29 de ago. de 2011

CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis )


NOME CIENTÍFICO: Spondias dulcis.

NOME POPULAR: Cajá-manga, cajarana, tapeberá-do-sertão, Ambarella.

SINONÍMIA: Spondias cytherea.

FAMÍLIA: Anacardiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Ilhas da Sociedade do Pacífico Sul.

Nota: No Brasil é mais encontrada nos estados do nordeste.

PORTE: Em média 9 a 12 metros de altura, mas em seu habitat natural,  atinge alturas maiores.

FOLHAS: Suas folhas são compostas, tem de 11 a 13 folíolos, lisos, brilhantes de coloração verde claro quando novas e mais escuras quando mais antigas. No outono ficam amarelas e no inverno perde todas suas folhas.
  
CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) - Detalhe de folhas jovens
CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) -  Cada folha com 11 a 13 folíolos
FLORES: Pequenas e de coloração creme-esbranquiçado, surgem no final do inverno na ponta dos ramos, antes das  folhas.

CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) -  Detalhe das flores
CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) -  Detalhe das flores
FRUTOS: Comestíveis, com casca de coloração amarelo-ouro ou pardacenta, com um grande caroço no centro da polpa que tem cor amarelo-alaranjada, quando maduro apresenta um sabor agridoce e levemente ácido. Frutifica de janeiro a abril.

TRONCO: Casca superficialmente fissurada, de  coloração acinzentada a marrom-avermelhada.


LUMINOSIDADE: Sol pleno.

Nota: Quando jovem em regiões muito quentes, a planta não deve receber sol direto nas horas mais quentes do dia, colocar uma tela de proteção 50%. 

ÁGUA: Depois de adulta, é tolerante a estiagens, podendo ser regada uma vez por semana no caso de ausência de chuvas. Quando jovem manter o solo levemente úmido, mas sem encharcar.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido e não tolera geadas intensas.

PODA: De formação e retirada de galhos secos e mal formados.

CULTIVO: Prefere solo areno-argiloso, seus ramos são relativamente frágeis e ventos fortes os partem com facilidade.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar 20 a 30 litros de  esterco bem curtido misturado ao substrato na cova (40X40) por ocasião do plantio. Após 2 meses poderá ser feito adubação de cobertura.

UTILIZAÇÃO: Seus frutos podem ser consumidos ao natural ou utilizado na confecção de compotas, geleias, sucos e sorvetes.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e por estacas de ramos.

PLANTA MEDICINAL: Em diversos países do mundo são utilizados no tratamento de algumas moléstias.

PRAGAS E DOENÇAS: Resinose (Clique no link abaixo):


PREÇO: Em Limeira/ SP uma muda com 1 metro de altura estava sendo comercializada a R$ 8,00.

Nota: Estarei acompanhando o Cajá-manga que tenho aqui no sítio onde moro, colocando fotos, atualizadas.

NO INVERNO

No inverno todas as folhas ficam amarelas e caem, parecendo que a planta morreu, voltando a nascer no final do inverno / começo da primavera.

CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) - No inverno as folhas ficam amarelas e caem
CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) - 18 Jul 2017
CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) - Últimos frutos ainda podem ser vistos.
CAJÁ-MANGA - ( Spondias dulcis ) - Já sem todas folhas

28 de ago. de 2011

BABOSA - ( Aloe arborescens )


Suculenta arbustiva

 Aloe arborescens
NOME CIENTÍFICO: Aloe arborescens.

Nota: Existem mais de 100 espécies de Aloe, a Aloe arborescens é a mais cultivada em jardins de cidades em todo mundo.

NOME POPULAR: Babosa, babosa-de-arbusto, aloé, aloé-candelabro, aloé-de-natal, erva-de-zebra, caraguatá, caraguatá-de-jardim.

SINONÍMIA: Aloe perfoliata, Aloe succotrina, Aloe mutabilis.

FAMÍLIA: Asphodelaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: África do Sul, Moçambique, Zimbábue, Malaui.

PORTE: Chega atingir até 3 metros de altura.

FOLHAS: De coloração verde-acinzentada, longas, bem carnudas, seiva transparente (semelhante a um gel), as margens são dentadas com espinhos.

Deatalhe das folhas
FLORES: A florada acontece no inverno, são inflorescências altas com numerosas flores de coloração vermelha, laranja ou amarelas. É bastante atrativa para beija-flores e abelhas.

FRUTOS: Do tipo de uma cápsula.

TRONCO: Seu caule tem a base lenhosa.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Tolera o solo seco, mas não encharcado. Deixar secar entre regas, que pode ser feita 1 vez por semana, com volume maior nos dias quentes e menos nos dias frios.

CLIMA: Quente a temperado, não gosta de temperaturas muito fria e morre com geadas intensas.

PODA: Pode ser feita se for desejo

CULTIVO: Planta bastante rústica, resiste bem a ventos fortes e não é muito exigente em questão de solo, único detalhe muito importante se for cultivado no jardim tem que ter boa drenagem. 

