15 de abr. de 2011

FLORES EM GERAL - FERTILIZANTE - Quanto usar ?

Muitas pessoas compram fertilizante NPK e não sabem que quantidade usar, usam  em excesso e acabam por matar a planta.

Para quem compra os vendidos em pequenas caixas, normalmente vem um manual explicativo, mas quem compra a granel não tem isso.

As quantidades e o método de aplicação pode sofrer alguma alteração de acordo com os especialistas, mas de uma forma geral pode ser usada a seguinte tabela:
FLORES EM GERAL - FERTILIZANTE - Quanto usar ?
FLORES EM GERAL

CANTEIROS: (ao preparar) - Coloque 5 colheres de sopa por m² ou 2 colheres por cova
( Se a planta for pequena reduza esta quantidade )

VASOS:
- Pequenos: 1 colher de sopa.
- Grandes: 3 colheres de sopa.

OBS:
- 60 dias após plantar, faça uma nova adubação ao redor das plantas, adicionando o fertilizante a terra na proporção de 4 colheres de sopa por planta.
- Repita a operação no florescimento a depois da poda.
- Aplique 3 a 4 vezes por ano.


IMPORTANTE:
Nunca coloque fertilizante muito próximo a base da planta,sempre ao redor.


Fonte: Vitaplan.

14 de abr. de 2011

Como se forma a semente

Para que uma planta consiga reproduzir-se, dando origem a novos vegetais, com as mesmas características, a flor tem uma trabalho a ser feito.

Para executar este trabalho, as flores contam com diversos órgãos, que estão descritos nesta imagem da flor de pessegueiro:


ANTERA e FILÊTE: formam os ESTAMES, que são os órgãos masculinos da flor. Eles é que produzem os grãos de pólen.

PISTILO - ( ESTIGMA, ESTILETE e OVÁRIO)  corresponde ao órgão feminino e a produção de óvulos.

Para formação da semente,é necessário que o óvulo entre em contato com o pólen.

POLÉN - Geralmente um pó amarelado, é liberado por fendas e poros existentes nas  ANTERAS.

Como as plantas não podem se movimentar sozinhas como os animais, o polén deve ser transportado ao ESTÍGMA, por meio de certos agentes externos.
  
Pode ser DIRETA quando o polén é da mesma flor ou CRUZADA, quando é de outra.

Existem vários agentes polinizadores :

- VENTO ( polinização anemófila )
- ÁGUA ( polinização hidrófila )
- INSETOS, PÁSSAROS,MOLUSCOS ( polinização zoófila )

Fonte: Conhecer

SÁLVIA - Polinização

Algumas flores são bastante exigentes, apenas um determinado inseto consegue polinizar.

Por isso na ausência destes insetos, o homem o faz manualmente.

No caso da Sálvia, a flor possui  um mecanismo todo especial, que só aceita abelhas, se uma mosca por exemplo for tentar entrar, encontrará a porta fechada, o mesmo acontece até com o zangão ( macho da abelha).

Veja como funciona:


1) - Veja como mostra a figura, o estame está preso em balanço, a abelha, ao entrar empurra-o, fazendo-o girar (olhe o sentido da flecha).


2) - Então a antera encosta no dorso da abelha, depositando o pólen. Neste momento o estame murcha.


3) - Agora a flor sofre uma transformação, onde antes estava o estame agora está o pistilo.


4) - Quando outra abelha chega trazendo polén de outra flor, o longo pistilo dobra e colhe o polén.

 
Pronto, a polinização está completa.


Fonte: Conhecer

13 de abr. de 2011

MUSSAENDA-ANÃO - [ Mussaenda glabra ]


Arbusto ornamental
Mussaenda glabra
NOME CIENTÍFICO: Mussaenda glabra.

NOME POPULAR: Mussaenda-anão, Mussaenda-anão-amarela, asa-branca.

SINONÍMIA: Mussaenda luteola, Mussaenda lutea, Mussaenda flava, Pseudomussaenda flava.

FAMÍLIA: Rubiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Ásia, Índia, Malásia.

PORTE: Até 2,5 metros.

FOLHAS: Verdes brilhantes, lanceoladas.

Detalhe de folhas e flor
FLORES: Flores amarelas, com sépalas brancas independentes. Floresce o ano todo mas principalmente nos meses mais quentes do ano.
Detalhe da flor
LUMINOSIDADE: Sol pleno, mas tolera  meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de água, mas não de solo encharcado, regar 2 vezes por semana é o suficiente.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido.

PODA: Aceita podas de forma a deixá-lo no formato desejado, fazer após término da florada.

CULTIVO: Em solo rico em matéria orgânica.

UTILIZAÇÃO: Ao longo de muros, cercas ou na formação de maciço e canteiros.

Utilizada em muros na calçada
PROPAGAÇÃO: Por estaquia lenhosas e alporquia {mais comum} e por sementes {mais difícil}

Mussaenda glabra
 

12 de abr. de 2011

PEIXINHO ( Nematanthus wettsteinii )


PEIXINHO - ( Nematanthus wettsteinii )

NOME CIENTÍFICO: Nematanthus wettsteinii.

NOME POPULAR: Peixinho, columéia-peixinho, columéia.

SINONÍMIA: Hypocyrta radicans, Hypocyrta wettsteinii.

 
FAMÍLIA: Gesneriaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: Atinge cerca de 20 a 30 cm de altura, a seguir seus galhos ficam pendentes atingindo mais de 1 metro.

