16 de jun. de 2012

CONFREI - ( Symphytum officinale )

Herbácea rizomatosa.
CONFREI - Symphytum officinale
 NOME CIENTÍFICO: Symphytum officinale.

NOME POPULAR: Confrei, consólida, consólida-maior, erva-do-cardeal, leite-vegetal-da-rússia, capim-roxo-da-rússia, orelha-de-asno, orelha-de-burro.

SINONÍMIA: Consolida majoris.

FAMÍLIA: Boraginaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

Nota: Apesar de perene, é feita a renovação da lavoura, geralmente no quarto ano, durante o inverno.

ORIGEM: Rússia.

PORTE: Chega atingir 90 cm de altura.

FOLHAS: De formato lanceolado ou oval, e superfície ligeiramente ondulada, coloração verde médio, despontam praticamente ao nível do solo com tamanhos maiores,  na parte superior o tamanho é menor. Estão cobertas de pelos que podem causar irrirtação quando tocadas.

CONFREI - Symphytum officinale - Detalhe da folha - página (face) superior
CONFREI - Symphytum officinale - Detalhe da folha - página (face) inferior
FLORES: São de coloração amarela, creme ou violáceas, reunidas em forma de ramalhetes.

Detalhe da Flor
FRUTOS: Composto de quatro aquênios.

TRONCO: Apesar de não aparentes são eretos e tem superfície áspera.

RAÍZES: De coloração escura e com sistema radicular vigoroso.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra

ÁGUA: Prefere solo úmido, apesar de tolerar seca

CLIMA: Temperado.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: Bastante rústica, de fácil cultivo, prefere solo solto, de textura areno-argiloso, rico em matéria orgânica. A colheita das folhas são feitas, de 2 em 2 meses a partir do 4º mês e os rizomas após 1 ano e meio, de preferência durante o inverno..

FERTILIZAÇÃO: Na preparação do local, incorpore bem no solo, com pelo menos 40 cm de profundidade, esterco de curral ou de aves, sempre bem curtidos, composto orgânico ou húmus de minhoca.

UTILIZAÇÃO: Principalmente como planta medicinal, mas também usada como ornamental.

PROPAGAÇÃO: Através da divisão de touceiras ou rizomas ( parte basal da planta que fica no solo)

PLANTA MEDICINAL: Rizoma, raiz e folhas adultas (as novas são tóxicas), são utilizadas no tratamento de vários problemas de saúde, devem ser usadas  apenas externamente. Suas propriedades medicinais são conhecidas desde a Grécia Antiga.

PLANTA TÓXICA:  O uso interno em dosagens erradas podem causar sérios problemas, podendo provocar intoxicação do fígado, irritações gástricas e câncer.



FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, em Nova Odessa / SP, para maiores informações clique na figura na margem direita do blog.
A foto da flor é da healthmad.com, será substituída quando fotografar uma planta florida.

15 de jun. de 2012

QUIPÁ - ( Tacinga inamoena )


Quipá -Tacinga inamoena

NOME CIENTÍFICO: Tacinga inamoena.

NOME POPULAR: Quipá, guibá, guipá, palmatória, palmatória-miúda.

SINONÍMIA: Opuntia inamoena, Platyopuntia inamoena.

FAMÍLIA: Cactaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil - região árida da caatinga do nordeste do Brasil.

PORTE: Em torno de 15 cm de altura.

FOLHAS:De coloração verde-médio, são achatadas e arredondadas, como pode ser vista na foto abaixo.

Quipá -Tacinga inamoena

FLORES: De coloração alaranjada, bastante vistosa, despontam principalmente durante o inverno.

Detalhe da flor
TRONCO: Caule procumbente (rastejante).

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Regar 1 vez por semana, suporta solo mais seco.

Nota: Os cactos não gostam de solos que acumulem água, o que irá apodrecer suas raízes, regue logo pela manhã de forma que a planta absorva a quantidade de água que precisa e a restante possa evaporar.

