21 de jan. de 2012

PLANTA-PEDRA - ( Lithops karasmontana )


Suculenta anã.

PLANTA-PEDRA - ( Lithops karasmontana )
NOME CIENTÍFICO: Lithops karasmontana.

Nota: Do grego: lithos = pedra, ops = forma.

NOME POPULAR: Lateritia, pedra-viva, planta-pedra.

Nota: A planta tem esta camuflagem incomum, parecendo com pedras como forma de proteção, assim animais de pasto acabam ignorando-as.

FAMÍLIA: Aizoaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sul da África.

PORTE: Menos de 10cm não contando a altura das flores.

FOLHAS: Formam grupos de 2 folhas acopladas, são bem grossas e tem a finalidade de armazenar água para sobreviver por meses sem chuva. Tem o formato de um cone invertido, da fenda entre as duas folhas irão surgir novas folhas e as velhas irão murchar.

PLANTA-PEDRA - ( Lithops karasmontana ) - Detalhe de um par de folhas
FLORES: Bem maiores que o corpo da planta, de coloração branca, abrem-se a noite.

TRONCO: Praticamente sem caule, ele é muito curto e fica abaixo do nível do substrato.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra. Precisa de ambiente com bastante claridade, mas sem sol direto nas horas mais quentes do dia, pois queimam suas folhas.

ÁGUA: Necessita de pouca água, deixar que o substrato seque entre as regas.

Nota: Não é uma planta de cultivo fácil para iniciantes, pois tem “macetes” de regas em determinadas épocas do ano ou deixá-la até sem, mas de uma forma geral “é preferível pecar pela falta do que pelo excesso”. Durante a dormência da planta que ocorre no verão, diminua drasticamente a quantidade. Água em excesso mata a planta.

CLIMA: Quente.

PODA: Retirar as folhas quando estiverem secas.

CULTIVO: Deve ser cultivada em substrato que tenha ótima drenagem. Sugestão de mistura: 2 partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de terra comum de jardim. De crescimento lento costumam desenvolver por ano apenas um par de folhas.

UTILIZAÇÃO: Para sua coleção de suculentas, principalmente em áreas protegidas. Para ser usada em áreas externas, principalmente em regiões de índice pluviométrico baixo, a drenagem do solo e luminosidade devem ser rigorosamente seguidas para que a planta não morra.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e por enxerto (exige habilidade)

PREÇO: No CEASA de Campinas, no box H18,  estava sendo comercializado por R$ 20,00.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no CEASA de Campinas/SP.

20 de jan. de 2012

MINI-LANTANA

Olá amigos!

Algumas pessoas tem me enviado email, perguntando onde encontrar MINI-LANTANA.
No CEASA de Campinas, no Box do produtor Flora Beira da Mata tem, e é comercializado por R$ 8,00 uma caixa com 15 mudas.
Fale com o Diego (19) 9294-6601

Para conhecer a Lantana, clique no link:


Mini-lantana - Com flores amarelas

Mini-lantana - Com flores brancas

Mini-lantana - Com flores rosas

Detalhe das folhas

Caixa com 15 mudas

19 de jan. de 2012

YLANG-YLANG - ( Cananga odorata )


YLANG-YLANG - ( Cananga odorata )
NOME CIENTÍFICO: Cananga odorata Hook (Lam.) F & Toms.

NOME POPULAR: Ylang-ylang, árvore-perfume, cananga odorata

Nota: Existe uma trepadeira que recebe o nome popular de Ylang-ylang que é a Artabotrys hexapetalus e não deve ser confundida com esta árvore.

SINONÍMIA: Canangium odoratum, Canangium fruticosum, Canangium scortechinii, Uvaria odorata.

FAMÍLIA: Annonaceae.

CICLO DE VIDA: Perene

ORIGEM: Malásia, Indonésia.

PORTE: De 10 a 20 metros de altura.

Nota: Em seu habitat natural são encontradas com mais de 30 metros de altura.

FOLHAS: De coloração verde-escuro,com até 20 cm, simples, alternadas, ligeiramente pubescentes, com nervura central bem definida e ponta de gotejamento

YLANG-YLANG - ( Cananga odorata  - Detalhe da folha: Página (face) inferior

FLORES: De coloração amarela, esverdeada quando jovens, passando para um amarelo castanho quando maduras,são bastante perfumadas.As pétalas são torcidas ficando caídas depois de maduras.

Nota: É um dos componentes do famoso perfume Channel número 5.

FRUTOS: Pequenos, carnudos e numerosos, são atrativos para pássaros.

TRONCO: Madeira mole, de casca lisa e de coloração acinzentada, branca para prateado. Seus ramos ficam pendentes.

