2 de jun. de 2013

PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )



PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )
NOME CIENTÍFICO: Macrozamia moorei.



Nota: O nome “moorei” foi dado em homenagem ao Charles H. Moore, primeiro superintendente do Jardim Botânico de Sydney - Austrália em 1881.


NOME POPULAR: Palma-zamia, Palm Zamia.



FAMÍLIA: Zamiaceae.



Nota: Esta família tem cerca de 10 gêneros e 200 espécies. São semelhantes a palmeiras ou a samambaias, alguns sistemas de classificação a incluem como Cycadaceae, mas trabalhos mais recentes a colocam na família Zamiaceae, pela ausência de nervura central nos folíolos e um megastróbilo (inflorescência - folha fértil), bem desenvolvido.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Queensland - Austrália.



PORTE: Pode atingir cerca de 8 metros de altura, mas em média é encontrada com 2 a 3 metros.



Nota: No local a ser cultivada deve ser prevista um diâmetro de até 3 metros de largura, que será o espaço que a planta irá atingir no futuro.



FOLHAS: Composta, pinadas, de coloração verde escura, chegam a medir cerca de 2,5 metros de comprimento, com pecíolos com muitos espinhos, tendo cada folha  120-220 folíolos, sendo que cada um com 20-35 cm de comprimento e 5-10mm de largura.



FRUTOS: Existe plantas masculinas e femininas, muitas vezes a planta macho pode ter cones antigos anexados.

PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )

TRONCO: Chega a medir de 50-80 cm de diâmetro.


PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei )


LUMINOSIDADE: Meia-sombra ou sol pleno.



ÁGUA: Regar de forma moderada, de 1 a 2 vezes por semana, desde que o solo tenha boa drenagem.


CLIMA: Tropical e subtropical úmido. Tolera clima quente e invernos, desde que não sejam muito rigorosos, com temperaturas muito baixas.



PODA: Não necessária, apenas por finalidade estética, folhas secas podem ser cortadas.



CULTIVO: Prefere solos argilo-arenoso que tenham boa drenagem, é uma planta de baixa manutenção.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente em relação a adubo.



UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa quando utilizada de forma isolada em jardins, ou fazendo composição com outras plantas ornamentais.


PROPAGAÇÃO: Por sementes.



Nota: Em seu habitat natural as sementes são disseminadas por animais, que se alimentam do fruto feminino e dispersam através de suas fezes.


PALMA-ZAMIA, PALM ZAMIA - ( Macrozamia moorei ) - Placa de identificação no Jardim Botânico de Barcelona


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.

1 de jun. de 2013

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica )

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Detalhe do tronco

NOME CIENTÍFICO: Pistacia atlântica.


NOME POPULAR: Carvalho-pistache, turpentine-tree, turebinth-tree, (ingles) , térébinthe, pistachier-térébinthe, (francês), tarpentinpistazie, terpentinbaum, (alemão), tereterebinto, pistacchio-terebinto, corno-frassano, scotano-campestre, pistacchio-giallo, (italiano),almácigo, mount-atlas-mastic (espanhol).



SINONÍMIA: Pistacia mutica, Terebinthus atlanticus.



FAMÍLIA: Anacardiaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Norte da África.



Nota: É encontrada em todas as Ilhas Canárias, no Irã e ao norte do Saara.



PORTE: De 7-12 metros de altura, formando uma copa densa.



Nota: Árvore de crescimento lento, podendo viver mais de 1.000 anos, para atingir um tronco com diâmetro de 1 metro, leva cerca de 200 anos.



FOLHAS: Em áreas mais frias as folhas caem no inverno, tem coloração verde-médio, são brilhantes na página (lado) superior, pinadas com 5-9 folíolos em cada folha, os folíolos tem forma de lança.

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Detalhe das folhas com seus 5 a 7 folíolos.

FLORES: Em cachos soltos, ocorrem no verão, com flores masculinas e femininas em árvores diferentes. São pequenas e tem coloração verde.



FRUTOS: No formato de ervilhas, medindo cerca de 6 mm, de coloração vermelha-azulada.
CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica )

TRONCO: Ereto e robusto, com casca bastante rugosa.


CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Detalhe do tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Não é exigente. O solo deve ser mantido levemente úmido, quando a planta for jovem, depois de adulta ela resiste a estiagens prolongadas.



CLIMA: Mediterrâneo, com inverno moderado e verão quente e seco, podendo atingir temperaturas máximas de 30º C e mínimas de 0º C



PODA: Não necessária, apenas quando jovem fazer poda de condução, retirando brotações laterais, galhos secos e mal formados.



CULTIVO: Bastante rústica, não é muito exigente em relação ao solo,



Nota: Por apresentar características de grande resistência a condições climáticas, deve se ter muito cuidado de não plantar em áreas de plantas nativas, pois ela irá competir com elas e certamente irá “ganhar o jogo” e aos poucos acabando com elas.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente. Por ocasião do plantio para uma cova de 40 X 40 cm aplique cerca de 10 colheres de sopa de NPK 10-10-10, bem misturado a terra retirada.



UTILIZAÇÃO: Nas ruas das cidades do Mar Negro é utilizada como planta ornamental, serve para conter erosão, fortalecendo o solo, sendo portanto muito utilizada em reflorestamento de encostas áridas para conter deslizamento de terras.


PROPAGAÇÃO: Por sementes.



PLANTA MEDICINAL: Várias partes da planta são utilizadas na preparação de remédios para cura de diversas enfermidades.



PLANTA TÓXICA: Como qualquer planta de uso medicinal a dosagem deve ser administrada de forma correta, para não ter reações contrárias ao da cura.

CARVALHO-PISTACHE - ( Pistacia atlântica ) - Placa de Identificação no J. Botânico de Barcelona

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona.

31 de mai. de 2013

EUPHORBIA RESINIFERA

EUPHORBIA RESINIFERA
NOME CIENTÍFICO: Euphorbia resinifera.

Nota: Justamente por esta planta, o nome “Euphorbia” foi dado em homenagem ao médico Euphorbus, que descobriu propriedades medicinais nela.

SINONÍMIA: Euphorbia sansalvador.

FAMÍLIA: Euphorbiaceae.

Nota: Embora pareça com um cacto, não são da mesma família, ela pertence a família Euphorbiaceae, formada por mais de 200 gêneros, com cerca de quase 6.000 espécies.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Marrocos.

PORTE: Em torno de 60 cm de

FLORES: Pequenas flores de coloração amarela.
 
EUPHORBIA RESINIFERA
TRONCO: É formada por hastes eretas, suculentas, com quatro faces, parecidas com um cacto, possui pares de espinhos, com cerca de 6mm, que estão com espaçamento de cerca de 1cm de distância entre elas.

EUPHORBIA RESINIFERA
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Regue de forma moderada, uma vez por semana.

CLIMA: Prefere clima ameno e tolera frio não intenso.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: De fácil cultivo, dispensam maiores cuidados, precisa de solo que tenha boa drenagem, forma aglomerados que chegam atingir 2 metros de diâmetro.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar conforme tamanho da planta de 1 a 3 colheres de sopa de NPK fórmula 10-10-10, ao redor do caule (nunca junto a ele), incorporar levemente e regar em seguida.

UTILIZAÇÃO: Em "jardins de pedra" e em vasos.

EUPHORBIA RESINIFERA
PROPAGAÇÃO: Por estacas, antes de plantar deixe secar o corte por cerca de 1 semana, se for plantada de imediato a planta irá apodrecer e não irá criar raízes.

Nota: Utilize luvas e óculos de segurança, não deixe a seiva ter contato com nenhuma parte do seu corpo.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, estudos estão sendo feitos para uso como analgésico.

PLANTA TÓXICA: A espessa seiva leitosa, de coloração branca conhecida como látex (resina) é bastante venenoso, causando sérias irritações na pele, portanto a planta deve ser manuseada com luvas e óculos de segurança.
 
EUPHORBIA RESINIFERA
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona.