23 de abr. de 2012

DEDINHO-DE-MOÇA-RUBRO - ( Sedum rubrotinctum )


Suculenta semi-herbácea.

DEDINHO-DE-MOÇA-RUBRO - ( Sedum rubrotinctum )
NOME CIENTÍFICO: Sedum rubrotinctum.

NOME POPULAR: Dedinho-de-moça-rubro, sedum-rubro, feijão-de-geléia, Pork and Beans.

FAMÍLIA: Crassulaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: México.

PORTE: Até 25 cm de altura.

FOLHAS: As folhas mudam da cor verde para o vermelho, produzindo um contraste bastante ornamental.

FLORES: Surgem na primavera, de formato estrelado e coloração amarela brilhante , com até 2cm de diâmetro.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Suporta solo mais seco, regar moderadamente 1 vez por semana.

CLIMA: Prefere clima quente e seco. Não tolera frio intenso.

PODA: Não necessária, mas para efeito estético podem ser retirados ramos secos e replantar onde ocorrer falhas.

CULTIVO: De fácil cultivo e baixa manutenção, deve ser cultivada em solo arenoso que tenha excelente drenagem. Sugestão de mistura para vasos: 2 partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim e 1parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Na preparação do canteiro, aplicar cerca de 5 colheres de sopa de NPK por metro quadrado, bem misturados ao solo.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhoso em jardim de pedras, e em vasos fazendo conjunto com outras suculentas.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia de folhas e ramos.

PLANTA TÓXICA: A seiva de suas folhas e flores são venenosas.

22 de abr. de 2012

PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.)

NOME CIENTÍFICO: Corypha umbraculifera L.


NOME POPULAR: Palmeira-talipot, palma-talipot, talipot.



FAMÍLIA: Araceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Sul da Índia (Malabar Coast) e Sri Lanka.



PORTE: Chega atingir 30 metros de altura.



FOLHAS: Em forma de leque, de grande tamanho. Os restos secos dos pecíolos permanecem pendurados no tronco.



Talipot
PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.) - Detalhe das folhas

FLORES: Maior florada no reino vegetal, é monocárpico, ou seja, produz flor e frutos apenas uma vez em sua vida, o que acontece entre 40 a 80 anos. A inflorescência é composta por aproximadamente de 1 milhão de microflores de coloração creme, que se formam por uma haste bastante ramificada, de mais de 5 metros de altura, na parte superior do tronco.



Palmeira Talipot
 Florada apenas uma vez na vida

Nota: A variação do tempo para florada se deve ao local e clima onde está plantada, se ela estiver em área aberta, com grande exposição à luz do sol o processo é acelerado, mas se estiver no meio de florestas densas, demora mais tempo para encontrar luz necessária a floração. 


Talipots floridas
Talipots floridas no Aterro do Flamengo — Foto: Reprodução/TV Globo


FRUTOS: De coloração verde-acastanhados, formato globoso, com 3 a 4 cm de diâmetro, demoram cerca de 1 ano para ficarem maduros



Nota: Depois que os frutos amadurecem, a planta começa a morrer.



TRONCO: Com cerca de até 70 cm de diâmetro, é bastante espesso e recoberto pela base volumosas das folhas caídas.



Caule talipot
PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.) - Demora alguns anos para formar o tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado.


CLIMA: Tropical úmido, não tolera frio.



PODA: Não necessária, para efeito estético podem ser cortadas folhas secas.



CULTIVO: Planta de crescimento lento, seu tronco começa a se formar depois de alguns anos, prefere solo rico em matéria orgânica que tenha boa drenagem.



FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40 x 40 cm, misturar cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.



UTILIZAÇÃO: De efeito ornamental espetacular, chama atenção devido ao tamanho de suas folhas, sendo indicada para grandes espaços.


Plantarum  PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.)
PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.)
PROPAGAÇÃO: Por sementes, que devem ser semeadas logo que comecem a cair, pois com o passar do tempo, a taxa de germinação diminui.



FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, onde ela pode ser vista em detalhes, 
A imagem da florada é de autoria de Selmy Yassuda.

Palmeira talipot

Talipot

18 de abr. de 2012

PÉRPÉTUA-ROXA-DO-MATO - ( Centratherum punctatum Cass )


Herbácea.
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Centratherum punctatum Cass
NOME CIENTÍFICO: Centratherum punctatum Cass.

NOME POPULAR: Perpétua-roxa, perpétua-do-mato, perpétua-roxa-do-mato, balainho-de-velho, botão-de-lapela, cravorana, vassoura-roxa.

Nota: Amúnimúyè é seu nome em Yorubá no Candomblé, que significa: "apossa-se de uma pessoa e de sua inteligência".

SINONÍMIA: Ampherephis pilosa Cass.

FAMÍLIA: Compositae,

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: De 60 a 80 cm de altura.

FOLHAS: São aveludadas pubescente (coberta de pelos, curtos e finos) e suas margens são de formato serrilhado.
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Detalhe das folhas
FLORES: Despontam durante quase todo o ano, a inflorescência apresenta apenas um capítulo floral solitário, de coloração roxa.

TRONCO: Apresenta ramagem densa.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado, regar de 2 a 3 vezes por semana, com maior volume nas épocas mais quente e menos nas mais frias.

CLIMA: Quente e temperado, não tolera geadas.

PODA: As plantas antigas e feias podem ser removidas, deixando os filhotes.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica. Sugestão para mistura em vasos e floreiras: 2 partes de composto orgânico, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro, aplicar 5 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Fica bem na formação de maciços.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, germinam com facilidade, de forma espontânea, no local onde estão às plantas mães.

Fotos desta Postagem: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum

17 de abr. de 2012

CARIOTA-DE-ESPINHO - ( Aiphanes aculeata )


cariota-espinhenta, Ruffle Palm
CARIOTA-DE-ESPINHO - ( Aiphanes aculeata )

NOME CIENTÍFICO: Aiphanes aculeata.



NOME POPULAR: Cariota-de-espinho, cariota-espinhenta, Ruffle Palm


SINONÍMIA: Aiphanes caryotifolia, Aiphanes elegans, Aiphanes horrida.


FAMÍLIA: Arecaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Da Venezuela até a Bolívia, no Brasil no estado do Acre.

PORTE: Até 10 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro de copa.

FOLHAS: De coloração verde escura, também com espinhos.


Folha cariota-espinhenta, Ruffle Palm
Detalhe da folha com espinhos

cariota-espinhenta, Ruffle Palm
Detalhe da base da folha ligada ao colmo
FLORES: De coloração amarelada e perfumadas.

FRUTOS: Produz cachos de frutos, com tamanho em torno de 2cm, de coloração vermelha / alaranjada, bastante ornamentais e de polpa comestível.

TRONCO: Com estipe (caule) medindo entre 6 a 10 cm de diâmetro, é coberto com uma grande quantidade de espinhos pretos e longos.


cariota-espinhenta, Ruffle Palm
Detalhe do colmo (caule)
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

Nota: Quando bem jovem, deve ser cultivada na sombra ou meia-sombra, só tolera sol pleno depois de adulta.

ÁGUA: Prospera melhor em terrenos um pouco mais secos, não tolera encharcamento, regar 1 vez por semana. Quando jovem dispensar um cuidado mais especial.

CLIMA: Quente e úmido.

PODA: Não necessária. Para efeito estético podem ser cortadas folhas secas.

CULTIVO: Prefere solo areno-argiloso.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 cm misture bem na terra retirada cerca de 10 colheres de sopa de NPK, formule 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: De efeito ornamental maravilhoso, fica bem em grandes jardins, cultivada de forma isolada ou em pequenos grupos. Não é aconselhável em lugares de transito de pessoas, devido a grande quantidade de espinhos em seu tronco e folhas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, que levam em torno de 2 a 3 meses para germinar.

Fotos desta Postagem: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, onde a planta poderá ser observada em detalhes.

16 de abr. de 2012

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica )


Herbácea rizomatosa aquática.

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica )
 NOME CIENTÍFICO: Victoria amazonica.

Nota: Existe variedades de híbridos com folhas de tamanhos menores e adaptadas para clima mais frio.

NOME POPULAR: Vitória-régia, Victória-régia, rainha-dos-lagos, irupé, uapé, aguapé-assú, forno-de-jaçanã, forno-d’água.

Nota: O conhecido nome foi dado pelos ingleses, em homenagem a sua rainha, quando foram levadas sementes da planta aos jardins do palácio.

SINONÍMIA: Victoria regia, Victoria  regalis, Euryale amazonica.

FAMÍLIA: Nymphaeaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Rios da Floresta Amazônica.

FOLHAS: Grandes folhas de coloração verde brilhantes, em forma de círculo, que se formam na superfície da água, chegam a medir até 2,5 metros de diâmetro, suas bordas são elevadas (cerca de 10 cm). Para que ela flutue, sua página (face) inferior é composta por nervuras espessas com compartimentos de ar.

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica ) - Detalhe da folha
Nota: Podem suportar até 40 quilos bem distribuídos em sua superfície, tem canais de escoamento de água para que ela não afunde se ocorrer fortes chuvas.

FLORES: São grandes e perfumadas, duram 2 dias, no primeiro dia tem coloração branca e no segundo coloração rosa.

FRUTOS: Após a polinização da flor, ela volta para dentro da água, para formação do fruto, que tem formato de baga e demora cerca de 6 semanas para amadurecer.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Planta exclusivamente aquática.

