6 de jun. de 2012

GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )


Árvore praticamente extinta em seu habitat natural.

GUAPEBA - Chrysophyllum imperiale
NOME CIENTÍFICO: Chrysophyllum imperiale.

NOME POPULAR: Guapeba, guapeba-preta, marmeleiro-do-mato, árvore-do-imperador, Royal tree.

SINONÍMIA: Martiusella imperialis, Theophrasta imperialis, Planchonella imperialis, Chloroluma imperialis.

FAMÍLIA: Sapotaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil - Mata Atlântica.

PORTE: Até 30 metros de altura.

FOLHAS: Simples, de coloração verde brilhante, grandes e com nervuras bem definidas.

GUAPEBA - Chrysophyllum imperiale - Detalhe da folha
 FLORES: As inflorescências contêm muitas flores de pequenas dimensões, bissexuais, de coloração branca-amarelada. A Floração ocorre no verão.

FRUTOS: De formato ovalado, coloração amarela, chegam a medir mais de 3 cm de comprimento,  suas sementes são duras, achatadas e de coloração marrom. A maturação ocorre no inverno.

TRONCO: Ereto, com casca de coloração marrom-acinzentado, textura fissurada. Produz madeira dura de excelente qualidade, muito utilizada na época do Império para construção de navios.

GUAPEBA - Chrysophyllum imperiale - Detalhe do tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA:  Aprecia solo ligeiramente úmido, mas não encharcado, quando jovem regar de 2 a 3 vezes por semana com maior quantidade nas épocas mais quentes e menor nas mais frias. Depois de adulta somente em caso de estiagens muito prolongadas.

CLIMA: Sub tropical.

PODA: Não necessária. Fazer apenas podas de formação, retirando brotações laterais, galhos secos e mal formados.

CULTIVO: De crescimento lento, aprecia solo areno-argiloso com matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misturar bem  ao solo retirado de uma cova de 40 X 40 cm, cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em grandes espaços, devido ser uma árvore de grande porte.

PROPAGAÇÃO: Por sementes. A emergência leve em torno de 2 meses e a taxa de germinação é relativamente baixa.

FOTOS DESTAPOSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP, onde o exemplar merece ser visto, por se tratar de uma planta rara e de grande beleza ornamental. 

  


EXPOFLORA 2011

No stand de Harri Lorenzi divulgando a abertura do Jardim Botânico Plantarum para o público em geral

GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
Harri Lorenzi
 Viveiro de Mudas Ciprest

Fotografei em Janeiro/2014 
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
 JOAQUIM MARTINI

Vejam as fotos do amigo e colaborador do blog Joaquim Martini, que está compartilhando com os leitores do blog sua experiência com esta planta.
As informações estão  nos comentários abaixo.
As folhas foram danificadas por uma chuva de granizo.

GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
 

4 de jun. de 2012

RUELIA-ROSA - ( Ruellia coerulea ‘Rosea’ )


Ruellia coerulea  ‘Rosea’

NOME CIENTÍFICO: Ruellia coerulea  ‘Rosea’

NOME POPULAR: Ruelia-rosa.

SINONÍMIA: Ruellia brittoniana.

FAMÍLIA: Acanthaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América do Sul.

PORTE: Até 90 cm de altura.

FOLHAS: Alongadas, de formato linear, opostas e de coloração verde escura.

FLORES: Inflorescências são terminais, com flores que tem a forma de trompete. São atrativas a beija-flores.

Ruelia-rosa - Ruellia coerulea  ‘Rosea’
TRONCO: Vários caules que tem sua origem na base.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo sempre úmido, regar dia sim dia não.

CLIMA: Prefere clima ameno.

PODA: Para estimular novas brotações e floradas abundantes, podas anuais devem ser realizadas.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica. Sugestão de mistura: 1 parte de terra comum de jardim, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro, aplique cerca de   5 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Em maciços, bordaduras e a beira de lagos.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, estacas e divisão da planta.

Nota: Ocorre de forma espontânea o aparecimento de várias mudas próximas a planta mãe.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa. O endereço do local e maiores informações pode ser vista neste blog, clicando na imagem que está localizada na margem do lado direito.

3 de jun. de 2012

MARACUJÁ-DE-FLOR-VERMELHA - ( Passiflora coccinea Aubl. )


Trepadeira semi-herbácea.

Maracujá-de-flor-vermelha - Passiflora coccinea Aubl.
NOME CIENTÍFICO: Passiflora coccinea Aubl.

NOME POPULAR: Maracujá-de-flor-vermelha, maracujá-poranga.

SINONÍMIA: Passiflora toxicaria, Passiflora velutina, Tacsonia pubescens.

FAMÍLIA: Passifloriaceae.

CICLO DE VIDA: Perene

ORIGEM: Região tropical da América do Sul.

PORTE: Trepadeira  sarmentosa (*), com tamanho  em torno de 5 metros.

Nota (*): Sarmentosa é o nome dado a trepadeiras que possuem gavinhas, que são os órgãos de fixação que ela se utiliza para trepar, são caules modificados.

FOLHAS: De formato um pouco orbicular, possui as margens dentadas.
Detalhe das folhas
FLORES: Sua característica principal é a presença de flores de coloração vermelha-escarlata, com filamentos roxos ou branco-róseos na base. Despontam quase o ano inteiro
Detalhe da flor e gavinha
FRUTOS: De formato ovalado, tem coloração amarelo-alaranjados, produzem praticamente o ano inteiro e são comestíveis.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA:  Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana, com volume maior nos meses mais quentes e menor nos mais frios.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido, mas podendo ser cultivada em regiões tropicais e subtropicais. Não tolera frio intenso.

PODA: Para estimular novas brotações.

CULTIVO: De crescimento moderado, prefere solo areno-argiloso, rico em matéria orgânica. Sugestão de mistura: 1 parte de composto orgânico, 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de areia.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, misture bem na terra retirada da cova esterco de gado bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em revestimento de cercas, grades e portais

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

PLANTA MEDICINAL: É utilizada no tratamento de algumas doenças.

PREÇO: Em Limeira / SP a muda acondicionadas em saco plástico,  estava sendo comercializada por R$ 8,00.

2 de jun. de 2012

PALMEIRA-DO-MEDITERRÂNEO - ( Chamaerops humilis L. )

PALMEIRA-DO-MEDITERRÂNEO - ( Chamaerops humilis L. )

palmito-espanhol, palmeira-leque-da-europa, palmeira-das-vassouras, leque-do-mediterrâneo, palmeira-moinho-de-vento, Palm Fan Europeia.
PALMEIRA-DO-MEDITERRÂNEO - ( Chamaerops humilis L. )

NOME CIENTÍFICO: Chamaerops humilis L.

NOME POPULAR: Palmeira-do-mediterrâneo, palmito-espanhol, palmeira-leque-da-europa, palmeira-das-vassouras, leque-do-mediterrâneo, palmeira-moinho-de-vento, Palm Fan Europeia.


SINONÍMIA: Chamaerops cerifera.

FAMÍLIA: Palmae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Europa - Região Mediterrânea.

PORTE: Chega atingir 4 metros de altura.

FOLHAS: Permanecem por muito tempo presas ao tronco, tem coloração variada, pode ter tonalidade  que varia do azul-esverdeado, cinza-verde e cinza-amarelo. Tem o formato de leque e são bastante dividas, seu pecíolo é coberto de espinhos.

palmito-espanhol, palmeira-leque-da-europa, palmeira-das-vassouras, leque-do-mediterrâneo, palmeira-moinho-de-vento, Palm Fan Europeia.
Chamaerops humilis L. - Detalhe das folhas
FLORES: Inflorescência não muito vistosa, aparecem escondidas entre as folhas, tem pequena dimensão e coloração amarelada.

FRUTOS: Globosos, pequenos, em torno de 1cm de diâmetro, de coloração castanha amarelada a avermelhados.

LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de solo ligeiramente úmido, regar de forma moderada de 1 a 2 vezes por semana.

CLIMA: Temperado. É tolerante ao frio.

PODA: Para melhorar sua estética, cortar folhas secas. Se desejar limitar o crescimento lateral, brotações podem ser retiradas.

CULTIVO: Planta  de crescimento lento,  não é muito exigente em relação a solo, mas prospera melhor nos ricos em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, incorpore na terra retirada da cova, esterco de gado bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa cultivada em jardins, de forma isolada ou em conjunto. Também podem ser cultivadas em grandes vasos, em locais com boa iluminação.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e brotações que vão nascendo junto a planta mãe.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP.



F

1 de jun. de 2012

PLANTAS ORNAMENTAIS - Maio / 2012

Olá amigos!


Quero agradecer a presença de vocês aqui no blog.


Em maio de 2012 tivemos 27.156 visitas, com média de 876 / dia.


Durante 7 dias (21,22, 23,28,29,30 e 31), recebemos mais de 1.000 visitas / dia.


Foram 41.471 visualizações de páginas.


Tudo isso gerou um aumento de 7,35 % em relação a abril de 2012.


Foram pessoas de 131 países do mundo, sendo a maioria do Brasil, seguidos de Portugal, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Espanha, Japão, Argentina e Inglaterra.


Meu carinho todo especial aos 321 seguidores.




Um abração a todos!