CLIMA: Prefere clima quente e seco.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: Aprecia solo arenoso. Se for plantar no jardim o local tem que ter ótima drenagem, de forma que não consiga reter água. Sugestão de mistura para vasos e troca de solo: 2 partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Aplique NPK, fórmula 14-14-08, sendo uma colher para vasos pequenos a 3 para vasos grandes,  sempre ao redor do caule, nunca junto a ele.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhoso em jardins rochosos, fazendo composição com outras suculentas.

PROPAGAÇÃO: Estacas caulinares.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, em Nova Odessa / SP, link do local na margem direita do blog.
A foto da flor é da cactus-art biz, que será substituída tão logo consiga fotografar.

14 de jun. de 2012

PAINEIRINHA-VERMELHA - ( Spirotheca passifloroides )

PAINEIRINHA-VERMELHA - (Spirotheca passifloroides)
NOME CIENTÍFICO: Spirotheca passifloroides.

NOME POPULAR: Paineirinha-vermelha ,mata-pau, mata-pau-de-espinho,.

FAMÍLIA: Bombacaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil (Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina).

Nota: Encontrada em florestas ombrófilas (regiões de elevada pluviosidade) densas.

PORTE: Chega atingir 9 metros de altura.

FOLHAS: Folhas compostas por 6 a 7 folíolos, de coloração verde-escura, com nervura central bem definida.

PAINEIRINHA-VERMELHA - (Spirotheca passifloroides) - Detalhe das folhas

FLORES: Bastante vistosas, floresce durante o inverno, quando a árvore fica praticamente sem folhas.

Detalhe da florada
FRUTOS: São cápsulas deiscentes e contém muitas sementes, envolvidas por uma pluma de coloração bege-avermelhada. Frutifica na primavera.

Nota: Deiscentes (se abrem para liberar as sementes).

TRONCO: Liso, com até 30 cm de diâmetro, com ramos providos de espinhos.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, regar de 2 a 3 vezes por semana.

CLIMA: Subtropical.

PODA: Não necessária, mas quando jovem pode ser realizada poda de formação, com a retirada de brotações laterais, até  a planta atingir 2 metros de altura, também ramos secos e mal formados devem ser cortados.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica, até que ela se estabeleça no local definitivo, procure manter o solo sempre úmido, mas não encharcado.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda para uma cova de 40 X 40 misture bem na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado sempre bem curtido ou composto orgânico. Se for de frango, ou húmus de minhoca aplique cerca 7 litros.

UTILIZAÇÃO: Bastante ornamental, de florada espetacular, ainda é pouco explorada pelos paisagistas. Pode ser utilizada em parques e jardins.

Nota: Também é indicada para o reflorestamento e áreas degradadas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP. O endereço está na margem direita do blog.
A foto da florada é de Maria (Flickr) que será substituída quando fotografar a árvore florida.

13 de jun. de 2012

FIGUEIRA-RASTEIRA - ( Ficus montana )


Figueira-rasteira - ( Ficus montana )

NOME CIENTÍFICO:  Ficus montana .

Nota: Existe cultivares desta espécie, com folhas de formatos e cores diferentes.

NOME POPULAR: Figueira-rasteira, Oakleaf Fig.

FAMÍLIA: Moraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Insulíndia (Arquipélago Malaio).

PORTE: Planta rasteira que atinge cerca de 2 metros de comprimento.

FOLHAS: De coloração verde-escura brilhante , e verde-clara quando jovens, tem margens irregularmente lobadas e base arredondadas.

Figueira-rasteira - ( Ficus montana ) - Detalhe das folhas
Nota: O seu nome popular em inglês “Oakleaf Fig”, onde Oak=carvalho, leaf=folha, se refere ao formato de suas folhas, que são semelhantes ao do carvalho.

FLORES: Produz flores unissexuais, sem destaque ornamental.

FRUTOS: Aquênios (fruto seco, indeiscente, ou seja, que não abrem para liberar sementes), de coloração verde e amarelos quando maduros.

