5 de jan. de 2011

ESPATODEA - (Spathodea campanulata)

ESPATODEA - (Spathodea campanulata)

Árvore bastante ornamental e de crescimento rápido. Muito utilizada em parques e jardins públicos.

NOME POPULAR: Tulipeira, Tulipeira-africana, Bisnagueira, Árvore-de-bisnagas, Árvore-de-tulipas.

SINONÍMIA: Spathodea nilótica, Bignonia tulipifera, Spathodea danckelmanina, Spathodea tulipifera.

FAMÍLIA: Bignoniaceae.

ORIGEM: África Central.

DIVISÃO: Angiospermae.

CICLO DE VIDA: Perene.

FLORES: São de cores vermelho-alaranjadas ou amarelas, sendo que a primeira florada irá ocorrer quando a árvore tiver de 3 a 4 anos.

ESPATODEA - (Spathodea campanulata)

ESPATODEA - (Spathodea campanulata)

PORTE: Pode atingir 24 metros de altura.

CLIMA: Tropical, não tolera climas frios.

CULTIVO: Sol pleno em solo fértil e bem drenado, com bastante matéria orgânica.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e estacas. (germinam com facilidade).

TRONCO: Dimensões – 30 a 50 cm, a madeira é mole, de casca fina e de cor clara.

ESPATODEA - (Spathodea campanulata) - Detalhe do tronco
FOLHAS: Grandes, opostas, compostas de muitos folíolos alongados e oval-lanceolados.

ESPATODEA - (Spathodea campanulata) - Deatalhe do folíolo página (face) superior.

4 de jan. de 2011

NOMES CIENTÍCOS DAS PLANTAS - ESPÉCIES




A melhor maneira de ter a certeza que uma planta será identificada em qualquer região do mundo é através de seu nome científico, pois os nomes populares variam bastante de região para região.

A primeira palavra que vem escrita no nome científico de uma planta, identifica o gênero.

Por exemplo: Calathea zebrina, como existe muitas tipos de Calathea, usa-se um segundo nome que identifica a espécie de um gênero.

São palavras que podem derivar do latim, do grego, ou de termos nativos

É disso que vou falar hoje, vejam que tudo aquilo que parecia muito complicado, não é tanto assim.

Vejam alguns exemplos:

FORMA E HÁBITOS DE CRESCIMENTO

arboreus - que tem forma de árvore
compactus - compacta ou densa
contortus - contorcida, retorcida
elatus - alta
elegans - elegante
fruticosus - arbustiva
humils - de crescimento lento, pequena
nacus - anã
pendulus - pendente
procumbens - prostrata
repens, reptans - rastejante
scandens - trepadeira

COR

albus - branca
aureus - dourada
bicolor - bicolor
brunneus - castanha
caeruleus - azul
coccineus - escarlate
croceus - amarela
glaucus - florida
niger - negra
purpureus - púrpura, roxa
ruber - vermelha
tricolor - tricolor

FORMA E ASPECTO DAS FOLHAS

aceriolius - plátano
angustifolius - estreitas
argutiolius - folha finamente dentadas
buxiolius - semelhantes às do buxo (Buxos)
coriaceus - coriácea
heterophylus - tamanhos diversos
integrifolius - sem dentes
latifolius - largas
macrophylus - grandes
marginatus - com margens
parvifoliu - pequenas

DIVERSOS

armatus - com espinhos
barbatus - com crista
campanulatus - que tem forma de sino
cordatus - que tem forma de coração
dendroideus - semelhante a árvore
edulis - comestível
floridus - que dá muitas flores
fulgens - brilhate
grandis - grande
hirsutus - felpuda
lanatus - lanuda
macro - grande
micro - pequeno
molis - macia
nervosus - com nervuras
officinalis - medicinal
plumosus - plumosa
pubescens - aveludada
pungens - pontiaguda
rotundus - arredondada
rugosus - rugosa
scaber - áspera
spinosus - espinhosa
variegatus - variegata
vilosus - levemente felpuda
zebrinus - listada


PERFUME

citriodorus - com cheiro de limão
foetidos - com cheiro desagradável
foetidissima - com cheiro muio desagradável
fragrans - perfumada
graveolens - com perfume intenso
moschatus - com cheiro almiscarado
suaveolens - docemente perfumada
suavis - doce
odoratus - perfume doce


PAÍS DE ORIGEM OU REGIÃO

africanus - da Africa
alpinus - de regiões alpinas
australis - do Sul
campestris - campestre
canadensis - do Canadá
canariensis - das Ilhas Canárias
europaeus - da Europa
japonicus - do Japão
occidentalis - do Ocidente
orientalis - do Oriente
Sinensis - da China

3 de jan. de 2011

SAIA-ROXA (Datura metel)

SAIA-ROXA (Datura metel)
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Arbusto perene, cultivado no mundo inteiro pela sua beleza e propriedades químicas.

NOMES POPULARES:  Trombeta-roxa, Babado-de-viúva, zabumba-roxa, manto-de-cristo, Anágua-de-viúva.

ATENÇÃO PERIGO: É uma planta altamente tóxica e se for ingerida por humanos ou animais pode ser fatal. Em alguns lugares do mundo a compra, venda e cultivo estão proibidos.

SAIA-ROXA (Datura metel)


As sementes estão dentro desta cápsula que quando madura abre automaticamente.

SAIA-ROXA (Datura metel)
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na chácara onde moro em Mogi Mirim - SP

2 de jan. de 2011

PRÍMULA ( Primula obconica)



A prímula é uma planta herbácea, acaule e florífera, muito utilizada na decoração de interiores.