Plantas Ornamentais - Blog: Meu Cantinho Verde

Nota: Os dados são do Google Analitics

31 de mai. de 2012

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )


COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )
NOME CIENTÍFICO: Crescentia cujete.

NOME POPULAR: Coité, cuité, cabaceira, cuieira, árvore-de-cuia, cuia, cuitereira.

SINONÍMIA: Crescentia acuminata, Crescentia cuneifolia, Crescentia plectantha, Crescentia spathulata.

FAMÍLIA: Bignoniaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América Tropical e Antilhas.

PORTE: Pode atingir até 16 metros de altura.

FOLHAS: São simples, alternas, brilhantes, persistentes, de coloração verde-escura, glabras (sem pelos). Apresentam tamanhos diversos, podem medir até mais de 20 cm.

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )
FLORES: São hermafroditas (tem os dois sexos na mesma flor), de tamanho relativamente grande, vistosas, de coloração branca-amarelada, pode ser vista da primavera até o outono.

FRUTOS: Tipo baga, indeiscente (*), de formato arredondado ou ovoide, tem coloração verde-clara, medem de 15 a 30 cm de diâmetro, de polpa esbranquiçada, suculenta, contém muitas sementes, de formato chato  e de cor amarela. Quando maduros adquirem coloração marrom-negros e a casca se torna bem dura e resistente.

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete ) - Detalhe do fruto ainda verde

Nota: Indeiscente (*) - O fruto não abre na época da maturação, para deixar cair às sementes.

TRONCO: Tortuoso, com casca de coloração marrom-acinzentado e ramos longos.

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo ligeiramente úmido, mas não encharcado, regar 2 a 3 vezes por semana, com maior volume nos meses mais quentes e menos nos mais frios. Depois de adulta, pode ser feita só no caso de estiagens prolongadas.

CLIMA: Quente a  temperado. Não tolera frio intenso.

PODA: Fazer poda de formação, retirando brotos laterais, ramos secos e mal formados.

CULTIVO: De crescimento lento, prefere solo areno-argiloso rico em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40 x40 cm, misture bem a terra retirada, cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Os frutos maduros, depois de serrados, retirada da polpa e secos, podem ser utilizados como cuias, pratos e chocalhos, etc. É uma árvore com frutos bastante ornamentais, podendo ser plantada em grandes jardins públicos e particulares. As sementes podem ser consumidas cozidas ou torradas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e estaquia.

PLANTA MEDICINAL: Diversas partes da planta são medicinais, sendo utilizadas no tratamento de várias doenças.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Foram fotografadas em Buriti Alegre – GO, pelo meu amigo Sergio Vaz.

30 de mai. de 2012

CLÚSIA - ( Clusia fluminensis )


CLÚSIA - (Clusia fluminensis)
NOME CIENTÍFICO: Clusia fluminensis.

NOME POPULAR: Abaneiro, abano,  clúsia, mangue-da-praia, mangue-bravo, manga-da-praia.

FAMÍLIA: Guttiferae - (Clusiaceae).

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil - Litoral entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

PORTE: Árvore de pequeno porte, ela chega atingir 6 metros de altura.

FOLHAS: Bastante ornamentais, são opostas e cruzadas (cada par de folhas na sequência nascem de forma cruzada as anteriores), rígidas, espessas e brilhantes. Tem formato ovalado-espatulado.
 
CLÚSIA - (Clusia fluminensis) - Deatalhe da folha
CLÚSIA - (Clusia fluminensis)
CLÚSIA - (Clusia fluminensis)
FLORES: De coloração branca, despontam na primavera / verão, são dioicas (apresentam flores masculinas e femininas separadas).

FRUTOS: Tem formato de cápsula ovoide que quando maduro, abre expondo muitas sementes que são bastante apreciadas por pássaros.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, regar 2 a 3 vezes por semana.

CLIMA: Quente

PODA: Se desejar que não adquira porte arbóreo, ela deve ser podada regularmente.

CULTIVO: Para plantio da muda, abra uma cova de no mínimo o dobro do tamanho do torrão.

FERTILIZAÇÃO: Aplique esterco de gado bem curtido ou composto orgânico, incorporado na terra retirada da cova, por ocasião do plantio.

UTILIZAÇÃO: Bastante utilizada, principalmente em vasos colocados em terraços e ambientes internos com boa iluminação. Nos jardins de forma isolada ou em conjunto, como cercas vivas e renques rústicos.

PROPAGAÇÃO: Por alporque, estaca e semente.

PREÇO: A muda estava sendo comercializada por R$ 35,00 em Holambra / SP. 

CLÚSIA - (Clusia fluminensis) - Muda comercializada.
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP no  "Paraiso Garden" e no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP.