4 de abr. de 2021

NIRÁ - Ornamental

 


Herbácea rizomatosa

NOME CIENTÍFICO: Allium ramosum. 

Nota: Alguns botânicos colocam a variante cultivada como Allium tuberosum.

NOME POPULAR: nirá, nira, cebolinha-chinesa, cebolinha-achatada, cebolinha-chata, alho de folha, alho-oriental.

FAMÍLIA: Amaryllidaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Leste da Ásia e nordeste da Índia.

PORTE: Pode atingir até 70 centímetros de altura.

TRONCO: Acaule.

FOLHAS: De coloração verde médio, achatadas parecidas com as gramíneas, nas regiões de clima temperado, durante o inverno a planta perde suas folhas.



FLORES: As inflorescências são umbelas terminais, que se formam em longas hastes bem acima das folhas, as flores são brancas e as sementes já podem ser vistas.



LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de substrato úmido, mas não encharcado.

CLIMA: Aceita bem de clima quente e úmido a temperado.

PODA: Se for cultivada como planta ornamental as folhas secas devem ser retiradas.

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, bem solto, com boa drenagem e mantido úmido.

FERTILIZAÇÃO: Se for utilizada para consumo, o ideal será aplicar esterco animal, sempre muito bem curtido ou húmus de minhoca.

UTILIZAÇÃO: Como ornamental fica muito bonita em jardineiras e vasos.

PANC: Suas folhas e talos dos botões florais são utilizados no preparo de diversos pratos, tem sabor e aroma de alho, mas de forma mais suave.

PROPAGAÇÃO: É propagada por divisão dos rizomas carnosos e por sementes.

PLANTA TÓXICA: Por não ser tóxica, é seguro para quem tem animais de estimação.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.

IMAGENS: Foram feitas em minha residência em Holambra / SP.






2 de mar. de 2021

SAMAMBAIA RUFFLES

Herbácea rizomatosa e entouceirada.


NOME CIENTÍFICO: Nephrolepis exaltata 'Bostoniensis'

 

NOME POPULAR: samambaia ruffles.


FAMÍLIA: Nephrolepidaceae

 

CICLO DE VIDA:  Perene.

 

ORIGEM: Essa é uma planta desenvolvida por melhorias genéticas, a espécie tipo tem origem no sul dos Estados Unidos, ilhas do Caribe e norte da América do Sul.

 

PORTE: Pode atingir até 40–90 centímetros.




TRONCO: Tem um rizoma subterrâneo que é delgado e tuberoso.

LUMINOSIDADE: Sombra, mas em ambiente com bastante claridade sem receber luz solar.

Nota: Apesar de a planta preferir sombra parcial ou sombra total ao ar livre, ela não prospera na sombra quando dentro de casa e responde melhor à luz filtrada brilhante.

 

ÁGUA: Manter o substrato úmido, mas não encharcado.

 

Nota: Quando a umidade relativa do ar cai abaixo de 80%, é necessário nebulizar a planta.

 

CLIMA: Prefere clima quente e úmido.

 

PODA: Não necessária, apenas a retirada de folhas secas.




CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, bem solto, com boa drenagem e mantido úmido.

 

FERTILIZAÇÃO: Aplicar NPK 10-10-10, de preferência a fórmula líquida, diluída em água conforme informado pelo fabricante.

 

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita em jardineiras e vasos suspensos


PROPAGAÇÃO: É propagada por divisão dos estolhos enraizados.

 

Nota: Os cultivares não produzem esporos verdadeiros.

  

PLANTA TÓXICA: Por não ser tóxica, é seguro para quem tem animais de estimação.

 

Nota: Os cultivares não produzem esporos verdadeiros

 

PRAGAS E DOENÇAS: Suscetível ao ataque de lagartas, podem ser retiradas manualmente se forem poucas ou aplicar inseticida próprio para plantas, que é encontrado já pronto em frascos com gatilho para spray.