LUMINOSIDADE: Sombra ou meia-sombra.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, regar de 2 a 3 vezes por semana.

CLIMA: Quente e úmido. Não tolera frio intenso.

PODA: Não necessária, mas  dependendo do local cultivado, folhas secas e ramos devem ser retirados com finalidade estética e contenção.

CULTIVO: De crescimento lento, aprecia solo rico em matéria orgânica.

UTILIZAÇÃO:  Fica maravilhoso quando utilizada como forração e também em ambientes internos em ambientes com bastante luz.

PROPAGAÇÃO:  Por estaquia.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa, o link do local, está aqui no blog no lado direito, é só clicar na figura.

12 de jun. de 2012

DORME-DORME - ( Neptunia plena )


Erva aquática flutuante.
DORME-DORME - ( Neptunia plena )
NOME CIENTÍFICO: Neptunia plena.

NOME POPULAR: Dorme-dorme, jurema-d’água.

Nota: A planta recebeu este nome popular, porque suas folhas durante a noite, quando tocadas, ou mesmo pelo movimento da água, se fecham.

FAMÍLIA: Fabaceae - Mimosaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Américas (Norte, Central e Sul).

PORTE: Em torno de 30 cm de altura.

FOLHAS: Compostas, bipinadas, dispostas em pares opostos.

DORME-DORME - ( Neptunia plena ) - Detalhe das folhas
 FLORES: De coloração amarela, despontam principalmente no verão.

DORME-DORME - ( Neptunia plena ) - Detalhe da flor
FRUTOS: Folículos (frutos que quando secos, se abrem numa só fenda).

TRONCO: Formada por densas hastes entrelaçada, que principalmente na época das chuvas se deslocam em partes, indo se acomodar em novos locais.

LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.

ÁGUA: Planta aquática.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido.

PODA: Se desejar que ela não se alastre, deve ser cortada e descartada estas partes em local apropriado.

Nota: No caso de infestações e o desejo de efetuar a retirada total, o método mais adequado é a remoção de toda planta puxando manualmente para fora, esta operação deve ser repetida até que cesse a rebrota.

CULTIVO: Planta aquática bastante rústica, que pode ser cultivada em solos encharcados e superfícies de água. Prefere locais que tenham de 30 a 80 cm de profundidade.  É considerada uma erva daninha, que pode proliferar de forma vigorosa.

FERTILIZAÇÃO: Não recomendada, principalmente  se no local conter peixes.

UTILIZAÇÃO: Nas margens de cursos d’água, lagos, tanques.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e divisão de planta.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP. O endereço do local, com maiores informações estão na margem direita deste blog.

10 de jun. de 2012

PALMEIRA-SATRANA, LALA-PALM - ( Hyphaene coriacea )


LALA PALM - ( Hyphaene coriacea )
PALMEIRA-SATRANA - ( Hyphaene coriacea )

NOME CIENTÍFICO: Hyphaene coriacea.


Nota: Hyphaene, derivado do grego hifinein, significa para tecer, referente a utilização de suas  fibras para essa finalidade. Coriacea significa grossa, referente principalmente a suas folhas.

NOME POPULAR:  Palmeira-satrana, lala palm.


SINONÍMIA: Hyphaene baronii, Hyphaene hildebrandtii.


FAMÍLIA: Arecaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sul da África.

PORTE: Até 6 metros de altura, mas em seu habitat natural atinge alturas maiores.

FOLHAS: Grandes, no formato de mãos, bastante robustas, grossas e atraentes, sua base é espinhosa, de coloração que varia de um verde azulado a verde-acinzentado, dispostas em espiral, chegam a medir 1,5 metros de diâmetro.

FLORES: Inflorescência, de coloração esbranquiçada,  surgem entre as folhas, ramificadas e pendentes, são dioicas (separadas macho e fêmea), a masculina é mais ramificada que a feminina. Florescem no verão.

