de uso, exploração e comercialização)

                Obs.: Se o teste deu certo e for iniciada a produção para venda, o produtor terá que pagar para o fornecedor da variedade por planta comercializada, o valor é bem variado, pode ser de R$ 100,00 para cada 1.000 mudas a U$ 1,00 por uma única planta.


Exemplo de algumas variedades:

kalanchoes, crássula, peperomia e begônia








FONTE: Publicação da Coopercitrus:

http://www.coopercitrus.com.br/?pag=noticias&act=detalhes&noticia=13440