 

PREÇO: R$ 16,50 (CA21) – Fevereiro/2021 – Garden Pronta Flora.

 


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fiz em Em Holambra / SP.

5 de fev. de 2021

PEIXINHO-DA-HORTA - ( Stachys byzantina ) - PANC

 


NOME CIENTÍFICOStachys byzantina.

Nota: Existe uma série de cultivares, onde foram feitas modificações como no tamanho das folhas, porte da planta, sem produção de hastes florais, etc.


NOME POPULAR: peixinho, peixinho-da-horta, lambari-da-horta, orelha-de-lebre, orelha-de-cordeiro, pulmonária.


SINONÍMIA: Stachys olympica, Stachus lanata. 

 

FAMÍLIA: Labiatae (Lamiaceae).

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: Turquia, Armênia, Irã e região.

 

PORTE: De 20 a 50 cm de altura.

 

FOLHAS: Bastante ornamental é o destaque principal da planta, grossas e revestidas com pelugem lanosas esbranquiçadas, textura aveludada, agradáveis de se tocar.

 




FLORES: As inflorescências se dão na extremidade de hastes, formada por uma haste ereta, com muitas flores de tamanho pequeno de coloração arroxeada.

 

LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

 

ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido, podendo secar entre regas, nunca encharcar, pois irá matar a planta.


CLIMA: Prefere clima temperado, em regiões mais quentes deve ser cultivada a meia-sombra.

 


PODA: Não necessária, mas hastes com flores secas devem ser removidas e quando a planta perder o vigor inicial pode ser replantada.

 

CULTIVO: Prefere solo rico em matéria orgânica que tenha boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar NPK, fórmula 04-14-08, ao redor do caule (nunca junto a ele) incorporar levemente ao substrato e regar em seguida.

Nota: Se for utilizada para consumo aplique composto orgânico em substituição ao adubo químico.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em bordaduras, mas também pode ser cultivada de forma isolada ou agrupada em canteiros mistos.

Nota: Bastante utilizada na culinária, a forma mais utilizadas é sua folha inteira que é frita a milanesa, mas também com elas picadas na preparação de omeletes e molho de macarrão, tem um sabor que lembra um peixe frito. 

Curiosidade: Ela é conhecida como “papel higiênico de escoteiro” pois são utilizadas com esta finalidade


PROPAGAÇÃO: Por divisão da planta (brotações laterais devem ser destacadas com um pouco de raiz) e também por sementes.

 

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.

 

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP. 

29 de jan. de 2021

ÁLOE-DAS-DUNAS - ( Aloe thraskii )

 

Suculenta arbustiva




NOME CIENTÍFICOAloe thraskii.

 

Nota: Existem mais de 100 espécies de Aloe.


NOME POPULAR: áloe-das-dunas, babosa-gigante, bobosa-arbórea, babosa-da-costa.

 

FAMÍLIA: Asphodelaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: África do Sul (nordeste e sudeste).

 

PORTE: Chega atingir 3 metros de altura.

 

FOLHAS: De coloração verde-acinzentada, longas, cerosas, bem carnudas, seiva transparente (semelhante a um gel), curvadas e acanaladas, as margens são dentadas com espinhos cartilaginosos.

 

FLORES: A florada acontece no inverno, em plantas adultas, são inflorescências altas, (80 cm de altura), com quatro hastes florais contendo cerca de até 25 ramificações, com numerosas flores de formato tubular e coloração amarelo ouro. É bastante atrativa para beija-flores e outros pássaros polinizadores.

 

 

TRONCO: Seu caule único, é lenhoso e delgado.

 

Nota: Dificilmente forma touceira.

 

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

 

ÁGUA: Tolera o solo seco, mas nunca encharcado. Deixar secar entre regas, que pode ser feita 1 vez por semana, com volume maior nos dias quentes e menos nos dias frios.


CLIMA: Quente a temperado, não gosta de temperaturas muito fria e morre com geadas intensas.