CLIMA: Aprecia clima quente, com temperatura média em torno de 30º C. Não tolera frio.

PODA: Não necessária, se desejar limitar expansão, remover o excesso.

CULTIVO: Por ser uma planta que só vegeta em clima quente, quem desejar cultivar em clima ameno ou frio deve colocá-la em estufas, com temperatura da água e ambiente aquecidos e luminosidade adequada.

FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas se desejar, aplicar um pouco de NPK líquido, fórmula 04-14-08. Quem tem peixes, deve tomar cuidados especiais, fazendo uma aplicação bastante reduzida ou então nem adubar.

UTILIZAÇÃO: Em lagos e grandes tanques que tenham pelo menos quase 1 metro de profundidade.

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica ) - As maravilhosas Vitória-régia no Jardim Botânico Plantarum
PROPAGAÇÃO: Por sementes e divisão do rizoma.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, onde elas poderão ser apreciadas bem de pertinho, o link está na margem direita do Blog.
Um ótimo programa para seu final de semana.

15 de abr. de 2012

FLOR-DO-GUARUJÁ - ( Turnera ulmifolia )


NOME CIENTÍFICO: Turnera ulmifolia.

NOME POPULAR: Flor-do-guarujá, turnera, chanana, erva-damiana, albina.

SINONÍMIA: Turnera Alba, Turnera angustifolia, Turnera caerulea, Turnera mollis, Turnera peruviana, Turnera trioniflora, Turnera velutina.

FAMÍLIA: Turneraceae.

CICLO DE VIDA : Perene.


ORIGEM: América Tropical.

PORTE: Chegam atingir até 1 metro de altura.

FOLHAS: De coloração verde escura, com tonalidade mais clara quando novas, tem nervuras bem definidas, formato lanceolado e bordas dentadas.

FLOR-DO-GUARUJÁ - ( Turnera ulmifolia ) - Detalhe das folhas
 FLORES: Praticamente o ano inteiro, suas flores tem 5 pétalas, de coloração branca com o centro amarelo e base marrom, existe variedade de cor amarela, são bastante vistosas.
FLOR-DO-GUARUJÁ - ( Turnera ulmifolia ) - Detalhe da flor
TRONCO: Caule bastante ramificado, com ramos ligeiramente inclinados.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Regar moderadamente duas vezes por semana, não gosta de terra encharcada.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido, não tolera frio intenso.

PODA: Não é necessária, apenas arrancar novas mudas se nascerem em locais indesejáveis.

CULTIVO: Bastante rústica e de fácil cultivo, prospera em qualquer tipo de solo, apesar de preferir os areno-argilosos.

FLOR-DO-GUARUJÁ - ( Turnera ulmifolia ) - Planta bastante rústica

Nota: É comum ver espalhadas por terrenos baldios e vias públicas devido a facilidade de germinação das sementes, sendo considerada uma planta daninha e invasora.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro, aplicar 5 colheres por metro quadrado de NPK, fórmula  04-14-08, bem misturados no solo.

UTILIZAÇÃO: Em jardineiras, no jardim formando maciços.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e estaquia.

PLANTA MEDICINAL: Suas folhas e raiz têm várias propriedades medicinais.

14 de abr. de 2012

BAMBU-AZUL, BAMBU-DE-JARDIM - ( Drepanostachyum falcatum )


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Drepanostachyum falcatum

NOME CIENTÍFICO: Drepanostachyum falcatum.

NOME POPULAR: Bambu-azul, bambu-de-jardim, Blue Bamboo, Ringal.

FAMÍLIA: Gramineae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Ásia Oriental, Himalaia.

PORTE: Até 3,5 metros de altura.

FOLHAS: De coloração verde, são estreitas e longas.

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Detalhe das folhas

FLORES: De coloração azulada, surgem depois de longos anos, nesta ocasião a planta coloca toda sua força para produção de sementes, com isso ela fica fraca e geralmente morre.

TRONCO: Produz colmos finos e arqueados.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de substrato levemente úmido, mas não encharcado, regar de 1 a 2 vezes por semana, com maior quantidade nos meses mais quentes e menor quantidade nos meses mais frios.

CLIMA: Prefere clima com temperaturas amenas, mas tolera temperaturas mais altas e também frio.

PODA: Anualmente, durante o inverno pode ser realizada poda, com cortes na parte superior e lateral, conforme aspecto desejado.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica, que tenha boa drenagem. Sugestão de mistura para vasos: 2 partes de composto orgânico, 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 cm misture bem na terra retirada, cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: Junto a muros, fazendo composição com outras plantas mais altas que forneçam sombra parcial e também em vasos em locais com boa iluminação.

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Bonito aspecto ornamental
PROPAGAÇÃO: Por divisão de touceira e por sementes.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, onde ela pode ser vista em detalhes.