16 de mar. de 2011

Afelandra-vermelha - ( Aphelandra tetragona )


Arbusto ornamental.
Aphelandra tetragona
NOME CIENTÍFICO: Aphelandra tetragona.

NOME POPULAR: Afelandra-vermelha, camarão-coral, espiga-coral, flor-do-fogo.


FAMÍLIA: Acanthaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América do Sul, Antilhas.

PORTE: Chega a 1,5 metros de altura  0,8 metro de diâmetro.

FOLHAS: Bastante vistosas de cor verde intenso.
Detalhe da folha
FLORES: De lindo visual, são duradouras, aparecem principalmente no verão, mas são vistas em outras épocas do ano. As espigas de flores e brácteas chegam a durar de 6 a 8 semanas.
Detalhe da flor
LUMINOSIDADE: Meia-sombra, precisa de muita luz.

ÁGUA: Cuidado especial - aprecia solo úmido mas não encharcado. Solo muito seco ou encharcado vai ocasionar a queda das folhas. Quando terminar a floração diminua o volume de água na rega.

CLIMA: Tropical, não gosta de correntes de ar frio.

PODA: A época ideal são nos meses maio à julho, quando a floração é menor.

CULTIVO: Em solos ricos em matéria orgânica. Quando cultivada em vasos utilizar um substrato arenoso, de forma evitar o acumulo de água o que é prejudicial a planta.

PROPAGAÇÃO: Esataquia e sementes.

PREÇO: Em Holambra / SP na garden “A Orquídea” estava sendo comercializada por R$ 7,50 o vaso (pote) tamanho P24.

Planta comercializada
 

15 de mar. de 2011

ROSINHA-DO-SOL - ( Aptenia cordifolia )


Herbácea suculenta de hábito rasteiro.
    
ROSINHA-DO-SOL - (  Aptenia cordifolia )
NOME CIENTÍFICO: Aptenia cordifolia.

NOME POPULAR: Rosinha-de-sol, aptênia, maringá.

SINONÍMIA: Mesembryanthemum cordifolium.
 
FAMÍLIA: Aizoaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: África do Sul, principalmente nas planícies da costa leste.

PORTE: DE 10 a 15 cm de altura e ramos de até 1,5 metros de comprimento.

FOLHAS: São ovais, suculentas, brilhantes, de cor verde ou verde-claro. Existe uma forma variegata com bordas brancas.

 
ROSINHA-DO-SOL - (  Aptenia cordifolia ) - Detalhe da folha
FLORES: Bem delicadas, com tamanho pequeno e bastante pétalas bem finas, de cor vermelha rosado, com longa durabilidade, nascem na ponta dos ramos. Acontecem com maior intensidades da primavera até o início do verão, mas ocasionalmente despontam durante outras épocas do ano.
ROSINHA-DO-SOL - (  Aptenia cordifolia ) - Detalhe da flor
CAULE: Os ramos apresentam a mesma coloração das folhas.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Por ser uma suculenta, precisa de pouca água, Suporta solo seco, podendo ser regada 1 vez por semana, o excesso água acaba por matar a planta, portanto o solo tem que ter uma boa drenagem.

CLIMA: Prefere clima quente e seco, mas também tolera o frio, mas não geadas.

CULTIVO: Solo arenoso, bem drenado, rico em matéria orgânica. Se o solo for argiloso o que irá dificultar a drenagem, adicione bastante areia de construção e cascas semi-decompostas. Como ela se alastra com facilidade em todas direções plantar com espaçamento de 15 a 20 cm., até enraizar coloque um pouco mais de água, depois por ser uma planta adaptada a solos secos espace a rega.

UTILIZAÇÃO: Pode ser usada como maciço, jardins rochosos, como forração e também em vasos suspensos.

Nota: É uma planta comestível, seu sabor lembra o do espinafre.

PROPAGAÇÃO: Pode ser feita através de sementes, divisão da ramagem enraizada, estaquia e mergulhia. Na estaquia de ramos, selecione no início da primavera um que tenha de três a quatro gemas de folhas, coloque num recipiente com areia de construção com pequena umidade. 


Nota: A melhor época para formar mudas a partir de estacas é no final do inverno. 

PREÇO: O saquinho de muda estava sendo comercializado em Holambra/Sp por R$ 0,60.


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP, onde comprei mudas e plantei na chácara onde moro, onde acompanho seu desenvolvimento e faço experiências.


ROSINHA-DO-SOL - (  Aptenia cordifolia ) - Mudas comercializadas

14 de mar. de 2011

JASMIM-DE-LEITE - ( Tabernaemontana laeta )


NOME CIENTÍFICO: Tabernaemontana laeta

NOME POPULAR: Jasmim-de-leite, cinco-chagas, esperta, esperta-grande, goeirana, guairana, gueirana, jasmim-de-cachorro, leiteira, leiteiro, pau-de-colher, pau-leite.