FRUTOS: Antes de cair, ficam presos durante longo período na planta, tem formato de pera e coloração marrom, medem cerca de 6 cm e são comestíveis, muito apreciados pela fauna, como macacos, morcegos e elefantes, que ajudam na dispersão das sementes.

TRONCO:  Atingem em média 40 cm de diâmetro e são revestidos pela base das folhas que caem.
Caule PALMEIRA-SATRANA, LALA-PALM - ( Hyphaene coriacea )
PALMEIRA-SATRANA - ( Hyphaene coriacea ) - Detalhe do caule
Nota: Os caules ou troncos das palmeiras tem o nome especial de estipe ou estípite.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Preferem solos úmidos, mas não encharcados, regar de 2 a 3 vezes por semana, com maior quantidade nos meses de temperatura mais quente e menos nos mais  frios.

CLIMA: Tropical, não tolera frio intenso.

PODA: Não necessária, mas se desejar podem ser retiradas folhas secas.

CULTIVO: De crescimento bastante lento, prospera na maioria dos tipos de solo, mas prefere solos arenosos rico em matéria orgânica. Os maiores cuidados são quando a planta ainda é jovem, depois de adulta eles podem  são dispensados.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misturar bem na terra retirada da cova, composto orgânico ou esterco animal muito bem curtido.

UTILIZAÇÃO: Fica espetacular em grandes jardins, pois apesar de ter crescimento lento, quando adulta irá precisar de no mínimo 3 metros de diâmetro de área. Na África, suas folhas, frutos e seiva são utilizados para diversas finalidades.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, que demoram em germinar.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP, onde ela pode ser apreciada bem de perto, assim como outras maravilhosas plantas. 

9 de jun. de 2012

TATARÉ, JACARÉ - ( Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier )


Árvore nativa, espinhenta, de copa larga e bastante ramificada.
 TATARÉ - Chloroleucon tortum
NOME CIENTÍFICO: Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier.

NOME POPULAR: Tataré, jacaré, jurema, angico-branco, vinhático-de-espinho.

SINONÍMIA: Pithecellobium tortum,  Cathormion tortun.

FAMÍLIA: Fabaceae – Mimosoideae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil – Costa Atlântica.

PORTE: Chega atingir 12 metros de altura.

FOLHAS: Compostas, bipinadas, com 3 pares de pinas, cada uma com até 8 pares de folíolos oblongos.

 TATARÉ - Chloroleucon tortum - Detalhe das folhas bipinadas

FLORES: Floresce no verão, tem coloração branca-amarelada, tem formato de um pequeno pompom.

FRUTOS: A maturação ocorre no final do inverno / início da primavera, tem formato espiral e  produz  sementes com tamanho de 0,5 cm. É conhecida popularmente como "orelha de macaco".

 TATARÉ - Chloroleucon tortum - Detalhe do fruto ainda verde.
 TRONCO: De coloração branca-acinzentada, chega a medir cerca de 50 cm de diâmetro, tem casca fina, descamante e formato tortuoso.

 TATARÉ - Chloroleucon tortum - Detalhe do tronco com casca descamante
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Regar de forma moderada 1 vez por semana.

CLIMA: Aprecia clima subtropical. Não tolera frio intenso.

PODA: Não necessária, mas pode ser realizada poda de formação, retirando ramos secos e mal formados e brotações laterais.

CULTIVO: Aprecia solo arenoso, com a presença de matéria orgânica. Só depois de adulta começa adquirir troncos tortuosos, o que demora mais de 5 anos.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, incorpore um pouco de esterco animal muito bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Com seus galhos retorcidos e tronco descamante, conferem a esta árvore, um aspecto diferente, chamando atenção a todos que por ela passam, fica maravilhosa em grandes jardins.

Nota: O pintor e paisagista modernista Burle Marx, foi responsável pela colocação desta árvore nativa em nossos jardins.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, a emergência ocorre em menos de 1 mês, mas é baixa.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, em Nova Odessa / SP.  O endereço do local está na margem direita deste blog.

VIDEO: Veja no site “Um pé de que?”, com Regina Casé: