9 de mar. de 2014

ROSÁRIO, COLAR-DE-PÉROLAS - ( Senecio rowleyanus )




ROSÁRIO, COLAR-DE-PÉROLAS - ( Senecio rowleyanus )

NOME CIENTÍFICO: Senecio rowleyanus.

NOME POPULAR: Rosário, colar-de-pérolas, pérola-verde, ervilhas-da-sorte.

FAMÍLIA: Asteraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

Nota: Apesar de perene, a planta perde o vigor inicial devendo ser replantada a cada dois anos.

ORIGEM: África.

PORTE: As hastes pendentes podem atingir 1 metro de comprimento

FOLHAS: De formato esférica, são parecidas com ervilhas.
 
ROSÁRIO, COLAR-DE-PÉROLAS - ( Senecio rowleyanus )
FLORES: Pequenas, brancas, com estames de coloração púrpura, floresce na primavera e o perfume lembra ao da canela.
 

LUMINOSIDADE: Meia-sombra.

ÁGUA: Aprecia substrato úmido, mas não encharcado, regar de forma moderada, 1 vez por semana, podendo passar para duas nas épocas de clima mais quente

CLIMA: Quente e seco a ameno.

PODA: Devem ser feitas podas para renovação de folhagem.

CULTIVO: Deve ser cultivado em substrato arenoso. Sugestão de mistura: 2 partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar NPK, fórmula 10-10-10, 1 colher de sopa ao redor do caule nunca junto a ele.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em cestas suspensas e jardineiras.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e estaquia de ramos.

PREÇO: Em Holambra - SP, o vaso (CA13), estava sendo comercializado por R$ 3,15.
 
ROSÁRIO, COLAR-DE-PÉROLAS - ( Senecio rowleyanus )
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP.

23 de fev. de 2014

FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADA

lagarta em palmeiras
FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADAS

FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADAS


Lagarta em palmeiras
FOLHAS DE PALMEIRAS E COQUEIROS CORTADAS -
Brassolis sophorae


Olá amigos, Boa Noite.
Vejam o que diz o pesquisador Édson Possidônio Teixeira


Brassolis sophorae e Brassolis astyra:
 pragas de palmeiras e coqueiros
 


Brassolis sophorae e B. astyra, são borboletas, têm hábito crepuscular e durante o dia escondem-se nas próprias plantas hospedeiras ou em outras plantas. As lagartas dessas borboletas, em certas ocasiões, tornam-se verdadeiras pragas das palmeiras e dos coqueiros, plantas de grande valor econômico do ponto de vista ornamental e industrial. Vivem em toda extensão da América do Sul, possivelmente porque a região é mais rica em palmeiras. De acordo com a literatura, Brassolis astyra é mais difundida que a B. sophorae.
Os ovos são colocados em grupo, em número que pode ultrapassar a 200, na face inferior dos folíolos, e às vezes, sobre os frutos e no estipe; o período de incubação dos ovos varia de 20-25 dias. As lagartas apresentam comportamento gregário e têm hábito noturno, abrigando-se em casulo (um ou mais) que tecem unindo os folíolos com fios de seda; ciclo larval em torno de 150 dias. Terminada a fase de lagarta (em torno de 150 dias) abandonam a planta hospedeira, ocasião em que é comum encontrá-las em grande número pelas calçadas e gramados em busca de um local como paredes, muros e mesmo árvores onde se fixam e crisalidam. A fase de crisálida pode variar de 15 a 20 dias, findo os quais eclodem os adultos. No estado de São Paulo a presença dessas lagartas é notada de setembro-outubro até março; muitas vezes se inicia mais cedo e termina mais tarde. Neste mês de junho, é possível constatar a presença do ataque desses insetos causando danos em algumas praças de Campinas. Além dos danos (desfolha) a presença das lagartas pode ser percebida pela presença de fezes junto às plantas e pelo barulho destas quando caem sobre a vegetação

Borboleta bota ovos nas palmeiras
Mais de 200 ovos


Medidas de controle:


1. Mecânico – coleta dos casulos (ninhos) e destruição das lagartas por esmagamento;

2. Cultural – em áreas com grandes plantios comerciais, catação dos restos da cultura (casca de coco e folhas) pois estes oferecem às lagartas condições à sua crisalidação e proteção contra inimigos naturais;

3. Biológico – pulverização com Beuveria bassiana (fungo), Bacillus thuringiensis (bactéria).


        Na natureza é comum encontrar lagartas parasitadas pela mosca Xanthozona melanopyga (Tachinidae) e por vespinhas (microhimenópteros), estas também como parasita de ovos.
Acredita-se que o aumento do número de ataques nos grandes centros urbanos seja devido às condições desfavoráveis aos inimigos naturais como, por exemplo, poluição.
Além do gênero Brassolis, cita-se o gênero Opsiphanes como praga primária em plantios de dendê em alguns países da América tropical e, no Brasil, como praga secundária do coqueiro e do dendê.
 

15 de fev. de 2014

BIDENS-AMARELO - ( Bidens ferulifolia )


BIDENS-AMARELO - ( Bidens ferulifolia )


NOME CIENTÍFICO: Bidens ferulifolia.

NOME POPULAR: Bidens-amarelo.

FAMÍLIA: Asteraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sul dos Estados Unidos e México.

PORTE: Cerca de 30 cm de altura.

FOLHAS: Com cerca de 8cm de comprimento, são bem recortadas.

FLORES: Parecidas com as margaridas, de coloração amarelo-ouro, florescem principalmente da metade do verão a se prolongam até o outono.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo mantido úmido.

CLIMA: Ameno.

PODA: De tempo em tempo precisa de renovação, pois perde o vigor inicial.

CULTIVO: Bastante rústica e vigorosa, gosta de solo rico em matéria orgânica para melhor desenvolvimento, apesar de prosperar nos mais pobres.

FERTILIZAÇÃO: Na preparação do centeiro, misturar bem na terra esterco animal muito bem curtido, depois de um tempo aplicar NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Bordaduras, jardins de pedra. Fica maravilhosa fazendo composição com outras plantas com flores de coloração diferente

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no stand da Floricultura Úrsula na Hortitec realizada em Holambra.