FAMÍLIA: Apocynaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: 4 a 6 metros de altura.

FOLHAS: Lanceoladas, de cor verde brilhante.

Detalhe da folha
FLORES: Numerosas, perfumadas, de cor  branca, quase o ano inteiro.
Detalhe da flor
CAULE: Madeira branca ou amarelada, látex abundante.

LUMINOSIDADE: Pleno sol ou meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado.

CLIMA: Subtropical e Tropical.

PODA: Aceita podas naturalmente.

UTILIZAÇÃO: De forma isolada, como cerca viva ou em vasos grandes, onde ficará com seu crescimento limitado.

PROPAGAÇÃO: Estaquia e sementes.

PREÇO: A muda ensacada estava sendo comercializada por R$ 7,90.

Muda comercializada
 

13 de mar. de 2011

SERISSA - ( Serissa foetida )

SERISSA - ( Serissa foetida )
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NOME CIENTÍFICO: Serissa foetida ‘Variegata”.

Nota: A planta tem esse sobrenome "foetida"  que significa  de cheiro ruim, mas é somente quando se corta as raízes, em seu estado normal não tem cheiro algum.

NOME POPULAR: Serissa-variegata, árvore-das-mil-estrelas, serissa-japônica, snowrose.

Nota: Estão sendo produzidos muitas cultivares que a principal diferença consiste nas dimensões, formato das flores e folhas variegatas

SINONÍMIA: Serissa serissoides, Serissa democritea, Serissa kawakamii, Serissa crassiramea, Dysoda foetida, Dysoda fasciculata, Leptodermis nervosa, Leptodermis venosa, Democritea serissoides.

FAMÍLIA: Rubiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sudeste da Ásia, China, Japão e Índia.

PORTE: Atinge no máximo 1 metro de altura, mas a média fica em torno de 40 a 60 cm.

FOLHAS: De cor verde forte, as variegatas tem suas margens em tom creme.
SERISSA - ( Serissa foetida ) - Detalhe da folha
SERISSA - ( Serissa foetida ) - Detalhe das folhas
FLORES: Praticamente o ano todo, mais despontam em grande quantidade, desde o início da primavera até o final do verão, são de cor branca, tem o formato de uma estrela e tem a durabilidade de 3 dias a 1 semana. 
SERISSA - ( Serissa foetida ) - Detalhe da flor
SERISSA - ( Serissa foetida ) - Detalhe da flor
CAULE: O tronco e ramos de cor cinza-escuro esbranquiçados, são bastante fibrosos, dando uma aspecto de bem antigos.

SERISSA - ( Serissa foetida ) - Detalhe do caule
LUMINOSIDADE: Precisa de bastante luz, cultivar a meia-sombra, pois o sol queima facilmente as folhas.

ÁGUA: É uma planta bastante sensível, portanto tenha cuidados especiais com as regas, água em demasia e acumulada nos pratos dos vasos acabam por matar a planta. Procure deixar o solo sempre levemente úmido, nunca deixar secar completamente. Não borrifar as folhas, pois elas amarelam e caem.

CLIMA: Prefere clima ameno, durante o frio perde grande quantidade de folhas.

PODA: Quanto maior a quantidade de ramos mais bonito é o seu visual. Para aparar corte apenas o rebento da ponta.

CULTIVO: Solo rico em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Deve ser utilizada de forma bem contida, faça uma diluição do mesmo. Se usar de forma exagerada, as raízes da planta são afetadas com facilidade e a planta morre.

UTILIZAÇÃO: Maciço, bordadura, bonsai.

Nota:  Principalmente no Japão é a planta mais utilizada como bonsai,

PROPAGAÇÃO: Por estaquia, selecionar um ramo com o caule mais rígido.

TRANSPLANTE: A época ideal é na primavera, até o meio do verão, corte a ponta das raízes, pois isso irá estimular a sua ramificação que é  por onde a planta absorve a água e nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Cuidado para não deixar as raízes secarem durante esta operação.

PREÇO: Em Holambra / SP o vasinho (pote) PT20 estava seno comercializado a R$ 4,20.

SERISSA - ( Serissa foetida ) - Muda comercializada

12 de mar. de 2011

CRISÂNTEMO - ( Chrysanthemum )

Hoje irei postar apenas fotos de Crisântemos.

As primeiras fotos são do Crisântemo Mini que estava sendo comercializada em Holambra por R$ 1,90 o vaso (pote) tamanho PT11.
Chrysanthemum ssp
Chrysanthemum ssp
Chrysanthemum ssp
Chrysanthemum ssp
Chrysanthemum ssp
 Estes custavam R$ 3,95 o vaso (pote) tamanho PT13:
Chrysanthemum
Chrysanthemum

11 de mar. de 2011

PAPIRO - ( Cyperus papyrus Linn. )


Aquática herbácea rizomatosa entouceirada.
Papiro - Cyperus papyrus Linn.
NOME CIENTÍFICO: Cyperus papyrus Linn.

NOME POPULAR: Papiro, papiro-do-egito.


FAMÍLIA: Cyperaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: África Tropical, Egito, Palestina.

PORTE: Até 2 metros de altura, mas em seu local de origem chega atingir 4 metros.

FOLHAS: Formadas na extremidade das hastes, são finas e pendentes.

FLORES: Insignificantes, sem efeito ornamental, de cor marrom-clara formada entre as folhas.

CAULE: Numerosas hastes finas, mais ou menos triangulares de medula macia.

LUMINOSIDADE
: Sol Pleno.

ÁGUA: Apreciam muita água, se cultivada em lugares secos perdem grande parte do seu efeito ornamental.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido.

CULTIVO: Precisa de um tipo de solo que consiga agüentar o porte da planta, terrenos pantanosos são os ideais, eles se espalham rapidamente, sendo considerada uma planta daninha.

UTILIZAÇÃO: Ideal para ser usada como maciço e bordadura, de grande efeito ornamental quando plantada a beira de lagos, espelhos d’água e tanques.

PROPAGAÇÃO: Por divisão de touceiras que deverão conter um segmento do rizoma. Também pode ser através de mudas que nascem ao redor da planta-mãe.

PREÇO: Em Holambra / SP estava sendo comercializada a R$ 17,00.

Muda comercializada
 

10 de mar. de 2011

CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. )



CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. )

NOME CIENTÍFICO: Syzygium aromaticum L.

NOME POPULAR: Cravo-da-índia, cravo,craveiro-da índia, cravo-de-cabeçinha, rosa-da-índia, cravoária.

SINONÍMIA: Eugenia aromática (L.) Baill, Syzygium aromaticum (L.) Merr & L.M. Perry, Myrtus caryophyllus Spreng, Caryophyllus aromaticus L., Eugenia caryophyllata Thumb, Jambosa caryophyllus (Sprengel) Nied.


CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. )
FAMÍLIA: Myrtaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

Nota: Vive até 100 anos.

ORIGEM: Indonésia.

PORTE: 12 a 15 metros de altura.

FOLHAS: Quando jovens tem uma coloração bem avermelhada, com o crescimento vai alterando a cor até se tornar verde-escura.

 
CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. ) - Detalhe das Folhas
CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. ) - Detalhe da folha

FLORES: O botão floral do craveiro é o produto comercial que todos conhecem, ele é colhido quando atinge o ponto de maturação, que antecede a abertura da flor, deve ser colhido e colocado para secar ao sol durante 3 dias


CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. )

CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. ) - Detalhe da flor
NOTA: Após quatro anos de plantio a planta inicia a produção, tornando-se econômica a partir do sexto ano.

CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. ) - Detalhe do tronco
CAULE: Bastante rugoso.

LUMINOSIDADE: Sol Pleno.

ÁGUA: Quando jovem precisa de um solo sempre úmido, mas nunca encharcado, depois de adulta a preocupação é maior nas estiagens.

CLIMA: A temperatura ideal é em torno de 25º C., umidade relativa não muito elevada e chuvas bem distribuídas.

 
CULTIVO: Não plantar em lugares sujeitos a alagamentos. Gosta de solos argilo-silicosos, profundos, que tenham uma boa drenagem.
  
ADUBAÇÃO: O ideal seria fazer uma análise do solo onde ele irá ser plantado, mas a fórmula ideal seria o NPK (11-30-17).

PRAGAS: A formiga saúva costuma atacar os craveiros novos, de forma mais esporádica também costuma aparecer a Broca-do-Caule.

UTILIZAÇÃO: Sua flor desidratada é bastante utilizada na culinária, medicina e perfumaria.

PROPAGAÇÃO: A multiplicação é feita através de sementes, conhecidas como “dentão”, depois da flor, nasce o fruto de coloração vermelho-arroxeado quase preto, quando começar a queda, colocar 24 horas na água e a poupa irá sair ficando só a semente, estará pronta para o plantio. A germinação ocorre em até 15 dias. 


Nota: Passar a muda para sacos grandes, que deverão ficar em locais com bastante luminosidade, mas sem receber sol direto, após 10 meses a muda estará pronta para ser levada para o local definitivo.

PREÇO: Bastante variado, de acordo com o tamanho da muda.


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na chácara onde moro em Mogi Mirim - SP.