12 de nov. de 2017
4 de nov. de 2017
CANÁRIO-DA-TERRA - ( Sicalis flaveola L. )
Símbolo da
Seleção Brasileira de Futebol, conhecida como “Seleção Canarinho”
CANÁRIO-DA-TERRA - ( Sicalis flaveola L. ) |
NOME
POPULAR: canário-da-terra-verdadeiro,
canário-da-terra, canário-da-horta, canário-da-telha, canário-chapinha, canário-do-campo,
coroinha, cabeça-de-fogo, canário-do-chão.
NOME
CIENTÍFICO: Sicalis
flaveola L.
Nota: Sicalis do grego = pequeno e flaveola do latim = amarelo.
SUBESPÉCIES: São 5 conhecidas, 2 são brasileiras.
- Sicalis flaveola brasiliensis
- Sicalis flaveola pelzelni
- Sicalis flaveola flaveola.
- Sicalis flaveola valida.
- Sicalis flaveola koenigi.
ORIGEM: América do Sul.
Nota: Também é encontrado em alguns países da América do Sul. Para criação
em cativeiro é necessário licença do IBAMA no Brasil
FAMÍLIA: Thraupidae – Diglossinae.
CANÁRIO-DA-TERRA - ( Sicalis flaveola L. ) |
TAMANHO: 13,5 cm.
PESO: Cerca de 20 gramas.
ALIMENTAÇÃO: Sementes de gramíneas e eventualmente pequenos insetos.
NINHOS: Em forma de uma cestinha, procura lugares protegidos, junção de folhas
de palmeiras, ninhos abandonados (principalmente do joão-de-barro), buracos de
telhas e plantas epífitas.
CANÁRIO-DA-TERRA - ( Sicalis flaveola L. ) |
REPRODUÇÃO: Põe de 4 - 6 ovos que são chocados por 14 a 15 dias.
Nota: Com 1 ano de idade já estão aptos para acasalar, a fêmea pode chocar 4
vezes por ano, podendo totalizar cerca de 20 filhotes / ano. São muito
agressivos na defesa do ninho.
CANÁRIO-DA-TERRA - ( Sicalis flaveola L. ) |
PLUMAGEM: De coloração amarelo-olivácea, com estrias escuras nas costas e perto
das pernas. O macho tem a cabeça alaranjado brilhante.
CANÁRIO-DA-TERRA - ( Sicalis flaveola L. ) |
CARACTERÍSTICAS: Os filhotes machos com 4 a 6 meses de idade já estão cantando e levam em
torno de 18 meses para ter plumagem de coloração amarela dos adultos.
CANÁRIO-DA-TERRA - ( Sicalis flaveola L. ) |
22 de out. de 2017
palmeira-de-saia-da-califórnia - ( Washingtonia filifera )
palmeira-de-saia-da-califórnia - ( Washingtonia filifera ) |
NOME CIENTÍFICO: Washingtonia filifera.
NOME POPULAR: palmeira-de-saia-da-california, palmeira-da-california,
washingtônia-de-saia, palmeira-de-saia.
SINONÍMIA:
FAMÍLIA: Arecaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Estados Unidos, México.
PORTE: Normalmente chega atingir mais de 15 metros de altura, mas são
encontradas em dimensões bem maiores.
FOLHAS: Grandes, em forma de leque, depois de secas não caem, formando uma cobertura em todo tronco.
Nota: Servem de abrigo para passarinhos e outros insetos
FLORES: As inflorescências são compostas de numerosas flores de coloração branco-amareladas.
palmeira-de-saia-da-califórnia - ( Washingtonia filifera ) |
FRUTOS: Drupas de tamanho pequeno, quando maduros tem a coloração roxa / negro.
TRONCO: Simples, de coloração acinzentada, medindo de 60-80 cm de diâmetro.
LUMINOSIDADE: Sol pleno, tolera meia-sombra.
ÁGUA: Gosta de solo ligeiramente úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana, depois de adulta, somente em caso de estiagem muito prolongada.
CLIMA: Prefere clima subtropical quente ou temperado moderado, tolera frio desde que não seja muito intenso.
PODA: Não necessária, mas principalmente em razão de perigo de incêndio, as
folhas mais baixas podem ser retiradas.
CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica que tenha boa drenagem
FERTILIZAÇÃO: Principalmente durante seus primeiros anos de vida, aplicar NPK 10-10-10, de 1 a 5 colheres de sopa (conforme tamanho da planta), sempre ao redor do caule, nunca junto a ele, incorporar levemente ao solo ou substrato, com cuidado para não danificar as raízes, regue em seguida.
UTILIZAÇÃO: Fica muito bonita alinhadas em grandes avenidas e jardins, quando jovem pode ser utilizada em vasos em locais com ótima luminosidade.
PROPAGAÇÃO:
É feita por sementes que germinam em torno de 30 dias.
PRAGAS E
DOENÇAS: Principalmente besouros podem vir a prejudicar e conforme quantidade até matar a planta, devorando seu caule.
IMAGENS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Orto Botânico de Roma
/ Itália.
21 de out. de 2017
CHOCA-BARRADA, MARIA-COCÁ, GATA-VÉIA - ( Thamnophilus doliatus )
CHOCA-BARRADA, MARIA-COCÁ, GATA-VÉIA - ( Thamnophilus doliatus ) - FEMEA |
CHOCA-BARRADA, MARIA-COCÁ, GATA-VÉIA - ( Thamnophilus doliatus ) - MACHO |
NOME CIENTÍFICO: Thamnophilus doliatus.
Significação do nome científico:
thamnos (grego) = arbusto
philos (grego) = que ama, que adora.
Doliatus (latim) = barrado, listrado.
NOME POPULAR: choca-barrada, maria-cocá, chorró-cocá, se-eu-sou-seu-coroné
(em Minas Gerais), gata-véia (no interior paulista).
Nota:
- [Zool.]- Choca é o
nome popular e genérico de várias aves da Ordem Passeriformes.
- Barrado: coberto e revestido de barro, que tem barras ou listras.
FAMÍLIA: Thamnophilidae.
ORDEM: Passeriformes.
Nota: Possui onze subespécies.
TAMANHO: Mede em média, 16
centímetros.
DISTRIBUIÇÃO: No Brasil, na faixa central do País, desde o Paraná até Roraima e o Amapá.
Nota: Também no México à Bolívia, Norte da
Argentina.
ALIMENTAÇÃO: Exclusivamente invertebrados, a caça é feita geralmente na parte central e alta dos arbustos.
REPRODUÇÃO: O ninho, em forma de taça, geralmente é
construído em arbustos fechados e nas bordas de mata. Normalmente a postura é de
dois ovos, levam um período de duas semanas para nascerem. O casal se reveza na
tarefa de alimentar os filhotes. Depois de duas semanas, eles abandonam o
ninho.
PLUMAGEM: A plumagem deste pássaro é digna de
admiração:
Macho: Sua coloração é negra, barrado em todo o
corpo de branco (menos na cabeça) o que lhe confere um dos nomes populares.
Femea: A choca-barrada tem cor pardo-ferrugínea
quase uniforme, com as partes inferiores levemente mais claras, a face estriada
e olhos também claros. Os lados da cabeça são estriados de um pardo-anegrado.
As penas na cabeça são levantadas parecendo um topete.
CANTO: Apresenta um canto melodioso de chamada, com
uma sequência acelerada e depois descendente.
COMPORTAMENTO: Tem boa adaptação em áreas alteradas, não é arisca sendo uma dos
passarinhos que mais se aproxima do ser humano.
IMAGENS: A da fêmea fiz na chácara onde moro em Mogi Mirim / SP, a do macho é da minha amiga Vera da Matta Costa de Campinas / SP.
19 de out. de 2017
TESOURINHA-DO-CAMPO, TESOURA - ( Tyrannus savana )
TESOURINHA-DO-CAMPO, TESOURA - ( Tyrannus savana ) |
NOME POPULAR: tesoura, tesoureira, tesourinha-do-campo
NOME CIENTÍFICO: Tyrannus savana.
FAMÍLIA: Tyrannidae.
ALIMENTAÇÃO: frutos e insetos.
TESOURINHA-DO-CAMPO, TESOURA - ( Tyrannus savana ) |
CORES: Tem um capuz negro,
e dorso cinza uniforme, os machos têm as duas penas da cauda um pouco maiores
que as da fêmea.
REPRODUÇÃO: No Brasil ocorre entre
os meses setembro a dezembro, o ninho tem de 1 a 3 ovos, não é bem feito e é facilmente
derrubada por ventos fortes, a taxa de sucesso é menos que 40%, a incubação
leva em torno de 13 a 14 dias, os pais se revezam na criação dos filhotes, após
15 dias eles deixam o ninho.
AVE MIGRATÓRIA: Se reproduzem da
região central para o sul da América do Sul de setembro a janeiro, migrando
para o norte da América do Sul para passar a temporada de não reprodução.
TESOURINHA-DO-CAMPO, TESOURA - ( Tyrannus savana ) |
SITE DE REFERÊNCIA: http://www.wikiaves.com.br/tesourinha
17 de out. de 2017
MÃE-DE-MILHARES, MOTHER OF THOUSANDS - ( Kalanchoe daigremontiana )
MÃE-DE-MILHARES, MOTHER OF THOUSANDS - ( Kalanchoe daigremontiana ) |
NOME CIENTÍFICO: Kalanchoe daigremontiana.
NOME POPULAR: mãe-de-milhares, mãe-de-muitos, Mother of
Thousands (inglês).
SINONÍMIA: Bryophyllum daigremontianum.
FAMÍLIA: Crassulaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Madagascar.
PORTE: Pode atingir até 1 metro de altura.
FOLHAS: Suculentas, de coloração verde médio / acinzentado, com manchas rochas
na face inferior, mede cerca de 15-20 cm de comprimento, por um pouco mais de 3
cm de largura.
LUMINOSIDADE: Meia-sombra ou sol pleno.
Nota: A luz direta do sol nas horas mais quente do dia em lugares de clima
quente poderá deixar as folhas “queimadas”.
ÁGUA: Como todas as plantas suculentas, como acumulam água, regar 1 vez por
semana, permitindo que o substrato seque quase completamente entre duas regas.
Nota: Nunca deixe água acumulada, porque irá apodrecer as raízes e folhas e
matar a planta.
CLIMA: Aprecia clima quente, não suporta frio intenso.
PODA: Apenas a retirada de ramos secos e desbaste para conter expansão da
planta se achar necessário.
CULTIVO: Utilizar um substrato que tenha boa drenagem e não retenha água,
sugestão: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes
de areia grossa.
FERTILIZAÇÃO: No outono, aplicar NPK 04-14-08 a cada 15 dias,
cerca de 1 a 3 colheres de sopa, conforme tamanho do vaso, incorporar ao
substrato com cuidado para não danificar as raízes da planta e regar em
seguida.
UTILIZAÇÃO: Bastante ornamental, fica muito bonita em vasos e
jardineiras.
Nota: Para cultivar diretamente no solo, é necessário que ele tenha boa
drenagem, o que pode ser conseguido com a substituição de parte dele em profundidade
e largura onde for plantada.
PROPAGAÇÃO: É feita por brotos que nascem nas folhas e ao cair no solo continuam a propagação da espécie.
Nota: A melhor época para fazer mudas é na primavera ou no verão, basta
remover as mudinhas que já estão com pequenas raízes e coloca-las em substrato
adequado, o crescimento é relativamente rápido.
PLANTA TÓXICA: Cuidados especiais com crianças e animais
domésticos, pois todas as partes da planta são baste tóxicas e conforme
quantidade ingerida poderá levar a morte.
PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, sendo utilizada
no tratamento de várias doenças, entre elas o câncer.