Nota: Aprecia condições climaticas litorâneas.

 

PODA: As folhas secas, com finalidade estetica podem ser cortadas.

 

CULTIVO: Planta bastante rústica, resiste bem a ventos fortes e não é muito exigente em questão de solo, único detalhe muito importante se for cultivado no jardim tem que ter boa drenagem. 

 


FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente quanto a fertilização, prospera em áreas secas e de solo ruim. Mas para obter uma planta mais vistosa  aplique 3 vezes por ano NPK, se for granulado, a fórmula 04-14-08, 1 colher de sopa para mudas pequenas e 3 para mudas maiores sempre ao redor do caule nunca junto a ele.

 

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita num jardim de pedras, como planta de destaque  ou em conjunto com outras plantas suculentas, principalmente na época da florada, terá um efeito ornamental magnífico.

 

Nota: Também pode ser cultivada em vasos.


PROPAGAÇÃO: Por sementes e separação de brotações laterais.

 

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.

 

PREÇO: Em Holambra/ SP estava sendo comercializada a R$ 170,00 (jan/2021).

25 de jan. de 2021

GRAVIOLA-SILVESTRE - (Annona montana)



NOME CIENTÍFICOAnnona montana.


Nota: Muitas vezes é comercializada como graviola (Annona muricata), pois são bem semelhantes.

 

NOME POPULAR: graviola-silvestre, graviola-da-montanha, araticum-do-mato, araticum-apé, araticum-açu.


SINONÍMIA: Annona marcgravii, Annona pisonis, Annona sphaerocarpa.

 

FAMÍLIA: Annonaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: Norte da América do Sul. (Incluindo o Brasil - Amazonas).

 

PORTE: De 8 a 12 metros de altura.

Nota: O porte descrito acima acontece mais na sua região de origem, no Brasil na região sudeste e sul atinge um pouco mais de 6 metros de altura.

 

FOLHAS: De coloração verde escuro, brilhantes, glabras (sem pelos) na face superior, medindo de 15 a 25 cm de comprimento, a face inferior tem uma tonalidade de verde mais claro e opaco

 


FLORES: Solitárias, grandes, de pétalas carnosas, formadas na primavera

 

FRUTOS: Quase redondos medindo cerca de 15 cm de comprimento, casca esverdeada, ornada por pequenos espinhos carnosos, a polpa é de coloração amarela e fibrosa, aromática, contendo muitas sementes de coloração marrom.



TRONCO:

 

LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.


CULTIVO:

 


FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, misture na terra retirada da cova, esterco animal bem curtido ou composto orgânico, nos primeiros anos aplique trimestralmente ao redor do caule (não junto a ele), na projeção da copa,  NPK 10-10-10, incorpore levemente ao solo e regue em seguida

 

UTILIZAÇÃO: Cultivada principalmente em pomares domésticos, . Os frutos são consumidos na forma de suco, doces e sorvetes.

 

Nota: Seu sabor é considerado inferior ao da graviola.


PROPAGAÇÃO: Exclusivamente por sementes.

 


 

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais

 

PRAGAS E DOENÇAS:

 

PREÇO:

 

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP (janeiro/2021).

AGRADECIMENTO: Agradeço ao amigo Edilson Giacon do Viveiro CIPREST, que me ajudou na identificação.

21 de jan. de 2021

ALCEIA - ( Alcea rosea )



NOME CIENTÍFICOAlcea rosea L.


NOME POPULAR: alteia, alcea, malva-rosa, malva-da-índia, malva-real, malvaíso, malva-isabela, cañamera-real, malva-loca, shu-k’urei (chinês).

SINONÍMIAAlthaea rosea.

FAMÍLIA: Malvaceae.

CICLO DE VIDA: Herbácea bienal.

Nota: Apesar de ser uma planta bienal (ciclo de vida de 2 anos) é cultivada como anual, porque no segundo ano, não apresenta o mesmo vigor e beleza.

ORIGEM: China.