 Aloe arborescens
FERTILIZAÇÃO: Não é exigente quanto a fertilização, prospera em áreas secas e de solo ruim. Mas para obter uma planta mais vistosa  aplique 3 vezes por ano NPK, fórmula 04-14-08, 1 colher de sopa para mudas pequenas e 3 para mudas maiores sempre ao redor do caule nunca junto a ele.

UTILIZAÇÃO: Fica mito bonita num jardim de pedras, em conjunto com outras plantas suculentas, ou mesmo solitárias, que principalmente na época da florada, terá um efeito ornamental magnífico.

PROPAGAÇÃO: Pode ser feita com “filhotes” que nascem entorno da planta mãe.Outro 
método bastante utilizado é a estaquia de folhas: corte a folha,deixe secar por um dia para selar o corte, agora é só plantar num substrato que tenha boa drenagem.

PLANTA MEDICINAL: Tem aplicação medicinal no tratamento de diversas doenças.

PREÇO: Em Holambra/ SP a muda no pote, tamanho PT14, estava sendo comercializada por R$ 5,25.e no PT24 a R$ 8,25.


Mudas comercializadas

27 de ago. de 2011

COROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli )


COROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli )
NOME CIENTÍFICO: Euphorbia milli.

Nota: Existem diversas variedades que diferem em tamanho e formato das folhas e cores das flores. No Brasil é encontrada as seguintes variedades: 

Breonii: Folhas de 15cm de comprimento;
Hislopii Brown: Folhas de 7cm de comprimento;
Imperatae: Folhas ovaladas e e flores pequenas;
Tananarivae ou lutea: Flores amarelas e folhas menores

NOME POPULAR: Coroa-de-cristo, coroa-de-espinhos.

Curiosidade: Em razão do fato de suas flores surgirem sempre aos pares, recebeu também os seguintes nomes populares: dois-amores, dois-irmãos, dois-amigos, bem-casados, colchão-de-noiva.

OROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli )
SINONÍMIA: Euphorbia splendens.

FAMÍLIA: Euphorbiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Madagascar.

PORTE: 2 metros de altura.

FOLHAS: Tamanhos e formatos variam de acordo com a espécie. Durante o inverno a quantidade fica mais reduzida, dando mais destaque as flores.

COROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli ) - Folhas diferentes conforme variedade

FLORES: Praticamente durante o ano inteiro.

COROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli ) - Detalhe das flores
COROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli ) - Atrai muitos insetos
TRONCO: Caule suculento com muitos espinhos.

COROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli ) - Caule com muitos espinhos
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Não tolera solo encharcado, mas suporta bem estiagens, regar 1 vez por semana no caso de ausência de chuvas. No inverno reduzir volume.

CLIMA: Prefere clima quente e seco

PODA: Pode ser realizada, deixando a planta no tamanho desejado. Manusear com luvas grossas para obter proteção contra os espinhos. Evite ter contato com o látex tóxico, o certo seria usar uma luva fina de borracha e por cima uma de raspa de couro.

CULTIVO: Gosta  de solo arenoso, para preparação de mudas utilize a seguinte mistura: 2 partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de terra. vegetal.

COROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli ) - Facilidade  no preparo de mudas
FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente em relação a fertilizantes, mas pode ser adubada 4 vezes por ano com NPK, fórmula 04-14-08, aplique sempre longe do caule

UTILIZAÇÃO:  Muito utilizada como cerca viva em locais onde não tenha o transito de pessoas que podem se ferir com seus espinhos.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia, de forma bastante fácil é só cortar uma estaca, deixar durante uns dias, num local na sombra e ventilado até que o latex seque bem, após isso pode plantar no local desejado, com substrato adequado, é sucesso garantido.

PLANTA TÓXICA: O látex branco-leitoso pode provocar irritação na pele. Cuidados especiais deve ser dado a vista, pode causar cegueira se cair nos olhos. Use luva e óculos de proteção ao manuseá-lo. 


OROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli )
OROA-DE-CRISTO - ( Euphorbia milli )

26 de ago. de 2011

Blog: Meu Cantinho Verde

Olá amigos!

Ontem chegamos ao número de 200 seguidores.

E já estamos com mais de 600 visitas diárias em vários dias da semana.

Agradeço a todos  pela visita e participação.

Um abração a todos!








ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )



ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )
NOME CIENTÍFICO: Callistemon.

Nota: Existem mais de 30 espécies de Callistermon, mas as mais utilizadas são as Callistemon viminalis, Callistemon citinus e Callistemon speciosus.

NOME POPULAR: Escova-de-garrafa, calistemo, lava-garrafas, Bottlebrush.

FAMÍLIA: Myrtaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Oceania - Austália.

PORTE: Até 7 metros de altura.

FOLHAS: De coloração verde, pequenas, formato lanceolado, perenes e perfumadas.

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe da ponta dos ramos

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe da folha


FLORES:  De formato cilíndrico, é o ponto de destaque da planta, recebe o nome popular de escova-de-garrafa devido sua semelhança a este objeto utilizado para lavar garrafas.

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe da flor

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe da flor ainda não aberta
FRUTOS: Quando as flores morrem, dão lugar a frutos de tamanho pequenos e aderidos ao ramo.

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe dos frutos

TRONCO:Bastante rugoso e de coloração marrom acinzentada.


ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe do tronco
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido quando a planta ainda for jovem, depois toleram ser regadas apenas uma vez por semana em caso de estiagem.

CLIMA: Quente ou ameno.

PODA: Realizar podas de formação se desejar deixá-la no formato de uma árvore, elimine galhos desnecessários e os brotos novos que irão surgindo. Não faça podas radicais, após florada a poda pode ser feita para estimular novas brotações.

CULTIVO: Bastante rústica e de baixa manutenção, de crescimento moderado

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 X 40 cm, misturar bem ao substrato esterco bem curtido na proporção de 20 a 30 litros, ou aplicar NPK, fórmula  10-10-10, 10 colheres de sopa. Após 1 ano aplicar de 4 em 4 meses NPK 04-14-08 começando com 3 colheres de sopa, sempre ao redor do caule, nunca junto a ele. A medida que a planta for crescendo aumente a quantidade.

UTILIZAÇÃO: É bastante utilizada em jardins públicos e se for conduzida como arbusto pode ser usada como cercas-vivas.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia de ramos e por sementes.

PREÇO: Em Limeira / SP uma muda com 70 cm de altura estava sendo comercializada por R$ 10,00.

FOTOS NOVAS: Fotografei em Mogi Mirim / SP no "Zerão" ponto turistico da cidade onde os moradores e visitantes fazem caminhadas ao redor de um imenso lago. 


ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )
ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )
ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe do tronco
ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon ) - Detalhe das folhas
ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )

ESCOVA-DE-GARRAFA - ( Callistemon )

NOVAS FOTOS

Nota: Em Holambra / SP estava sendo comercializada por R$ 17,50.

Callistemon citrinus
Callistemon citrinus
Callistemon citrinus

25 de ago. de 2011

LOFANTERA-DA-AMAZÔNIA - ( Lophantera Lactescens )



Lophantera Lactescens
NOME CIENTÍFICO: Lophantera Lactescens.


NOME POPULAR: Lofantera, Lanterneira, Chuva-de-Ouro, Lafontera-da-Amazônia.


FAMÍLIA: Malpighiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Amazônia brasileira.

PORTE: Pode atingir de 10 a 20 metros de altura.

FOLHAS: Simples, com 8-20 cm de comprimento, por 8-11 cm de largura.

Lofantera-da-amazônia - Detalhe da folha

Lofantera-da-amazônia - Folhas jovens

FLORES: Produz flores amarelas, com cachos pendentes, floresce de fevereiro a maio, mas dependendo das condições climáticas, pode avançar mais alguns meses.

Detalhe das flores

Lofantera-da-amazônia - Detalhe da flor
 FRUTOS: De tamanho bem pequeno, compostos de 3 a 4 partes, a maturação ocorre em setembro-outubro.

Detalhe dos frutos divididos em 3 partes


Detalhe dos frutos ainda verdes

TRONCO: Atinge de 30 a 40 cm de diâmetro, sua madeira é moderadamente pesada.
Clique para ampliar
Detalhe do tronco
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado, regar de 2 a 3 vezes por semana.

CLIMA: Clima Sub-tropical e tropical, por ser uma planta tropical não se adapta bem em climas frios.

PODA: Não necessária, apenas de formação ou retirada de eventuais galhos secos.

CULTIVO: Devem ser cultivadas em solo fértil, bem drenado e úmido, enriquecido com matéria orgânica. Para produção de mudas a partir de semente, usar substrato organo-arenoso, após 30 a 50 dias haverá germinação, mas só estarão aptas de irem para o local definitivo, após 7 meses, seu crescimento é  lento.

FERTILIZAÇÃO:Aplicar NPK, fórmula 04-14-08, sendo 10 colheres de sopa misturado no substrato por ocasião do plantio ( cova tamanho 40 x 40 cm ) , depois de 1 ano aplique de 3 a 4 vezes por ano, começando com  2 colheres de sopa e ir aumentando ano a ano de acordo com o crescimento da planta.Nunca coloque junto ao caule.


Esterco animal bem curtido também pode ser usado

UTILIZAÇÃO: De efeito ornamental magnífico, fica bem em jardins e  praças.

Lophantera Lactescens
PROPAGAÇÃO: Por semente, que podem ser retiradas diretamente da árvore quando estão maduros e começam a cair.

PREÇO: Em Limeira / SP a muda com 90 cm de altura estava sendo comercializada por R$ 8,00.

Lophantera Lactescens
  FOTOS DESTA POSTAGEM: Todas foram feitas na chácara onde moro.