Atenção: A utilização da planta para fins medicinais deve ser usada da forma e
dosagem correta, para não ter efeito contrário ao desejado, vejam que é uma
planta tóxica.
PRAGAS E DOENÇAS: Umidade em excesso, causam o
aparecimento de manchas nas folhas, causadas por fungos, para tratar manter a
planta em local arejado e aplicar fungicida que é feito a base de cobre.
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Orto Botânico de Roma
– Itália.
16 de out. de 2017
BELA-SOMBRA, OMBU, OMBÚ-ELEPHANT-TREE - ( Phytolacca dioica L.)
Herbácea de grande porte
BELA-SOMBRA, OMBU, OMBÚ-ELEPHANT-TREE - ( Phytolacca dioica L.) |
NOME CIENTÍFICO: Phytolacca dioica L.
NOME POPULAR: ombu, umbu, bela-sombra, cebolão, maria-mole,
ombú-elephant-tree (em inglês).
Nota: O nome ombu deriva da palavra guarani que significa sombra.
SINONÍMIA: Phytolacca arbórea, Phytolacca populifolia, Pircunia dioica.
FAMÍLIA: Phytolaccaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: América do Sul, região dos pampas (Argentina, Uruguai e Brasil).
Nota: Utilizada como árvore ornamental nos países de clima mediterrânico.
PORTE: Pode atingir de 12 a mais de 20 metros de altura.
FOLHAS: Simples, de 20-25 cm de comprimento, de coloração verde escura e com
brilho na face superior e verde de tonalidade mais clara e esbranquiçada na
face inferior.
BELA-SOMBRA, OMBU, OMBÚ-ELEPHANT-TREE - ( Phytolacca dioica L.) |
BELA-SOMBRA, OMBU, OMBÚ-ELEPHANT-TREE - ( Phytolacca dioica L.) |
FLORES: Medindo até 15 cm de comprimento, se formam em racemos na extremidade dos ramos, são pequenas, com muitos estames e tem coloração esbranquiçada.
FRUTOS: É uma baga de casca amarela, de polpa macia, contendo muitas sementes
que medem cerca de 3 mm de coloração cinza-escuro ou negra.
Nota: Os frutos são apreciados por pássaros.
Frutos: BELA-SOMBRA, OMBU, OMBÚ-ELEPHANT-TREE - ( Phytolacca dioica L.) |
Frutos: BELA-SOMBRA, OMBU, OMBÚ-ELEPHANT-TREE - ( Phytolacca dioica L.) |
TRONCO: Grosso, intumescido na base, medindo cerca de 8-160 cm de diâmetro, bastante
porosa e leve.
Nota: Apesar de ter aparência de uma árvore, na realidade é uma herbácea,
não tem madeira no seu caule.
LUMINOSIDADE: Sol pleno.
ÁGUA: Gosta de solo ligeiramente úmido e não tolera encharcamento, seu
tronco acumula água para resistir a épocas mais secas.
CLIMA: Temperado, resiste geadas.
PODA: Não necessária, apenas retirada de galhos secos e mal formados.
CULTIVO: De fácil cultivo e crescimento rápido.
UTILIZAÇÃO: Bastante ornamental, mas devido às dimensões da
planta, só deve ser utilizada em jardins de médio a grande porte, suas raízes
na busca constante por umidade são bastante agressivas.
Nota: Utilizada em técnicas de bonsai, principalmente devido o engrossamento
do caule junto a base e ao rápido crescimento.
PROPAGAÇÃO: Por sementes, tem elevada taxa de germinação
(cerca de 90%), a emergência acontece em 1 a 2 semanas.
PLANTA TÓXICA: A seiva é tóxica e tem cheiro ruim, com isso a
planta não é atacada por animais herbívoros e insetos.
PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais,
utilizado para dores reumáticas, atrite e como laxativos.
PRAGAS E DOENÇAS: Devido a sua seiva tóxica, a planta
resiste bem a ataque de insetos.
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no
Orto Botânico em Roma / Itália.
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