NOME CIENTÍFICO: Prímula obconica

SINONÍMIA: Prímula poculiformis

NOME POPULAR: Pão-e-queijo, primavera

FAMÍLIA: Primulaceae

DIVISÃO: Angiospermae

ORIGEM: China

FLORES: Elas surgem no final do inverno e na primavera,  simples ou dobradas, e com um perfume suave, nas cores:  rosa, roxo, vermelho, laranja, salmão e branco. 

PORTE: De 15 a 25 cm de altura.

CICLO DE VIDA: Perene, mas somente a primeira florada é magnífica, portanto pode ser tratada como uma planta anual, pois as próximas florações dificilmente podem ser comparadas a primeira.

CULTIVO: Planta de clima subtropical e temperado, deve ser cultivada a meia sombra, em solo enriquecido com matéria orgânica e mantido sempre úmido mas nunca encharcado.

CUIDADOS: Para prolongar seu florescimento, as  flores murchas devem ser removidas e aplicar fertilizante.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se por sementes, colocadas para germinar no início do outono.

ATENÇÃO: O manuseio desta planta pode provocar irritação na pele e mucosas, por ser tóxica deve ser mantida afastada de crianças e animais domésticos

1 de jan. de 2011

PHYSALIS (Physalis peruviana L.)

Minha experiência com a Physalis

PHYSALIS (Physalis peruviana L.)
Ganhei sementes da minha amiga Fabiana, preparei uma sementeira e plantei, a germinação foi quase 100%, depois passei algumas para pequenos vasinhos, fiz desta forma porque na ápoca não tinha nenhuma informação de como proceder.

PHYSALIS (Physalis peruviana L.)

Quando cresceram, passei para o lugar definitivo:

PHYSALIS (Physalis peruviana L.)

Na ocasião não sabia como deveria ser feito o tutoramento, hoje sei que é considerado uma das principais técnicas do cultivo, para produzir frutas de melhor qualidade.
O amarrio deve ser permanente, não podendo descuidar principalmente no primeiro mês após o transplante, com isso iremos conseguir melhor luminosidade.
Devemos também para evitar competição com nutrientes e água, deixar o local onde elas estão plantadas, livres de plantas concorrentes. O sistema de condução é semelhante ao empregado no cultivo do tomateiro, podendo ser sistema espaldeira, sistema em "X" ou "Y"
 

Detalhe da Flor:

PHYSALIS (Physalis peruviana L.) - Detalhe da flor

Por não conhecer as técnicas corretas, os frutos que produzi, apesar de bastante saborosos, não eram grandes.

PHYSALIS (Physalis peruviana L.)
Vejam o detalhe:

PHYSALIS (Physalis peruviana L.) - Detalhe da fruta

Ele tem uma grande quantidade de Sementes:

PHYSALIS (Physalis peruviana L.) - Detalhe do fruto e sementes

Os importados da Colombia são bem maiores, uma caixinha com 100 gramas é comercializado a R$ 10,00
Esta foto fiz no Mercadão em São Paulo:

PHYSALIS (Physalis peruviana L.) - Produto comercializado
 
Além de ser comercializado desta forma também encontramos nos supermercados a geléia:

PHYSALIS (Physalis peruviana L.) - Em geléia




31 de dez. de 2010

IXORA-REI ( Ixora macrothyrsa)

IXORA-REI ( Ixora macrothyrsa)

Arbusto de textura semi-herbácea, ereto e ramificado.

NOME CIENTÍFICO: Ixora macrothyrsa

NOME POPULAR: Ixora-rei, ixora-africana

FAMÍLIA: Rubiaceae.

IXORA-REI ( Ixora macrothyrsa)
CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sumatra, Índia.

PORTE: Até 2 metros.

FOLHAS: Verde escuras.


IXORA-REI ( Ixora macrothyrsa) - Detalhe da folha
FLORES: Quase todo ano, com maior quantidade de flores que as demais espécies do gênero, floresce melhor nas regiões tropicais e subtropicais.

IXORA-REI ( Ixora macrothyrsa)
IXORA-REI ( Ixora macrothyrsa)

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de água, mas não de solo encharcado, regas 2 vezes por semana são suficientes.

CLIMA: Prefere clima ameno, não tolera clima frio.

CULTIVO: Solo rico em matéria orgânica. Sugestão de mistura para vasos: 02 partes de composto orgânico, 01 parte de terra comum de jardim, 01 parte de terra vegetal.

UTILIZAÇÃO: Cultivada de forma isolada ou em grupos, ideal para ser usada como maciço, pode também ser conduzida como arvoreta.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia e alporque.

PREÇO:Em Holambra / SP o preço do vaso tamanho P-14 estava sendo comercializado por R$ 7,00.

 
IXORA-REI ( Ixora macrothyrsa) - Muda comercializada
Ao longo de muros

30 de dez. de 2010

ABIU ( Lucuma caimito )

VOCÊ SABE COMER ABIU?
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Nome Popular: Abieiro.

Nome Científico: Lucuma caumito (Ruiz & amp; Pav.) Roem & amp; Schult.

Família Botânica: Sapotaceae.

Origem: Brasil - Região Amazônica.

ABIU ( Lucuma caimito )
Corte com uma faca e use uma colher para saborear esta deliciosa fruta, pois sua casca libera um leite branco e viscoso que adere aos lábios, provocando uma sensação bastante desagradável.
Por outro lado, esse mesmo latex e um outro que é retirado da casca da árvore são utilizados na produção de cola e de remédios caseiros.

ABIU ( Lucuma caimito )

ABIU ( Lucuma caimito )
ABIU ( Lucuma caimito )
Detalhe de tamanho das sementes:

ABIU ( Lucuma caimito )
Detalhe do tronco:

ABIU ( Lucuma caimito )
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na chácara onde moro em Mogi Mirim - SP