LUMINOSIDADE: Prefere sol pleno, mas tolera meia-sombra.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, devendo ser regada de 2 a 3vezes por semana.

CLIMA: Quente e úmido.

PODA: Enquanto jovem fazer podas de formação, retirando, brotações laterais, ramos secos e mal formados.

CULTIVO: Sua preferência é por solos de textura leve a médio, tem rápida taxa de crescimento.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio para uma cova de 40x40, incorporar a terra retirada, 20 a 30litros de esterco de gado bem curtido ou 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: Utilizada como planta ornamental, fica bem em jardins e praças públicas. Não deve ser plantada muito próxima a residência, devido ao forte aroma de suas flores.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.

PREÇO: Ela pode ser encontrada na CEASA de Campinas no box da Fazenda Citra por R$ 8,00.

YLANG-YLANG - ( Cananga odorata  - Mudas comercializadas
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no CEASA de Campinas / SP

18 de jan. de 2012

CURRY INDIANO - ( Murraya koenigii )


CURRY INDIANO -  ( Murraya koenigii )
NOME CIENTÍFICO: Murraya koenigii.

NOME POPULAR: Curry Indiano.

FAMÍLIA: Rutaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Índia e Sri Lanka.

PORTE: 3 a 6 metros de altura.

FOLHAS: São pinadas com 11 a 21 folíolos, cada folíolo tem cerca de 2 a 4 cm de comprimento pó 1 a 2 cm de largura. São bastante aromáticas.
 
CURRY INDIANO -  ( Murraya koenigii ) - Detalhe de uma folha nova com 21 folíolos
FLORES: São de cor branca, pequenas e perfumadas.

CURRY INDIANO -  ( Murraya koenigii ) - Detalhe dos frutos, grande atrativo de pássaros
FRUTOS: Quando maduros tem a cor preta brilhante, são comestíveis, mas suas sementes são venenosas. Produz grande quantidade de frutos, que são grande atrativo para pássaros frugívoros.

CAULE: Seu tronco chega atingir 60 cm de diâmetro.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Manter o solo úmido, mas não encharcado, enquanto a planta for jovem regar de 2 a 3 vezes por semana. Após adulta a rega pode ser espaçada.

CLIMA: Tropical ou Sub-tropical.

PODA: Fazer poda de condução e retirada de ramos secos e mal formados.

CULTIVO: Planta fácil de cultivar, se dá bem em solo rico em matéria orgânica e descompactada.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40x40, misturar bem a terra retirada, cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido, ou adubo orgânico.

UTILIZAÇÃO: Planta bastante decorativa, pode ser também cultivada em vasos grandes.

Nota: Suas folhas tem sabor exótico. O Curry é um dos temperos mais antigos do mundo.

PROPAGAÇÃO: Através de sementes. Para semear, retire as sementes quando o fruto estiver maduro, pois quando eles estiverem secos ou murchos não são viáveis.

PREÇO: No CEASA de Campinas, no Box da Fazenda Citra, a muda estava sendo vendida a R$ 10,00.

CURRY INDIANO -  ( Murraya koenigii ) - Mudas comercializadas
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no CEASA de Campinas / SP

16 de jan. de 2012

FIGO - ( Ficus carica )



FIGO - ( Ficus carica )
NOME CIENTÍFICO: Ficus carica.

Nota: Existem quatro variedades: Caprifigo ( Fícus carica silvestris), Smyrna (Ficus carica smyrniaca), Comum (Fícus carica violaceae ou Ficus carica hortensis) e São Pedro (Fícus carica intermédia).

NOME POPULAR: Figueira, Figo.

Nota: No Brasil a variedade mais cultivada comercialmente é o Comum - “Roxo de Valinhos”.

FAMÍLIA: Moraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Ásia, Mediterrâneo.

PORTE: Chega atingir a 8 metros de altura.

FOLHAS: Caducifólia (perde as folhas no inverno), de formato recortado com 5 a 7 lobos.Suas nervuras podem ser vistas de forma bem definida no lado inferior.

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Detalhe folhas
FIGO - ( Ficus carica ) - Detalhe da formação das folhas

Detalhe folha - página (face) superior
FIGO - ( Ficus carica ) - Detalhe da folha: Página (face) superior

Detalhre folhas Página (face) inferior
FIGO - ( Ficus carica ) - Detalhe da folha: Página (face) inferior

FLORES: O que conhecemos como figo, na verdade é uma inflorescência ou seja um conjunto de flores.

Inflorescência
FIGO - ( Ficus carica ) - Inflorescência
FRUTOS: Esta inflorescência descrita no item anterior, irá dar origem aos frutos, que são confundidos como sendo sementes e estão agrupados num receptáculo carnoso, com casca fina.