FOLHAS: Opostas, de coloração verde escura, cerosas,  espessas e brilhantes.
PEIXINHO - ( Nematanthus wettsteinii ) - Detalhe da folha

FLORES: De coloração alaranjadas, solitárias, expandida numa bolsa dilatada, são parecidas com o peixinho Platy ( Xiphophorus maculatos) daí o seu nome popular.
PEIXINHO - ( Nematanthus wettsteinii ) - Detalhe da flor
Platy ( Xiphophorus maculatos)
LUMINOSIDADE: Meia-sombra.

ÁGUA: Conserve o solo sempre úmido mas nunca encharcado.

CLIMA
: Gosta de clima quente e úmido, mas não tolera geadas.

PODA: Não é necessária, faça apenas para remoção de algum ramo seco ou se for desejo deixar os ramos de tamanhos menores.

CULTIVO: Gosta de solo com boa drenagem, plante numa mistura de 2 partes de composto orgânico, uma parte de terra comum e uma parte de areia grossa.

FERTILIZAÇÃO:  Para ter uma planta mais viçosa e com mais flores adube com NPK 04-14-08, seguindo as orientações descritas na embalagem.

UTILIZAÇÃO: Fica espetacular quando usado em vasos pendentes e jardineiras

PROPAGAÇÃO: Por estacas de galhos feitas no verão ou divisão de ramagem.


PEIXINHO - ( Nematanthus wettsteinii ) - Detalhe dos ramos 
 
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na chácara onde moro em Mogi Mirim - SP

11 de abr. de 2011

ACEROLA - ( Malpighia glabra )


Arbusto frutífero e ornamental.
ACEROLA - ( Malpighia glabra )
 NOME CIENTÍFICO: Malpighia glabra.

NOME POPULAR: Acerola, cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados.

Nota: Existem mais de 40 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil.

SINONÍMIA: Malpighia emarginata.

FAMÍLIA: Malpighiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América Central - Antilhas.

PORTE: 3 metros de altura.

FOLHAS: Folhas de coloração verde-escura e brilhante.

 
ACEROLA - ( Malpighia glabra ) - Detalhe da folha
FLORES: Tonalidade de branco, rosa e lilás, são pequenas e perfumadas.
ACEROLA - ( Malpighia glabra ) - Detalhe da flor
ACEROLA - ( Malpighia glabra ) - Detalhe da árvore florida.

FRUTOS: Redondos, pequenos e de cor vermelho ao vinho quando maduros.
ACEROLA - ( Malpighia glabra ) - Detalhe do fruto
Nota: Fruta rica em vitamina C, chega a ser 80 vezes superior a laranja e o limão.

ACEROLA - ( Malpighia glabra )

CAULE: Começa a se ramificar desde a base.

ACEROLA - ( Malpighia glabra ) - Detalhe do tronco
LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

ÁGUA: Gosta  de solo úmido, mas não encharcado.

CLIMA: Quente.

PODA: Podar durante o inverno para eliminar ramos secos, doentes e mal situados.

CULTIVO: Solo areno-argiloso. Mudas de tamanho pequeno demoram até 4 anos para frutificar, reserve uma área de 12 metros quadrados (3 X 4 metros).


FERTILIZAÇÃO: Quando recém-plantada utilize ½ Kg de húmus de minhoca a cada 3 meses.

ACEROLA - ( Malpighia glabra )
UTILIZAÇÃO: Além de ser presença obrigatória no pomar, pode ser utilizada em vasos e fazer composições bonitas em jardins e também como bonsai.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

PREÇO: Em Limeira / SP uma muda de 1,20 metros estava sendo comercializada a R$ 8,00.

ACEROLA - ( Malpighia glabra )
 FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na chácara onde moro, em Mogi Mirim / SP.

10 de abr. de 2011

BAUNILHA - ( Vanilla fragrans )

Orquídea trepadeira
BAUNILHA - ( Vanilla fragrans )
NOME CIENTÍFICO: Vanilla fragrans.

NOME POPULAR: Baunilha. Vanilla (inglês), Vaniglia (Italiano), Vanille (Francês), Vainilla (Espanhol).

Nota: A Baunilha é o único membro da família das orquídeas que dá fruto comestível, uma fava de onde é extraída a essência conhecida.

SINONÍMIA: Vanilla planifolia.

FAMÍLIA: Orchidaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sul do México até Bolívia

PORTE: Chega a formar talos de 10 metros.

FOLHAS: De cor verde, rígidas, carnosas que despontam de nós no caule.


BAUNILHA - ( Vanilla fragrans ) - Detalhe da folha
FLORES: Surgem de forma agrupada, são pequenas de cor branca, amarelada ou esverdeada.

FRUTOS: No formato de cápsula, longas e finas, de cor amarela quando jovem e castanho escuro quando madura, possui muitas sementes de cor marrom bem perfumadas.
BAUNILHA - ( Vanilla fragrans ) - Detalhe das vagens
Nota: Só depois de secas e curadas desenvolvem o aroma por todos conhecido.

BAUNILHA - ( Vanilla fragrans ) - Vagem seca
BAUNILHA - ( Vanilla fragrans ) - Vagem cortada
CAULE: Flexível.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra.

ÁGUA: Úmido com boa drenagem.

CLIMA: Prefere clima temperado, com temperaturas que variem entre 20 a 30º C.

CULTIVO: Rico em matéria orgânica, que tenha uma boa drenagem. A polinização é feita manualmente, só em seu habitat natural existe os insetos que conseguem fazer polinização.

UTILIZAÇÃO: Suas sementes são utilizadas na fabricação de doces.

PROPAGAÇÃO: Por estacas de  ramos.

PREÇO: Em Holambra / SP  um saco de muda estava sendo comercializada por R$ 14,80.

BAUNILHA - ( Vanilla fragrans ) - Mudas comercializadas