PORTE: De 1 a 1,5 metros de altura.

FOLHAS: Grandes, cordiformes (em forma de coração), lobadas (com bastante recortes), ásperas, pubescentes (coberta de pelos finos). e nervuras bem definidas na parte inferior. 

Nota: De forma progressiva as folhas se tornam menores a medida que vão atingindo a parte superior da planta.

FLORES: Solitárias, vistosas, conforme cultivar podem ser simples ou dobradas, com margens lisas, crespas ou recortadas. Além a de coloração rosa são encontradas em outras cores: vermelhas, amarelas e brancas.




TRONCO: Produz uma haste alta, que para não quebrar ou tombar deve ser amarrada em suporte.

LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.

ÁGUA: Aprecia solo ligeiramente úmido, mas não tolera encharcamento.

CLIMA: Prefere clima ameno, temperado,  tolerando um pouco de frio.

PODA: Não necessária, apenas retirada das flores secas.

Nota: Para obter maior número de hastes florais deve ser feito o “beliscamento” (corte da haste feito com a ponta dos dedos), neste caso a inflorescência irá ocorrer somente no ano seguinte ao do plantio.

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, com boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misturar bem na terra do canteiro, esterco animal muito bem curtido, ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: De florescimento bastante vistoso, fica maravilhosa ao longo de muros, em maciços e bordaduras alta.




PROPAGAÇÃO: Facilmente por sementes.

PLANTA MEDICINAL: Suas folhas, raízes e flores (variedades escuras), são utilizadas na cura de algumas doenças e como hidratante do cabelo e refrescante da pele.

PRAGAS E DOENÇAS: Bastante procurada por insetos e ataque de ferrugem, antracnose, etc.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra - SP

9 de jan. de 2021

CALATÉIA-CHARUTO - (Calathea lutea)


NOME CIENTÍFICO: Calathea lutea.




NOME POPULAR: calatéia-charuto, charuto-cubano, charuto-havana, maranta-lutéia.


SINONÍMIA
Maranta lutea, Phrynium luteum, Phyllodes lutea, Maranta disticha, Maranta cachibou, Maranta casupo, Calathea discolor, Phrynium casupo, Calathea cachibou, Calathea magnifica. 

 

FAMÍLIA: Marantaceae.

 

CICLO DE VIDA: Perene.

 

ORIGEM: América Tropical

 

PORTE: Atinge de 2 a 4 metros de altura.


Nota:  É a mais alta do gênero Calathea.

 

FOLHASGrandes, de coloração verde, pecíolo longo, nervura central bem definida, lembra as da bananeira.




FLORES: A inflorescência é formada por bráctea de coloração marrom com flores amarelas. 

Crédito da Imagem: Monaco Nature Encyclopedia.



LUMINOSIDADE: Gosta de muita claridade e até pode receber um pouco de luz solar filtrada por árvores e plantas maiores.

 

ÁGUA: Aprecia solo mantido úmido, mas não encharcado.


Nota: Durante o inverno a planta entra em dormência e a rega deve ser reduzida drasticamente, caso contrário irá ocorrer o apodrecimento da planta.


CLIMA: Quente e úmido.

 

PODA: Não é necessária. Somente retirar as folhas secas.

 

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica, mantido ligeiramente úmido.

 

FERTILIZAÇÃO: Aplique ao redor do caule, nunca junto a ele cerca de 1 a 3 colheres de sopa de NPK 10-10-10, incorpore levemente com cuidado para não danificar as raízes mais superficiais e regue em seguida.

 

UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita em divisão de ambiente, fazendo composição com outras planta e em vasos.


PRAGAS: Ataque de cochonilhas e gafanhotos


PROPAGAÇÃO: Por sementes e brotos basais.


PREÇO: Estava sendo comercializada por R$ 80,00 ( 08/01/2021 ). 




IMAGENS DESTA POSTAGEM: Fiz na Spagnhol - Gran Flora Veiling