Inflorescência
FIGO - ( Ficus carica ) - Macro
TRONCO: Caule tortuoso, de casca praticamente lisa e de coloração marrom / acinzentada, seus ramos são frágeis.
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Tronco
FIGO - ( Ficus carica ) - Detalhe do tronco
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, não encharcado.

CLIMA: Tem grande capacidade de adaptação climática, mas se desenvolve melhor nas regiões subtropicais e temperadas. Não tolera geada.

PODA: É aconselhável fazer poda de formação e anualmente de frutificação, para se obter melhores frutos, controlar pragas e doenças e facilitar a colheita. A poda é feita durante o inverno, durante o repouso vegetativo.

CULTIVO: Planta bastante rústica, se adapta a qualquer tipo de solo, mas prefere os mais profundos e permeáveis.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40x40 cm misturar bem a terra retirada, cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou adubo orgânico.

UTILIZAÇÃO: Colhidos verdes são utilizados em doces e compotas, os maduros para consumo in natura ou produção de doces em pasta.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia.

PLANTA MEDICINAL: Diversas partes da planta são utilizadas no tratamento de doenças.

PLANTA TÓXICA: O contato de suas folhas com a pele e exposição ao sol causam irritação na pele.

PREÇO: São comercializadas entre R$ 6,00 a R$ 10,00.

15 de jan. de 2012

TREPADEIRAS - Gavinhas


São folhas ou caules modificados, geralmente em forma de fio.

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Gavinhas
São bastante sensíveis, ao notarem a presença de algum objeto, se enrolam, permitindo a fixação da planta.

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Detalhe de gavinha enrolada em fio de arame

 Estes sistemas engenhosos, usados pelas trepadeiras para subir, permitem que mesmo que suas raízes estejam na sombra, suas folhas e flores alcancem a luz.

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Detalhe da gavinha procurando lugar para se fixar
Gloriosa: Esta trepadeira as gavinhas estão na ponta das folhas.

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Detalhe da folha da trepadeira Gloriosa

14 de jan. de 2012

SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis )


Trepadeira volúvel com magníficas inflorescências longas e pendentes.


Trepadeira
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis )
NOME CIENTÍFICO: Thunbergia Mysorensis.

NOME POPULAR: Sapatinho-de-judia, sapatinho-de-judeu, chinela-de-judia, Indian Clock Vine.


SINONÍMIA: Hexacentris mysorensis.

FAMÍLIA: Acantaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Ásia - Índia.

PORTE: Trepadeira volúvel, seus ramos chegam a medir 6 metros.

FOLHAS: De coloração verde escuro, é bastante ornamental, dando um destaque todo especial de contraste com as flores.

Trepadeira Volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis ) - Detalhe do conjunto de folhas

Trepadeira Volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis ) - Detalhe da folha: Página (face) superior

Trepadeira Volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis ) - Detalhe da folha: Página (face) inferior
 

FLORES: Nascem na ponta de compridos cordões pendentes, e tem o formato de um cachimbo ou sapatinho (daí o nome popular). O cálice de coloração purpúreo, se destaca entre duas brácteas acobreadas, a extremidade da corola divide-se em quatro lobos, sendo que os inferiores são amarelos e recurvados. Nas pontas destes cordões, sempre irão despontar novos botões, obtendo assim uma florada prolongada. Ocorre principalmente na primavera / verão.

Trepadeira Volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis ) - Detalhe da flor
Trepadeira Volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis )

TRONCO: Seu caule tem coloração marrom clara, tem textura rugosa e por ser uma trepadeira volúvel é bastante retorcido.

Trepadeira volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis ) - Detalhe do caule
LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

Nota: Em regiões de climas mais frios, a planta prefere sol pleno e em regiões mais quente meia-sombra.

ÁGUA: Enquanto jovem, regar duas vezes por semana, sem encharcar, depois de adulta, quinzenalmente no caso de estiagens.

CLIMA: Tropical e sub-tropical. Não toleram geadas e ventos fortes.

PODA: Não necessária, mas pode ser realizada a de condução e  após florada, retirando ramos secos e mal formados.

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, que tenha boa drenagem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40x40, misturar bem na terra retirada, cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Para se obter o efeito maravilhoso de suas inflorescências pendentes é apropriado para cobrir caramanchões, pérgulas e pórticos.

Trepadeira volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis )

PROPAGAÇÃO: Por estaquia da ponta de ramos que deve ser feito após floração.

PREÇO: A muda pode ser encontrada a R$ 6,00.


Trepadeira volúvel
SAPATINHO-DE-JUDIA - ( Thunbergia Mysorensis )

Fotos: As imagens de 2012 foram feitas na residência da minha querida amiga Myrian Tricarico em São Paulo - SP, as mais recentes foram feitas em Pedreira / SP em 8/12/2018.