14 de jul. de 2013

SANTOLINA, LAVANDA-ALGODÃO - ( Santolina chamaecyparissus )

SANTOLINA, LAVANDA-ALGODÃO - ( Santolina chamaecyparissus )

NOME CIENTÍFICO: Santolina chamaecyparissus.



Nota: Diversas cultivares foram produzidas, sendo algumas de pequeno porte.

                    
NOME POPULAR:Santolina, lavanda-algodão, guarda-roupa, roquete-dos-jardins.

                    

SINONÍMIA: Santolina incana.

                    

FAMÍLIA: Asteraceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



Nota: Após alguns anos a planta perde o vigor inicial e precisa ser replantada.



ORIGEM: Oeste e centro do Mediterrâneo.



PORTE: Planta arbustiva a sub arbustiva, com média de 50 cm de altura (varia de 30 a 90 cm).



FOLHAS: Estreitas, pontiagudas, de coloração verde acinzentadas, perfumadas, lembram as folhas dos ciprestes.

SANTOLINA, LAVANDA-ALGODÃO - ( Santolina chamaecyparissus ) - Detalhe das folhas

FLORES: As inflorscêencias são delicadas, de coloração amarelo brilhante, perfumadas, floresce no verão. 


SANTOLINA, LAVANDA-ALGODÃO - ( Santolina chamaecyparissus ) - Detalhe das flores

TRONCO: Bastante ramificada, chega a formar moitas densas.



LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Prefere solo ligeiramente úmido, mas nunca encharcado, regar conforme necessidade, de forma bem moderada, de 1 a 2 vezes por semana. Tolera períodos pequenos de estiagem.


CLIMA: Clima de clima ameno.



PODA: Para estimular novas brotações e manter um aspecto arredondado e deixá-la bastaste ornamental.



CULTIVO: Planta bastante rústica, gosta de solos arenosos, ricos em matéria orgânica. Sugestão de mistura para vasos: 01 parte de terra comum de jardim, 1 parte de areia grossa de construção e 1 partes de composto orgânico.                                   



FERTILIZAÇÃO: Aplicar de 1 a 3 colheres de sopa (conforme tamanho da planta), de NPK, fórmula 04-14-08 ao redor do caule, nunca junto a ele, incorporar levemente ao solo e regar em seguida.



UTILIZAÇÃO: Na demarcação de caminhos e canteiros, maciços e bordaduras, em vasos. Depois de secas em arranjos florais e colocadas em armários e bibliotecas para repelir insetos, daí um de seus nomes populares “guarda-roupa”. Também é usada na indústria de cosméticos e perfumaria.



PROPAGAÇÃO: Por sementes, estacas e divisão da ramagem com raiz.



PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais sendo utilizada como remédio para combater parasitas intestinais.

SANTOLINA (Santolina chamaecyparissus) - Detalhe da placa de identificação da planta no Jardim Botânico de Barcelona

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.

12 de jul. de 2013

FIGUEIRA-DO-INFERNO - ( Euphorbia piscatoria )



FIGUEIRA-DO-INFERNO - ( Euphorbia piscatoria ) -
NOME CIENTÍFICO: Euphorbia piscatoria.


NOME POPULAR: Figueira-do-inferno.




SINONÍMIA: Tithymalus piscatorius.

FAMÍLIA: Euphorbiaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Espécie endêmica da Ilha da Madeira, também encontrada na Ilha do Porto Santo e Ilhas Desertas.
PORTE: Até 1,75 metros de altura.


FOLHAS: Dispostas no ápice dos ramos, glaucas (de coloração verde pálido azulado), sésseis (sem pecíolo ou haste), medindo de 2,5 a 7 cm de comprimento, de formato linear-lanceoladas ou linear-oblongas, caducas (caem) no verão.
 

FIGUEIRA-DO-INFERNO - ( Euphorbia piscatoria ) - Detalhe das folhas

FLORES: De coloração amarelo-esverdeada, reunidas numa inflorescência umbelada (com muitas flores inseridas na mesma altura do eixo principal), podendo ser simples ou compostas.



FRUTOS: De casca lisa e coloração avermelhada.

FIGUEIRA-DO-INFERNO - ( Euphorbia piscatoria )

TRONCO: Arbusto de caule suculento, bastante ramificado.



LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.



ÁGUA: Suporta solo mais seco, regar uma vez por semana se necessário.


CLIMA: Aprecia clima subtropical com temperaturas entre 18 a 24ºC.



PODA: Não necessária, mas pode ser feita de preferência após a frutificação.



CULTIVO: Não é exigente em relação ao tipo de solo, mas eles devem ter boa drenagem.



UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa de forma isolada, em pequenos conjuntos ou fazendo composição com outras plantas em jardins rochosos.
FIGUEIRA-DO-INFERNO - ( Euphorbia piscatoria ) -
PROPAGAÇÃO: Por estaquia dos segmentos.



PLANTA TÓXICA: Seu látex pode provocar queimaduras e até cegueira se atingir os olhos.



Nota: A seiva desta planta era usada por pescadores para atordoar peixes e facilitar pesca.



FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.
FIGUEIRA-DO-INFERNO - ( Euphorbia piscatoria ) - Placa de identificação no Jardim Botânico de Barcelona

10 de jul. de 2013

MEU CANTINHO VERDE - 900.000 VISITAS

Olá amigos!

Nesta data o Blog atingiu a marca de 900.000 visitas.
São pessoas de mais de 7.600 cidades de 160 países do mundo.
Cerca de 92% são do Brasil, seguidos de Portugal, Estados Unidos, Espanha, França, Japão, Alemanha, Argentina, Itália, Suíça, etc.

Postagens: 663
Comentários publicados: 3.167.
Seguidores: 531
Visitas / dia: quase 2.000.

Gostaria de agradecer a todos visitantes.
Peço um pouco de paciência e desculpa pela demora em responder as mensagens enviadas.
Tem muitas postagens que precisam passar por revisão, e estou fazendo sempre que me sobra algum tempo.
Gostaria de agradecer os parceiros que tem acreditado no meu trabalho.

Um abração a todos!



Meu Cantinho Verde

9 de jul. de 2013

BOOBIALLA - ( Myoporum tetrandrum )



BOOBIALLA - ( Myoporum tetrandrum )
NOME CIENTÍFICO: Myoporum tetrandrum.


NOME POPULAR: Boobialla.


SINONÍMIA: Myoporum serratum.



Nota: Existe uma discussão sobre a espécie tratando Myoporum serratum como sinônimo de Myoporum insulare.



FAMÍLIA: Myoporaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Austrália.



PORTE: Arbusto de até 4 metros de altura.



FOLHAS:De coloração verde-médio, tem bordas serrilhadas.
 

BOOBIALLA - ( Myoporum tetrandrum )- Detalhe das folhas

FLORES: São hermafroditas (possuem ambos os órgãos masculino e feminino), pequenas, agrupadas na ponta dos ramos.

 
BOOBIALLA - ( Myoporum tetrandrum )

FRUTOS: Pode ser consumido cru ou cozido, mas aconselha-se preocupação por ter possível toxidade se consumido em grande quantidade.



LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Regar uma vez por semana de forma moderada, a planta não tolera encharcamento, depois de adulta só em caso de estiagens muito prolongadas.


CLIMA: Mediterrânico, com verões quentes e invernos frio e chuvoso.



PODA: Não necessária, fazer poda de formação retirando ramos secos e mal formados.



CULTIVO: De fácil cultivo, não é muito exigente em relação ao tipo de solo, desde que tenham boa drenagem, resistente a maresia.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente. Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 cm aplicar cerca de 10 colheres de NPK, fórmula 10-10-10, bem misturada a terra retirada.



UTILIZAÇÃO: Fica bonita de forma isolada, em pequenos grupos e cerca-viva.


BOOBIALLA - ( Myoporum tetrandrum )
PROPAGAÇÃO: Por sementes postas para germinar no final da primavera ou início do verão e estacas de 5 a 10 cm.



PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais.



PLANTA TÓXICA: Como todas as plantas medicinais, a dosagem e forma de consumo deve sempre ter aconselhamento de um profissional competente, para não se obter um efeito contrário ao desejado.
 
BOOBIALLA - ( Myoporum tetrandrum ) - Identificação da planta no Jardim Botânico de Barcelona

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico de Barcelona - Espanha.